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Qual é o melhor momento para o deploy?

Se essa pergunta for endereçada para a produção responsável pela operação do ambiente, com certeza a resposta será: Nunca! Afinal, deploy para o time de produção é sinônimo de problemas.

Em uma reunião de change management, certamente a resposta será: Na próxima janela técnica, depois que forem executados todos os processos de aprovação, análise de risco e impactos que o deploy poderá causar à produção.

Já para a equipe de desenvolvimento: O quanto antes. Afinal, está tudo, como sempre, perfeito. Jamais se desenvolve algo que possa, em hipótese alguma, afetar a produção. Para o desenvolvimento, a imensa quantidade de processos e procedimentos não passam de exageros do pessoal de produção.

Os principais interessados – que são aqueles que pagam a conta, conhecidos como área de negócio, que para a área de TI não sabem nada – pedem e querem tudo “pra ontem”; porém, por mais que o relacionamento entre essas áreas não seja a ideal, são os responsáveis por trazer dinheiro para a empresa. Eles querem que o deploy seja “pra ontem”. Afinal, o time to market tem que ser o menor possível.

É evidente que falta um pouco de bom senso e que é absolutamente impossível agradar a todos ao mesmo tempo. Então, como o executivo de TI, que em última instância tem a decisão de executar um deploy, deve agir?

Colocar algo novo no ar tendo a possibilidade de que pare ou prejudique algo que já está funcionando nunca foi um bom caminho, mesmo que sejam sistemas periféricos e de pouca importância, ninguém vai se lembrar disso quando ficarem fora do ar. Certamente as críticas e cobranças serão pesadas.

Quanto mais crítico e grande for o deploy a ser feito, maior o tempo de fall back necessário para recuperar o ambiente em caso de falha. Portanto, mesmo sofrendo pressão da área de negócio, o executivo de TI deve ter a responsabilidade de saber que promover algo com alta criticidade para a produção pode gerar mais problema do que solução.

Feitas as devidas ponderações, o próximo passo é definir a melhor data, longe de períodos com maior movimento, finais de mês e nada que possa colocar em risco a janela técnica de migração.

Por último – e mais importante – é garantir que o sistema que será implementado em produção tenha sido homologado pelos clientes e por toda a área de TI e que nenhuma evidência de testes apresentou algo relevante que possa impactar o ambiente de produção.

É fundamental que o executivo de TI consiga entender a necessidade de todos e, principalmente, entender qual o significado do que será colocado em produção terá para os negócios da empresa; e, ainda, deve ter consciência de que para se colocar um novo sistema em produção é fundamental que os sistemas que já existem continuem a funcionar perfeitamente.

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