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6 exemplos curiosos de versionamento de software

6 exemplos curiosos de versionamento de software

O versionamento de software é uma estratégia bastante utilizada para otimizar o processo de desenvolvimento e implementação de melhorias. Muitas vezes, a mudança é simples e visa apenas à correção de bugs ou adição de um recurso básico que não interfere drasticamente no sistema como um todo. São incontáveis os objetivos da prática.

É possível identificar no mercado alguns padrões quanto a isso. Afinal, saber lidar com as diferentes versões pode trazer inúmeros benefícios, tanto para desenvolvedores quanto para usuários. Por isso, mostraremos aqui 6 exemplos de versionamento de software para que você entenda as diferenças e analise os erros e acertos de cada uma. Confira!

1. Cupcake (Android 1.5)

A explosão de vendas de smartphones e outros dispositivos com Android embarcado foi uma verdadeira revolução. Com ela, vieram as versões do software, cada uma com um nome curioso e diferentes objetivos para as atualizações. Não dá para deixar de lado a relevância do marketing construído em torno dos nomes — todos relacionados a um doce específico.

Versões iniciais costumam ser difíceis de definir, já que elas costumam ser comparadas com tecnologias anteriores. No caso do Android, apesar de a Cupcake não ser a primeira versão — Alpha e Beta foram as duas primeiras —, ela é considerada como tal por ter estreado no uso de smartphones em larga escala.

O doce que dá origem ao nome é o tradicional bolinho, tão visto nos EUA e na Europa. Quanto ao software, vale o destaque para o upload de fotos e vídeos para a internet, seja pelo Picasa ou pelo YouTube.

2. Donut (Android 1.6)

Em seguida, temos a rosquinha vista em filmes policiais! Donut é o nome dado à segunda versão do Android, que focou na implementação de uma galeria para facilitar a visualização de arquivos multimídia, além de um sistema de busca por voz.

3. Eclair (Android 2.0 e 2.1)

Percebeu alguma coincidência entre os nomes, além de serem todos emprestados de doces? Sim, a inicial segue uma ordem alfabética, chegando agora ao quitute que, no Brasil, conhecemos como bomba de chocolate.

O Eclair representa uma fase de amadurecimento do Android, no qual a Google já contava com mais reviews dos usuários e traçava um caminho de ascendência no mercado. O Google Maps foi implementado, assim como Bluetooth 2.1 e suporte ao HTML5.

4. Froyo (Android 2.2)

Trata-se de uma denominação para o frozen yogurt, tão facilmente encontrado em shoppings centers. Nessa nova fase, a meta da Google era de estabilizar o sistema, corrigir falhas, melhorar a performance, etc.

A presença do smartphone Android no mercado já era enorme, então seria interessante experimentar ferramentas que os usuários já acessavam no computador. O Chrome foi implementado, assim como o motor de JavaScript V8. A comunicação via USB e hotspot ganhou com ferramentas de tethering.

O Froyo foi seguido pelo Gingerbread (2.3) e Honeycomb (3.0), que investiram, curiosamente, em mais resolução para imagens e vídeos, além de adaptação para tablets.

5. KitKat (Android 4.4)

Na sequência do 4.0, temos Jelly Bean (4.1, 4.2 e 4.3), KitKat (4.4), Lollipop (5.0 e 5.1), Marshmallow (6.0) e Nougat (7.0). De início, as mudanças focavam em melhoria de desempenho. O KitKat merece atenção especial, pois foi fruto de uma parceria com a Nestlé cujo foco era, basicamente, o marketing de ambas as marcas.

O Lollipop teve investimento alto no visual da plataforma, mas acabou sofrendo com bugs. Isso chama a atenção para a importância gigantesca que deve ser dada ao processo de desenvolvimento. Toda mudança radical deve contar com um rígido controle de qualidade.

Do Marshmallow ao Nougat, vemos o que há de mais avançado em tecnologia nos smartphones. Desde reconhecimento de digital até realidade virtual e aumentada, a Google explora o potencial de seus hardwares em um mercado já estabilizado.

O Android de letra “O” deve ser lançado ainda em 2017 com um foco interessante na interface do usuário e suas funções mais básicas, como controle de bateria e espaço entre ícones.

6. Windows 8

Tendo em vista esse panorama detalhado da evolução das versões do Android, coloquemos o Windows como contraponto, especialmente no caso do Windows 8. Com décadas de história, a Microsoft é foco de acaloradas discussões. Uns amam, outros odeiam. O que não dá para negar é sua presença massiva em nosso dia a dia, chegando a quase 90% dos computadores no mundo.

Do Windows 1 ao 7, a Microsoft construiu uma plataforma que deixou de ser uma ferramenta específica para abarcar infinitas possibilidades. Não à toa, até em países menos desenvolvidos o computador, finalmente, chegou ao patamar de item pessoal ou personal computer (PC).

Entretanto, com o mercado dominado e um sistema estável no Windows 7, veio a versão 8, na qual a Microsoft tentou buscar um design simplista, puxado pela tendência dos smartphones. Entretanto, a mudança não foi bem recebida pelo público.

Aparentemente, a demanda por um visual amigável não se encaixava no design com menos ícones e mais palavras que a Microsoft sempre preferiu. Isso nos leva ao Windows 8.1 e outra lição importante: é preciso conhecer o usuário! A interface foi levemente modificada para facilitar a vida de quem já estava familiarizado com as versões anteriores.

Já no Windows 10, a Microsoft parece ter aprendido a lição e focou em integração entre dispositivos, algo que representa uma real necessidade no mundo digital em que vivemos, sem tentar fazer com que o computador imite o smartphone.

Outros softwares, outras versões

É possível observar em diversas empresas e diferentes softwares de que forma o lançamento de novas versões pode ser um sucesso ou fracasso. Em ambos os casos, há muito para aprendermos.

A Apple passou por seus próprios altos e baixos com o Iphone e o Ipad. Ainda assim, é inegável que ela conquistou o mercado e revolucionou a forma como lidamos com dispositivos móveis, graças à sua política de oferecer interfaces amigáveis e didáticas.

Analise com atenção estes exemplos de versionamento de software e veja de que forma você pode otimizar os próprios projetos com o lançamento de novas versões.

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