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Ferramenta de Gerenciamento de Configuração: para cada sistema, um script personalizado

O que vem à cabeça quando você escuta falar sobre Ferramenta de Gerenciamento de Configuração, ainda mais quando olha para o seu ambiente de produção e vê uma arquitetura de sistemas que é um emaranhado de interfaces buscando informações em todos os lugares, servidores espalhados por diversas localidades e ambientes totalmente heterogêneos?

Com certeza a ferramenta de configuração jamais irá funcionar em um lugar deste tipo, e mais, que é absolutamente impossível e impraticável conseguir implantar algo em um ambiente como este.

Com certeza a sua afirmação não está totalmente errada, uma vez que ambientes assim normalmente são lugares com pouca (ou quase nenhuma) documentação e que as informações estão arquivadas nas cabeças das pessoas que operaram e que mantém tudo isso.

Para conseguir implantar uma ferramenta é necessário mapear cada sistema e procurar entender suas ramificações. Para isso, a resposta dos técnicos será: “isso é impossível, nunca terminaremos”, afirmações não totalmente incorretas, mas como dizem, toda caminhada precisa de um primeiro passo. Neste caso, identificar os sistemas e as aplicações que são verdadeiramente críticas para o negócio da empresa são o primeiro passo.

Se deixarmos esta priorização ser realizada pelo time técnico, rapidamente descobriremos que tudo é crítico e fundamental, não encontraremos opiniões diferentes se o questionamento for feito para o time de negócio. Assim, o correto é perguntar para ambos e levar para os executivos da empresa definirem aquilo que é e o que não é crítico. O resultado é a criação de uma matriz de prioridade.

A partir deste levantamento, começa-se o trabalho do mapeamento de cada sistema, suas interfaces físicas e lógicas, quem os acessa, como acessa e os caminhos para isso.

Uma vez feito o mapeamento, criam-se scripts que irão permitir a ferramenta entender cada comando, cada funcionalidade, rotas, portas de firewall necessárias para o bom funcionamento dos sistemas etc. Parece trabalhoso (e de fato é), mas feito e documentado uma vez, o processo seguinte é apenas de atualização.

Com os scripts, que são o coração da ferramenta de gestão de configuração, a vida começa a ficar mais fácil. O primeiro impacto deste trabalho será sentido no próximo deploy. Enquanto as áreas que trabalharam em conjunto com a empresa de consultoria para o levantamento e a documentação dos sistemas terão uma noite tranquila, as que ainda não o fizeram passaram fazendo figa para que o deploy seja um sucesso.

É claro que uma parte dos técnicos não ficará feliz, até porque aquelas adoráveis horas extras, que já faziam parte integrante do seu salário, deixarão de existir; por outro lado as terríveis cobranças e pressões do dia seguinte a um deploy sem sucesso também tiveram seus dias contados.

Desmistificando o monstro, o poder de um script bem configurado e atualizado é a principal ferramenta do processo de gestão de configuração, que é fundamental para o sucesso da produção dos scripts e, consequentemente, para a funcionalidade da ferramenta de gerenciamento de configuração.

 

 

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