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Deploy com gestão: ainda assim podemos ter problemas. Mas sem gestão, teremos problemas com certeza.

Esta afirmação está correta?

A primeira resposta que pensamos é sim. Isso porque acreditamos que gestão de mudanças e processos são atividades realizadas nas grandes corporações. A associação ocorre porque sabemos que as grandes empresas possuem diversos sistemas, muitos servidores e um time gigantesco de TI, e que viver sem gestão e processos consolidados é algo impensável para empresas desse porte.

Agora, se associarmos a mesma pergunta às empresas pequenas, onde o ambiente é composto por poucos servidores, algumas aplicações e por um modesto time de TI, a primeira resposta é não.

Mas é aí que nos enganamos!

Já vai longe o tempo em que os sistemas nas empresas, tanto nas grandes quanto nas menores, podiam ficar fora do ar por dias, sem que nada de mais sério acontecesse na continuidade do negócio. Atualmente, o negócio de qualquer empresa estará seriamente comprometido se, por apenas algumas horas, elas ficarem sem acesso à internet, e-mail ou com seu sistema de gestão de clientes e de produção fora do ar.

Hoje, as necessidades de mudança no ambiente e, principalmente, nas aplicações, acontecem todos os dias. O mercado está cada dia mais rápido e, para se manterem vivas, as corporações e seus negócios precisam caminhar tão rapidamente quanto ele.

Se já não bastasse o estresse do dia a dia para manter tudo funcionando e disponível 7×24, as áreas de negócio para atenderem a demanda do mercado solicitam novas aplicações e alterações nas já existentes diariamente. Tudo é para ontem e com um nível de pressão assustador.

Para atender a velocidade do negócio, a equipe de TI necessita entender as demandas, transformar em requisitos de sistema, desenvolver ou adequar aplicativos, testá-los, homologá-los e promovê-los (deploy) para a produção da maneira mais rápida, precisa e assertiva possível. E claro, sem deixar nada do que está funcionando indisponível.

Com esta descrição, fica fácil entender a criticidade de um deploy, que, em bom português, nada mais é do que implantar no ambiente de produção uma mudança ou uma nova aplicação.

Para garantir que tudo corra da maneira esperada, é imperativo que todo o ciclo de desenvolvimento de sistemas e seu deploy estejam suportados por um planejamento minucioso e uma gerência de mudanças consistente. Isso irá garantir que as alterações no ambiente sejam realizadas com o menor impacto possível.

Agora você consegue imaginar o que acontece se implementarmos um novo sistema que estará interligado a vários outros, utilizando-se de diversos recursos de infraestrutura, sem planejar esta implantação?

Podemos garantir que planejar a implantação e combinar com todas as áreas envolvidas é difícil. Mas acredite: é muito mais complexo determinar qual o momento exato de parar de implantar um novo sistema quando, durante a implantação, os problemas acontecem e não há tempo hábil para solucioná-los. Neste momento, a decisão mais acertada é abortar o deploy e iniciar o fall back.

Para fazer o fall back, é necessário que a descrição do planejamento para a mudança tenha contemplado e testado detalhadamente todos os passos necessários para retornar os sistemas e os respectivos componentes de infraestrutura para a configuração imediatamente anterior ao início do deploy. Além disso, deve-se também ter disponível todos os profissionais com as devidas competências para realizar estas atividades.

Convenhamos, fazer esta operação sem uma gestão de configuração é impossível.

Conseguiu imaginar tudo isso acontecendo, com início, meio e fim, janela técnica planejada para parar e mudar os ambientes, uma série de pessoas envolvidas, muitas vezes profissionais de vários lugares do mundo?

Agora tente imaginar isso acontecendo sem uma gerência de mudanças, uma gerência de configuração e sem planejamento detalhado. Você acredita que existe alguma possibilidade de um deploy dar certo?

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