Implantar uma ferramenta de Gerenciamento de Configuração significa o fim do suporte cuidando da operação?
O pesadelo dos deploys sem controle traz, como grande sequela para as organizações, uma inversão de papeis. É muito normal encontrar no ambiente de produção, depois da concretização de uma mudança, um número muito grande de profissionais do suporte operando os sistemas no ambiente de produção.
Isso ocorre porque é praticamente impossível continuar a vida de maneira normal no dia seguinte de um deploy realizado manualmente. Sempre aparece um monte de problemas e alterações de última hora, onde é necessária a presença e, principalmente, a intervenção do time de suporte.
Podemos resumir esta situação em falta de processos, mas, principalmente de ferramentas que irão auxiliar a corporação como um todo a realizar o deploy com segurança.
A implantação de uma ferramenta de gestão de configuração tem como sua maior virtude deixar cada profissional em sua área, até porque eles só serão envolvidos quando realmente necessário e não como bombeiros sempre apostos.
A ferramenta de gestão de configuração consegue planejar antecipadamente todos os passos que serão feitos para a implantação de um novo sistema, levando a cada área e a cada profissional, quais serão os passos de ida e os de volta de um deploy que não teve sucesso.
Esta simples (mas complexa operação) permite, além da redução de tempo e queda brusca em um eventual down time, que a organização funcione da maneira pela qual foi projetada: as equipes realizando as atividades pelas quais foram estruturadas, as áreas atendidas com o prazo e requisitos que foram requisitados e, principalmente, a área de suporte que interage constantemente entre as áreas de negócio e produção fiquem dedicadas a solução e manutenção dos problemas mais graves, não envolvendo-se em questões menores ou rotineiras.
Sem dúvida que a implantação correta dos processos e da ferramenta de configuração irá alterar a vida das corporações para melhor.