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Por que antes da implantação de uma ferramenta de Gerenciamento de Configuração, a culpa era sempre de infraestrutura?

A maior vantagem de se ter um ambiente bagunçado é o desaparecimento dos culpados ou a distorção dos fatos. Afinal, quando não se tem controle, vale quem fala mais alto. E isso pode ser aplicado em todas as situações (imagine um ambiente de produção de TI que para de funcionar logo após o término de uma migração de uma nova aplicação ou da atualização de um sistema).

No dia seguinte de uma migração mal sucedida, por exemplo, os telefones disparam a tocar. O primeiro a ser chamado é o responsável da Operação, afinal foi lá que as coisas deixaram de funcionar; todos se mobilizam, o pessoal de Negócios quer logo saber quem foi o culpado e uma reunião de pós-migração é convocada às pressas.

A gritaria é generalizada. Chefes de todos os cantos aparecem gritando, querendo culpados. Todos se esquivam; a primeira turma a arrumar desculpa é do pessoal de Desenvolvimento, que sempre se justifica dizendo que não é com eles, que no ambiente de desenvolvimento está tudo funcionando; o pessoal de Infraestrutura se justifica não sabendo o que aconteceu, uma vez que antes da mudança estava tudo funcionando.

O caos descrito acima é fruto de um ambiente sem uma ferramenta de Gestão de Configuração implantada. Os problemas sempre eram detectados depois que entravam em produção e os responsáveis pelo insucesso do deploy eram, inevitavelmente, os integrantes do time de Infraestrutura, uma vez que era impossível rastrear com precisão onde estava o problema. E ficava para o pessoal da Produção a responsabilidade pela indisponibilidade dos sistemas.

De todas as melhorias e facilidades que uma ferramenta de Gestão de Configuração proporciona, possivelmente seu maior legado seja, não a simples identificação de quem causou o problema, mas a garantia da não ocorrência da indisponibilidade dos sistemas depois do deploy.

A ferramenta gerencia cada passo, desde seu desenvolvimento até o seu deploy; a aplicação passa pela avaliação e controle de uma ferramenta que é capaz de registrar cada detalhe, determinando exatamente suas alterações e validações.

Os testes e validações acontecem em vários ambientes e de diversas maneiras. Fazer e documentar cada fase, cada interface acionada pelo sistema não é uma tarefa fácil e, na maioria das vezes, de grande insucesso se realizada manualmente. Estatísticas mostram que a maior incidência de problemas com deploy está diretamente ligada com testes realizados de maneira incompleta em ambiente que não replica exatamente o ambiente de produção. Situações que uma ferramenta de Gestão de Configuração elimina por completo a possibilidade de acontecer.

Desta maneira, com a chegada da ferramenta de Gestão de Configuração, a desculpa de não saber o que aconteceu ou que o problema não é seu virou coisa do passado.

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