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Gerente de TI: 7 termos que você precisa conhecer

Gerente de TI: 7 termos que você precisa conhecer

Uma das características do trabalho de um gerente de TI é a necessidade dos profissionais atualizarem constantemente os seus saberes.

De fato, entender as novas tendências do mercado é um fator que cria um diferencial na busca por uma vaga de emprego. E, para quem já atua na área, se informar sobre quais tecnologias podem impactar o funcionamento de rotinas operacionais é crucial.

Nesse sentido, sempre que possível, empresas devem investir em novas soluções, que otimizam processos e aumentam o grau de inovação dentro do ambiente corporativo. E aí, quer saber quais são as tendências em TI que todo gestor deve conhecer? Então veja a nossa lista abaixo!

1. Cronograma ágil

Muitos projetos são cancelados prematuramente pelo não comprimento de métricas, falta de aderência a indicadores e falhas de cronograma. Diante disso, os gestores começaram a adotar sistemas para tornar o planejamento de iniciativas diversas mais ágil e eficaz.

Em projetos grandes, o cronograma deve incluir a divisão de tarefas, deadlines e os caminhos que serão utilizados em cada etapa. E, para tornar o acompanhamento de prazos ainda mais preciso, indicadores podem ser adicionados.

Sendo assim, na prática, o cronograma ágil é simples, preciso e flexível.

Com ele, microatividades são eliminadas, tornando mais amplo o trabalho do gerente de TI. E as entregas ocorrem em lotes, fazendo com que a gestão de processos se baseie em marcos de entrega e numa visão macro dos processos internos.

Cada grupo de afazeres é dividido em conjuntos, com prazos e equipes sendo deslocadas para as atividades com que possuem mais aptidão. E, nesse cenário, metodologias como a Kanban podem ser empregadas, tornando o acompanhamento de tarefas mais eficaz.

Grosso modo, o Kanban divide cada parte do projeto em quadros, relacionando as atividades que estão em desenvolvimento e as que foram finalizadas ou que precisam ser iniciadas.

Assim, todos os profissionais podem observar a evolução do trabalho e auxiliar as outras pessoas a atingirem os seus objetivos mais facilmente.

Enfim, a gestão pode ser otimizada com algumas práticas simples. As ferramentas de TI permitem a distribuição de tarefas para profissionais com qualidade e precisão, agilizando os processos operacionais e tornando os afazeres rotineiros muito mais eficazes.

2. Outsourcing

Hoje, a terceirização já faz parte do dia a dia de vários setores. E, com a tecnologia, não é diferente.

Diversos dos seus serviços podem ser terceirizados, assim como a infraestrutura. Dessa forma, a empresa pode reduzir custos, flexibilizar rotinas e tornar as suas políticas de governança mais eficazes.

Nesse sentido, o outsourcing voltado para a contratação de equipamentos de TI permite que instituições adquiram equipamentos de ponta por meio de modelos de negócios flexíveis e com baixo custo.

Além disso, esse processo reduz os gastos com manutenção, troca de aparelhos e o armazenamento de aparelhos que estão parados.

Já a terceirização voltada à contratação indireta de profissionais elimina grande parte das burocracias enfrentadas em processos de contratação, além de reduzir custos.

E vale lembrar, também, que o outsourcing facilita o acesso a profissionais qualificados, gerando melhorias contínuas nos processos administrados pelo gerente de TI em quaisquer empresas.

Em projetos de TI, ele é indicado para quem pretende tornar as rotinas operacionais mais ágeis e flexibilizar a gestão. A companhia poderá ampliar o número de profissionais contratados e, da mesma forma, alugar equipamentos mais poderosos.

Dessa maneira, gestores de TI serão capazes de atender ao aumento da demanda por recursos e garantir o sucesso dos investimentos realizados pelo empreendimento.

3. Automatização de deploy

De fato, os processos de deploy de software são cruciais para o trabalho de qualquer gerente de TI.

A automatização dessa rotina pode ser feita por meio de ferramentas integradas, que diminuem o tempo necessário para o release de um novo software e eliminam vários erros. Além disso, podemos destacar outras vantagens dos procedimentos de deploy automático:

  • otimização contínua dos processos operacionais;
  • flexibilização dos processos de release de novos softwares;
  • redirecionamento do foco das atividades de times de TI para atividades; críticas;
  • possibilidade de distribuição de sistemas em mais plataformas;
  • aumento da frequência da entrega de softwares.

Em suma, quanto maior o grau de automação, mais eficazes tendem a ser os processos de desenvolvimento.

Assim, o gerente de TI deve definir as ferramentas utilizadas pelos seus profissionais de acordo com as necessidades do negócio, levando em conta fatores como eficiência, ganho de produtividade e redução dos índices de erros.

A automação das rotinas de deploy otimiza, nesse sentido, todas as etapas de um projeto de TI gradualmente, melhorando o cumprimento de prazos e a qualidade do produto final.

4. Cloud computing

A computação na nuvem trouxe mais economia e flexibilidade para vários empreendimentos. Grosso modo, os serviços na nuvem podem ser empregados para o armazenamento de arquivos, processamento de dados, testes de software, gestão de negócios etc.

E as soluções de cloud computing ainda são apontadas por muitos especialistas como uma forma simples de aumentar a mobilidade dos processos de TI.

Nesse sentido, as soluções voltadas para o armazenamento de arquivos ajudaram bastante o gerente de TI e tornaram rotinas de backup muito flexíveis.

Agora, bancos de dados são migrados para ambientes na nuvem, deixando as informações mais acessíveis e otimizando a gestão dos dados empresariais.

Já os sistemas de gestão integrados e as ferramentas de virtualização tornam processos internos mais eficientes e precisos. Consequentemente, empreendimentos se tornam mais competitivos e capazes de atender a um número maior de pessoas.

5. Big data e machine learning

A análise de dados também está sendo adotada por várias empresas para tornar processos e estratégias mais eficazes.

Nesse cenário, o Big Data surge como uma tecnologia que permite o processamento em tempo real de grandes blocos de dados brutos, como registros de posts em redes sociais e transações financeiras.

Assim, as instituições podem criar padrões e identificar tendências de mercado rapidamente. E, junto com as soluções de machine learning (ou aprendizado de máquina, em português), o Big Data ganha novos contornos.

Durante o uso de plataformas de serviços de TI, dados são coletados para avaliar gostos, preferências e outras informações sobre os usuários. Além disso, a análise de registros passa a ser empregada para criar um perfil de cada consumidor.

Dessa forma, a experiência sobre o uso de plataformas digitais pode ser aprimorada continuamente.

É o caso, por exemplo, do Facebook. Hoje, a rede social americana avalia os dados de navegação e rastreia palavras chaves em posts para filtrar conteúdos que possam ser relevantes para os seus usuários.

Conforme a rede aprende mais sobre cada pessoa, os seus filtros se tornam mais poderosos. Consequentemente, a venda de anúncios direcionados — principal fonte de receitas da empresa — pode ser feita com mais precisão.

6. BYOD

O Bring Your Own Device (ou “Traga seu próprio dispositivo”, em português) é uma das grandes tendências em TI que vem ganhando todo o mundo.

A sigla carrega uma filosofia segunda a qual os colaboradores podem usar seus smartphones, tablets, notebooks etc. como uma ferramenta de trabalho, os levando até mesmo para o ambiente empresarial.

Parece algo pequeno, mas, na verdade, isso traz algumas vantagens para o gerente de TI e seus funcionários. Como a redução de custos com a compra de equipamentos, visto que o empregado usará um dispositivo próprio.

Além disso, isso também satisfaz o próprio trabalhador, que não terá que trocar a praticidade de utilizar algo com que já está habituado para aprender a mexer em um outro equipamento mais antigo ou limitado, por exemplo.

Aqui, contudo, a grande problemática é relativa à segurança da informação. Afinal, o que aconteceria caso um dispositivo com acesso a dados sigilosos da empresa fosse roubado?

Na IBM, por exemplo, o colaborador que optar pelo BYOD deve estar ciente de que, de acordo a política de dados da corporação, ela poderá acessar os dados do usuário e bloqueá-los, se necessário.

Outras instituições ainda estão estudando a melhor maneira de abordar o assunto, mas essa solução da IBM pode ser uma boa alternativa.

Ainda assim, vale lembrar que tudo deve ser analisado pelo gerente de TI e a sua equipe, para entender se a implementação é realmente vantajosa para a companhia.

7. TI Bimodal

Por fim, não podemos não citar a TI bimodal — até porque quase todos os termos citados anteriormente acabam caindo nela. Muito resumidamente, a Ti bimodal é a junção da cultura de TI tradicional com a nova.

Sendo assim, a antiga visão que buscava a redução de problemas com cautela, tendo a estabilidade como o foco de todo o processo, é mesclada à atual — na qual a entrega é mais rápida para gerar vantagens competitivas, mesmo que hajam melhorias ao longo do caminho.

Isso aconteceu porque as instituições perceberam que não podem continuar tendo processos lentos devido à rapidez que os negócios e os seus clientes exigem atualmente.

Logo, o gerente de TI e toda a sua equipe precisam estar preparados para oferecer solidez aos sistemas empresariais. Mas sem deixar escapar as pequenas demandas que surgem ao longo do caminho, precisando de soluções rápidas.

Para alcançar esse objetivo, é preciso mudar a cultura da organização, unificando aquilo que já é consolidado com algo mais criativo. Afinal, se um cliente necessita de um software que agregue o digital ao seu negócio, será preciso inovar, certo?

Contudo, é claro, há de se levar em consideração que manutenções e funcionalidades de baixa complexidade dentro dessa mesma criação podem seguir o modelo anterior.

Diante disso, o gerente de TI deve conseguir ler o contexto e saber o que será melhor para executar cada parte do trabalho, criando essa “bimodalidade”.

E aí, você conhece algum gerente de TI que não entende esses termos tão relevantes para a profissão? Então, aproveite para compartilhar este conteúdo nas suas redes sociais e mostre-o para ele!

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