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Principais abordagens para liberação e implantação

Neste artigo, você irá conhecer as opções mais comuns para a liberação e implantação de serviços de TI.

A escolha da abordagem mais adequada para uma liberação depende de uma boa compreensão dos padrões de atividades de negócio e perfis de usuários durante o planejamento e desenho destas liberações.

A opção selecionada terá um impacto significativo nos recursos de gerenciamento de liberação e implantação, assim como nos resultados do negócio.

As duas opções de liberação mais comuns para cenários de múltiplas localidades são:

  • Big Bang

O serviço é implementado para todos os usuários de uma só vez. Esta opção geralmente é utilizada em mudanças de aplicações em que a consistência do serviço é considerada importante para toda a organização.

Algumas vantagens desta opção são:

– O tempo de implementação é menor;
– As dificuldades de implementação são condensadas;
– Os custos de implementação são menores;
– Os usuários devem estar treinados apenas para o novo serviço e não para o período de mudança;
– A implementação ocorre em um único dia e todos os usuários sabem a data.

Por outro lado, as desvantagens são:

– Detalhes podem ser negligenciados com a pressa de mudança;
– Os usuários têm menos tempo para conhecer (e aprender) o novo serviço;
– Uma falha em uma parte do serviço pode afetar outras.

  • Abordagem faseada

O serviço é implementado para uma parte da base de usuários e, depois, esta operação é repetida para as bases de usuários subsequentes, conforme uma agenda planejada de liberações. Esta abordagem pode ser dividida em três:

  • Implementação faseada por módulo – os módulos do serviço são implementados um a um, começando pelos mais importantes;
  • Implementação faseada por unidade de negócio – a implementação é feita em uma unidade de negócio por vez;
  • Implementação faseada por geografia – para organizações com múltiplos locais.

As vantagens desta opção são:

– A organização ganha conhecimento durante a implementação inicial, que pode ser aplicada nas fases seguintes;
– Com a transição a ocorrer em partes, existe tempo para ajustes e correções;
– Existe mais tempo para os usuários se adaptarem ao serviço novo ou modificado;
– A equipe técnica pode concentrar os esforços em uma parte do serviço ou em um grupo de usuários.

E algumas das desvantagens:

– Não é tão focada como na abordagem “Big Bang”;
– Pode haver inconsistência de informações, uma vez que cada módulo contém informações importantes sobre outros módulos;
– A duração do projeto é mais longa que a abordagem “Big Bang”.

  • Empurrar e puxar (Push and pull)

A opção “empurrar” (push) é utilizada quando o componente do serviço é implantado a partir de um ponto central de distribuição e “empurrado” para as localidades. Em termos de implantação de serviços, entregar os componentes atualizados do serviço para todos os usuários – seja com a abordagem “Big Bang” ou faseada – significa “empurrar”, uma vez que o serviço novo ou modificado é disponibilizado no ambiente dos usuários em um momento não escolhido por eles.

A opção “puxar” (pull) é utilizada em liberações de software, nas quais o programa é disponibilizado em um ponto central de distribuição, mas os usuários são livres para fazer o download para sua localidade no momento em que escolherem ou quando uma estação de trabalho de usuário é reiniciada.

Um bom exemplo prático do uso de abordagens e opções de liberação é a funcionalidade “Windows Update”, nativa nos sistemas operacionais da Microsoft. As atualizações são disponibilizadas simultaneamente para todos os usuários (abordagem “Big Bang”). Os usuários decidem pela opção “empurrar” ou “puxar”, de acordo com sua preferência.

Até a próxima!

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