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Transformações na área de TI

Transformações na área de TI

As transformações na área de TI tem sido maiores do que a própria tecnologia que ela suporta: novos perfis de profissionais, maneiras diferentes de pensar, utilização de equipamentos próprios dentro das organizações (BYOD – Bring Your Own Device). E, talvez, o maior desafio de todos: ser obrigada a sair do seu mundo próprio, deparar-se com o mundo real dos negócios e ter que aprender a interagir com ele.

Na era digital, a invasão das tecnologias está mudando diariamente a vida das pessoas, tanto no modo de agir quanto na maneira de se comunicar, o cuidado com o uso de mídias e plataformas digitais é tarefa obrigatória para quem deseja atingir seu público-alvo.

As transformações tecnológicas e culturais mudaram o fluxo do conteúdo, a participação colaborativa dos usuários transformou as relações do poder sobre a informação.

Muitas empresas ainda não sabem como tratar a cultura do gratuito na internet, que modificou completamente a evolução das pessoas e, principalmente, das empresas. Hoje, existe uma economia gigantesca baseada no conceito de gratuidade, impulsionada pelas comodidades trazidas pela internet, seja para facilitar divulgações ou para o acesso à informação.

A alta disponibilidade de conteúdos e troca de mensagens instantâneas levam metade da população mundial a passar mais tempo conectada do que desconectada.

TI Bimodal

Conceitualmente, TI Bimodal seria dividir a área de TI em duas: uma, que é chamada de empresarial e seria responsável por entregar serviços de TI eficientes, com altos níveis de excelência e confiabilidade; e, a outra, apelidada de TI oportunista, que estaria pronta para aproveitar novas oportunidades ligadas à criação de novos modelos de negócio e seria também responsável por suportar um ambiente de negócio ágil e flexível.

Neste novo modelo, o principal executivo da área de TI, o CIO, trabalha com executivos de negócios e com a área financeira a fim de garantir que a contribuição de TI seja incorporada desde o planejamento estratégico até os processos de planejamento de orçamento das corporações.

Esse modelo é o oposto do que acontecia. Antes, o uso de TI para suportar os negócios vinha depois das iniciativas estratégicas, era deixado para o período seguinte aos projetados e sancionados pela alta gerência.

Atualmente, a TI deixou de ser suporte para ser uma ferramenta de criação de negócios. Nessa perspectiva mais ampla e inclusiva, faz mais sentido falar sobre gastos relativos à TI em toda e qualquer iniciativa de negócio e seu respectivo orçamento. Assim, o CIO tem o desafio de adotar um perfil mais relevante e de dedicar-se a oportunidades para influenciar as decisões de TI nos orçamentos de negócios da empresa.

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