Qual é o tempo de vida de uma aplicação?
O ciclo de vida de uma aplicação é definido pela tecnologia que a suporta, pelas ferramentas de desenvolvimento que vão servir para mantê-las atualizadas e, principalmente, pela maneira que ela foi levada para a produção (deploy).
A dinâmica dos negócios e a necessidade constante de mudanças para adequar as empresas ao mercado cada vez mais competitivo geram como resultado uma constante solicitação de alterações e solicitações para que as aplicações sejam complementadas para atender a nova demanda das companhias.
Estas constantes solicitações, em sua grande maioria oriundas das áreas de negócio, provocam nas aplicações constantes modificações, que fatalmente geram erros e, a capacidade de administrá-los e solucioná-los, acaba determinando a vida útil de uma aplicação.
E como fazer para aumentar a vida útil de uma aplicação e garantir que as alterações solicitadas atendam às necessidades da companhia?
É claro que quanto menos controle e mais amadorismo nas solicitações das requisições para alteração das aplicações e, consequentemente, no seu deploy, maior a chance de não atender a área de negócio a contento e decretar, mais rapidamente, o final do ciclo de vida de uma aplicação.
É fundamental para que aumentemos o tempo de vida de uma aplicação e, por consequência, o retorno de seu investimento, que todo o processo para solicitação e realização das alterações e seu decorrente deploy seja absolutamente documentado e gerido por uma ferramenta que garanta: o versionamento, a rastreabilidade das solicitações e, fundamentalmente, a documentação do que foi realizado no código para atender as solicitações da área de negócios.
Se as empresas não quiserem problemas devem investir na qualidade do desenvolvimento de sistemas. E qualidade está diretamente ligada a ferramentas, processos e pessoas:
- Ferramentas que garantam o desenvolvimento, o rastreamento, a documentação e a publicação das aplicações de maneira absolutamente profissional e estruturada;
- Processos que irão garantir que cada solicitação, desde o seu nascimento até a sua homologação e sua promoção, seja elaborada de maneira estruturada e controlada, para que nenhum devaneio ou urgências desnecessárias possam invadir e comprometer o ciclo de vida de uma aplicação;
- De pouco adianta adquirir a melhor ferramenta de desenvolvimento e deploy, contratar e implantar os melhores processos de requisição, desenvolvimento e promoção de aplicações se não houver profissionais treinados e capacitados para atuar em todo o ciclo de vida de uma aplicação.
Com isso, fica claro que o ciclo de vida de uma aplicação não está simplesmente ligado a tecnologia do qual ela foi desenvolvida, nem as funcionalidades que ela possa ter, mas sim como e de que maneira ela continuará a atender às necessidades do negócio com um nível adequado de confiabilidade e disponibilidade.