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Requisitos bem feitos: o primeiro passo para o sucesso na implantação de uma ferramenta de Gerenciamento de Configuração

Atualmente, muito se fala em ferramentas: qual é a melhor, qual traz mais resultados, qual resolve o problema da empresa. Procura-se referências no mercado, institutos especializados para opinar na escolha, contrata-se consultorias especializadas a peso de ouro e investe-se milhões na compra e implantação. Porém, pouco preocupa-se com o entorno para garantir o bom funcionamento das ferramentas.

Acredita-se que, apenas colocando a ferramenta para funcionar, todos os problemas estarão resolvidos. Descobre-se depois que não é bem assim. Um detalhe importante, que é normalmente esquecido, é que nenhuma ferramenta funciona direito se não estiver bem configurada para atender àquilo que foi contratada. Além de uma infraestrutura que normalmente é deixada em segundo plano, um dos maiores vilões do fracasso da operação de uma ferramenta são os requisitos que foram levantados para sua configuração.

Não é difícil encontrar nas empresas uma pressa exagerada para colocar a ferramenta para funcionar. As pressões são tão gigantescas que a equipe do projeto é sufocada ao limite para garantir que o prazo seja cumprido de acordo com as necessidades da diretoria e não com as necessidades da empresa.

O ponto mais sensível do projeto de implantação da ferramenta é no levantamento dos requisitos necessários para a configuração correta da ferramenta, a começar da escolha dos profissionais que farão o levantamento das necessidades das áreas. Acredita-se que um bom documentador que conheça bem a área é o profissional correto para ser alocado para este trabalho, mas, na verdade, não é. Na maioria das vezes, conhecer profundamente o funcionamento da área e suas necessidades não é garantia que elas estarão refletidas nos requisitos que irão configurar a ferramenta.

Ao invés de começar o projeto pelo fim, na escolha da ferramenta, o correto (e o que irá garantir o sucesso do projeto) é ter os profissionais alocados e treinados para fazer o levantamento e a codificação necessária para a correta customização da ferramenta.

Começar pelo começo pode parecer até obvio, mas as boas práticas mostram que na maioria das vezes não é o que ocorre.

Identificar os conhecedores das necessidades da área é fundamental e deve fazer parte do trabalho do assessment da consultoria, mas prever um investimento nos analistas de requisitos profissionais é fundamental para quem espera ter sucesso.

A opção entre escolher um profissional da área ou contratar uma consultoria especializada em levantamento de requisito é diretamente proporcional ao tempo e gasto para o treinamento do profissional. O que não pode (e não é aconselhável) é acreditar que o profissional barato e destreinado pode ser aquele que ficará com a responsabilidade do sucesso da operação da ferramenta. Como diriam: “não faça economia porca”.

 

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