O que é Gerência de manutenção de software on demmand?
A grande dificuldade, segundo os executivos, em contratar um sistema de gerenciamento de manutenção de sistemas é seu valor de investimento. Eles argumentam que o investimento é alto e tem que ser realizado praticamente de uma única vez.
Uma outra justificativa para não investir em gestão de configuração e manutenção de software, ainda segundo os executivos, são os custos relativos ao time que irá administrar e operar a ferramenta, devido ao investimento muito alto.
A grande virada para quebrar estes paradigmas, que até pouco tempo atrás pareciam intransponíveis, foi a implantação, por parte das empresas fabricantes de soluções de gestão de configuração e manutenção de sistemas, de um novo modelo de negócio: ao invés de vender a licença, serviços de implantação e manutenção, elas passaram a comercializar o que o mercado apelidou de “on demmand“. Ou, em bom português, contratar por demanda, somente aquilo que é utilizado.
A oferta caiu como uma luva para o time de TI das empresas e como a solução dos problemas para os CFO e diretores, que tinham muitas restrições em aprovar este tipo de investimento.
A nova proposta consiste em fazer um levantamento da situação atual, validar todas as interfaces e interrelações de aplicações, validar com as áreas as funcionalidades, necessidades e criticidade de cada aplicação, determinar o ciclo de vida e de mudanças de cada aplicação, desenvolver os scripts e ainda configurar as necessidades e funcionalidades para cada área que irá interagir com a ferramenta e começar a operar.
Parece simples. E de fato é! Hoje as empresas líderes de mercado fazem o ciclo de levantamento, desenvolvimento, implantação e inicio de operação em um tempo máximo de 45 dias.
É um modelo bom para todo mundo: para quem fabrica a ferramenta é um modelo que gera receita recorrente porque recebe um valor mensal que corresponde ao aluguel da ferramenta mais a sua operação e suporte. E quem contrata tem a tranquilidade de ter o fabricante sempre por perto, além de só acionar o suporte do fornecedor apenas quando necessita de um deploy, não necessitando investir altas somas e deixar um time de suporte próprio ocioso.
A grande questão é: qual é a parte ruim desta história? Tirando o fato da vaidade de algumas áreas que querem deter o poder e o conhecimento em tudo, não existem desvantagens. É um modelo de contratação utilizado em quase todos os negócios que envolvem tecnologia. Ninguém mais quer pagar por algo que não vai ser usado, muito menos desembolsar altas somas anualmente para pagar a licença de uma determinada aplicação, utilizar somente o que se usa quando se quer e, principalmente, sendo operado e suportado pelo fabricante a preços acessíveis. Esse sempre foi o sonho de toda empresa.