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Custo X Receita. O que priorizar na hora de investir?

Se esta pergunta for endereçada aos executivos, a resposta é óbvia: os dois. Investir o mínimo possível para conseguir a maior receita com o menor custo – este é o sonho e o objetivo principal de quem tem a responsabilidade de manter a empresa viva e lucrando.

Podemos definir conceitualmente o custo como valor pago ao trabalho necessário para a produção de bens ou serviços, ou seja, não existe geração de receita sem custo. O desafio é conseguir gerar produtos e serviços de qualidade com o menor custo possível.

Quando pensamos em investimento, de imediato desejamos saber qual retorno teremos. Ninguém aplica seu dinheiro sem esperar um retorno. Em TI Bimodal, existem três maneiras diferentes de investimentos: baseados no medo, em que o retorno esperado é de não perder mercado e manter tudo como está; baseados em fato, em que a empresa espera obter redução de despesa ou melhoria nos processos; ou baseados na fé, em que a empresa procura um novo produto ou mercado para se manter viva.

Em todas as formas de investimento, o objetivo maior é conseguir obter e/ou manter a receita – que é a maneira pela qual a empresa sobrevive e gera lucro, este, por sua vez, está diretamente ligado ao custo que o serviço ou produto terá para ser produzido: quanto maior for o custo, menor será o lucro.

Antes de lançar algo novo no mercado, é fundamental validar qual é o valor máximo de comercialização possível. Esta informação é fundamental para estimar qual será a receita a curto, médio e longo prazo, a previsão de retorno do investimento, a margem e, claro, o custo máximo aceitável.

Em épocas de crise, como a que passamos, a redução das receitas é inevitável, as expectativas de recuperação dos investimentos são refeitas, os preços de venda são recalculados para baixo e o foco na redução de custos torna-se doentia.

A busca incessante pelo aumento da produtividade, redução de desperdício, retrabalho e qualquer outra coisa que possa encarecer o valor do produto passa a ser o objetivo principal de todos os envolvidos na concepção, criação e operacionalização de um produto ou serviço, porque, se os custos já eram os maiores vilões na redução da margem de lucro das empresas – depois dos impostos –, com a atual crise, isso tornou-se bem pior.

Em qualquer momento da economia, quando está aquecida ou em crise, custos e receitas andam de braços dados e, a alteração de um, afeta diretamente o outro. Tentar administrá-los separadamente é certeza de fracasso. Aproveitar o momento atual, com a economia em recessão, para implementar novos processos e controles mais rígidos pode fazer toda a diferença quando o cenário econômico mudar.

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