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Novo modelo de investimento

Quando a TI começou a fazer parte da vida das empresas, era considerada um mero item de suporte à organização que não gerava qualquer retorno para o negócio, era vista como despesa e nem se cogitava imaginar que, através dela, seria possível gerar receita.

A mudança começou quando as aplicações de TI deixaram de ser apenas uma forma de automatizar tarefas e passaram a agregar valor em todo o processo organizacional, otimizando atividades e reduzindo custos.

O reconhecimento da importância dos investimentos não se discute mais, sabe-se que é fundamental para otimizar níveis de eficiência e aumentar a competitividade no mercado. Porém, a Tecnologia da Informação, por si só, não é capaz de gerar receita em função dos investimentos realizados, para que isso aconteça, é preciso que suas soluções estejam integradas às estratégias de negócio, ou seja, os investimentos de TI devem estar diretamente associados a um objetivo organizacional e capacitados para gerar receita.

O grande problema, atualmente, é como conseguir avaliar corretamente quais são os impactos que os investimentos serão capazes de provocar para gerar receita e quais receitas poderão ser destinadas para alavancar o negócio através de novas tecnologias.

O desafio é definir os retornos esperados por esses investimentos. Além disso, novos investimentos em TI envolvem decisões que devem ser tomadas para garantir a relação custo-benefício e maximizar as possibilidades de receita.

Por mais que se discuta e busque novos modelos de investimento para TI, a maioria das empresas, não só no Brasil, ainda tem como principal foco o custo – que é, de longe, a métrica mais usada para mensurar o desempenho de TI. Sem dúvida que o custo não pode ser negligenciado, não só em TI, mas em todas as áreas da organização.

A lição que precisa ser aprendida é que esta tentativa de redução de custos gera retornos decrescentes, prejudicando as receitas oriundas do negócio. Portanto, não se pode continuar a reduzir o custo de TI eternamente.

O objetivo a ser perseguido é conseguir reduzir o custo de TI por cada centavo de receita e, assim, conseguir aumentar a receita por centavo de custo de TI. Isso tem como resultado o grau de produtividade de TI. Então, com essa mudança de pensamento e cultura – que, por mais que pareça simples, é de difícil aplicação –, coloca-se o foco sobre o que um negócio é capaz de gerar, potencializando a produtividade e sua rentabilidade.

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