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Como escolher o gerente certo para o seu projeto?

Pergunta de fácil resposta e difícil execução. A escolha deve ser feita pelo nível de complexidade e desafio do projeto. Para um simples, um gerente de projetos com pouca experiência; para um complexo, a recomendação é por um gestor que tenha conduzido projetos com o mesmo grau de complexidade. Parece óbvio, mas não é!

Na prática, não é raro encontrar profissionais com pouca experiência à frente de projetos complexos e de difícil condução. Muitas empresas acreditam que gerenciar projetos é simplesmente cobrar a execução do cronograma, montar apresentações e mostrá-las para o cliente apontando quem são os culpados dos atrasos e dos problemas.

Existe uma crença nas empresas de que alocar um profissional com pouca experiência na condução de projetos complexos é sinônimo de economia com salário e treinamento. Afinal, o GP com pouca experiência tem baixo salário e usa o projeto para ser treinado. Se, no limite, criar problemas ou desgaste com o cliente, o custo da sua substituição é baixo.

A conta, que no primeiro momento parece lucrativa, torna-se gigantesca quando contabilizada adequadamente no final do projeto, principalmente quando o maior objetivo das empresas, que é a continuidade da prestação de serviços quando acontece o término e a entrega do produto do projeto, não acontece.

A mudança dessa tendência pode parecer uma missão impossível, mas na verdade não é. Basta uma mudança na postura dos executivos que suportam os gerentes de projetos nos clientes e tudo muda. O GP prestigiado trabalha melhor e, sem a guilhotina iminente, consegue assumir os riscos e entregar exatamente o que foi definido no escopo.

Os mais críticos perguntarão: “Se é tão simples a solução, por que ações como essa não acontecem com frequência?”

Porque dá trabalho. O executivo tem que entender o que está acontecendo no projeto, participar das reuniões de comitê no cliente e, em todas as situações, negociar com foco na lucratividade do projeto em execução, e não pensar somente nos projetos que talvez possam vir.

O que é certo é que a escolha do profissional que irá conduzir as atividades do projeto está diretamente ligada com o negócio principal da empresa. Caso ela tenha os projetos apenas como um “abre-alas” para a venda de produtos e serviços, e não como um negócio, a escolha do gerente de projetos será semelhante a quem escolhe um “boi de piranha”, servirá apenas para o sacrifício. Porém, as empresas que entendem que o projeto é o primeiro passo para entrar no cliente e, uma vez bem-sucedido, poderá gerar diversos negócios, certamente terão uma estrutura de escritório de projetos, solidamente implantada, com executivos experientes e focados no sucesso do projeto.

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