Analista de Negócios: a ponte entre quem precisa e quem faz
Hoje ele está ganhando espaço dentro das empresas. Grandes instituições perceberam que o tempo entre as solicitações do desenvolvimento de um sistema e o sistema em produção era demorada e, na maioria das vezes, gastava-se um tempo enorme nas conversas entre a área de negócios e o pessoal de desenvolvimento.
Esta conversa é comparada a colocar um americano conversando com um chinês: nenhum entende o outro e os dois querem ter razão. Conclusão: sistemas com funcionalidade duvidosa e que descontentavam quem desenvolvia, quem o utilizava e quem pagava a conta.
Há pouco mais de dez anos, algumas grandes instituições começaram a perceber que analistas que foram desenvolvedores e migraram para a área de Negócios adquiriram uma habilidade em traduzir para o “tecniquês” as necessidades do pessoal de negócio. Essa tradução estava melhorando (e muito!) a assertividade das necessidades do negócio, reduzindo drasticamente o tempo de desenvolvimento e, principalmente, diminuindo os custos de produção dos novos sistemas.
De uma ação descentralizada e informal, grandes empresas elaboraram equipes e, em pouco tempo, departamentos inteiros de profissionais ganharam o nome de Analista de Negócios.
Na maioria, profissionais que nasceram em TI e que, em determinado momento da carreira, resolveram (por vontade ou oportunidade) migrar para a área de Negócios. Atualmente, o desenvolvimento da carreira cresceu tanto que os Analistas de Negócios são especializados em produtos e em tecnologias, ou seja, não é incomum o mercado solicitar a contratação de Analistas de Negócios especializados em câmbio, marketing, cobrança e em outra série de sistemas específicos de negócio.
Por outro lado, estes mesmo analistas são conhecedores de determinadas tecnologias e discutem com o pessoal de TI qual é a melhor linguagem de programação, o melhor banco de dados e o melhor ambiente de infraestrutura para os sistemas que serão desenvolvidos atenderem melhor as necessidades do cliente.
A importância destes profissionais cresceu tanto, que hoje é insensato desenvolver um sistema sem a presença de um Analista de Negócios para intermediar as necessidades da área de Negócios com as possibilidades e disponibilidades da área de TI.
As habilidades adquiridas no trânsito, tanto nas áreas de TI como de Negócios, geram, para estes profissionais, diversas oportunidades de ascensão profissional. A cada dia é mais comum encontrar Analistas de Negócios galgando posições como Gerência de Projetos ou mesmo cumprindo funções executivas, muitas vezes mais rapidamente do que seus pares oriundos de Tecnologia ou de Negócios.