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Gerência de Configuração: a arte de evitar problemas

Muitos não conhecem mas acreditam que gerenciar uma configuração é um luxo, um capricho ou um gasto de dinheiro desnecessário. Só é possível desmontar estas “pseudoverdades” se compararmos como era e como ficou a produção depois da gerência de configuração.

Há poucos anos, para se promover um novo sistema para produção, era necessário um longo e extenso sistema de gerenciamento de mudanças, testes e mais testes em homologação e a mobilização de um verdadeiro exército de profissionais que entravam em ação nas janelas técnicas. E estas, normalmente nas madrugadas.

Tudo o que seria modificado era exaustivamente testado e anotado. Diversos processos de fall back eram desenvolvidos para serem executados no momento seguinte que uma mudança não desse certo.

Quem imagina que, a simples publicação de alguma mudança de uma aplicação ou um novo sistema, é só colocar em um diretório e incluir um botão para a utilização do usuário, esquece as inter-relações das aplicações, banco de dados, servidores, sistemas operacionais, infraestrutura. Assim, nota-se que a possibilidade da ocorrência de problemas torna-se exponencial.

Com a gestão de configuração, todo este esforço, esta verdadeira força tarefa pode ser substituída por ferramentas e processos que sabem, antecipadamente, todos os locais que um novo sistema ou uma alteração irá afetar e, em caso de problemas, a ferramenta sabe exatamente o que fazer para colocar o ambiente como estava no minuto anterior ao início da mudança.

Configurando todas as mudanças na ferramenta e escalonando-as em horários, consegue-se uma redução significativa nos erros, na quantidade de horas extras dos profissionais que atuam nas atividades de mudança e até no envolvimento do time de homologação e testes dos sistemas que entraram em produção. Isso porque, diferente de tempos atrás, onde era necessária a mobilização de todos para realização das mudanças, agora não só elas são escalonadas, como suas validações também, testando-se o que é crítico primeiro.

Extrapolando as vantagens das ferramentas de configuração, identifica-se uma economia de banda de rede, processamento dos servidores e memória. Porque, com o escalonamento dos horários para a realização das mudanças e a eliminação de concorrência do ambiente, as possibilidades de erros e problemas nos ambientes de tecnologia são drasticamente reduzidos.

Com os sistemas de gerenciamento de configurações, fica claro até para os mais conservadores e crentes que, a mobilização de uma força tarefa com um monte de recursos, já não é a melhor maneira de garantir qualidade e confiabilidade no deploy de sistemas.

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