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A ITIL é uma moda?

Muitos dizem que a ITIL é uma moda, que vai acabar. O motivo: todo mundo defende a biblioteca, mas pouca gente a usa. Será?

Com a chegada de novos frameworks e boas práticas de mercado, fica a dúvida se a ITIL realmente está com os seus dias contados.

Para refletir sobre esta dúvida, vamos destacar alguns fatos importantes:

  • A ITIL foi criada no Reino Unido em 1989.
  • Seus termos, conceitos e processos são tão populares que a tornou uma referência adotada por empresas em todo o mundo. Hoje em dia é muito comum no meio de TI as expressões “Incidentes”, “Problemas”, “SLA”, etc.
  • Teve duas grandes atualizações, e a versão atual (v3) teve uma atualização em 2011.
  • A norma ISO/IEC 20000, que tem como foco atestar a qualidade da prestação de serviços de TI (e é um tema para um artigo exclusivo) foi baseado na ITIL.
  • Outros frameworks de governança importantes, como o COBIT, também citam a ITIL como referência complementar.
  • Possui um esquema estruturado de certificação profissional, que vai do nível básico (fundamentos) até os níveis mais avançados (intermediários, Expert e Master). O número de profissionais certificados, só no Brasil, beira aos 100 mil.

Considerando os fatos acima citados, podemos concluir que:

  • Um dos mais claros sinais da evolução da ITIL é que a própria definição do acrônimo ITIL já está defasada em relação ao seu foco atual. O nome (“Biblioteca da Infraestrutura de TI”) traz, na verdade, melhores práticas para Gerenciamento de Serviços de TI (IT Service Management – ITSM).
  • Há conhecimento acumulado, praticado e discutido há mais de 20 anos. E com a chegada da versão 3, que dá mais ênfase a assuntos como estratégia de serviços, desenho de serviços e melhoria continuada, a ITIL deixa a sua fase de adolescência e entra na fase adulta.
  • Também podemos dizer que a ITIL é reconhecida como um “padrão de facto“, inclusive por outras instituições importantes que desenvolvem outras referências para governança e gerenciamento de TI, como a ISACA, que desenvolve o COBIT – e a própria ISO, que desenvolve a ISO200000.

 Costuma-se dizer que contra fatos não há argumentos. E os fatos são bem significativos, não?

Até a próxima!

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