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Uma ferramenta de Gerenciamento de Configuração proporciona menos erros e menos custos

A maior dificuldade para implantação de uma ferramenta de gerenciamento de configuração não é o trabalho técnico ou a configuração minuciosa dos scripts, nem o assessment necessário para se garantir a abrangência para colocar a ferramenta em todos os sistemas da corporação.

O convencimento dos executivos para investir em uma ferramenta de gestão de configuração é o maior desafio para o pessoal de tecnologia.

O discurso ainda é feito apenas com o único foco de reduzir erros e, na cabeça do executivo, reduzir erros está ligado à incompetência e não à justificativa que o remova da ideia de ter que gastar mais dinheiro para encobrir a falha dos incompetentes.

A estratégia está incorreta. Se o executivo entende de dinheiro é sobre dinheiro que deve ser falado para ele quando do pedido de aprovação para a compra de uma ferramenta de gestão de configuração. Vejamos: se nada der errado em um pacote de deploy e todas as mudanças acontecerem com êxito, o número de profissionais mobilizados na janela técnica é assustador. Como o plano consiste em deixar de prontidão todos os profissionais envolvidos, desde o desenvolvedor até o pessoal de Negócio, só aí os custos de horas extras são assustadores. E a efetividade da utilização destes profissionais é praticamente inexistente.

Uma ferramenta de controle e gestão de configuração tem a propriedade de planejar e garantir que o planejado aconteça. Se, para fazer o deploy de uma aplicação é necessário parar várias outras e só reativá-las quando o deploy terminar, a ferramenta de gestão fará isso de maneira automática. Isso vale para todas as interfaces e todas as inter-relações que o sistema que está sendo promovido para a produção terá.

Uma conta simples mostra quantos profissionais deixarão de ser envolvidos para uma janela técnica de deploy quando uma ferramenta de gestão de configuração é a responsável por gerenciar e promover as aplicações.

Somando-se todas as necessidades e interações, a economia com horas extras apenas do pessoal necessário para startar e parar aplicações e interfaces em todos os deploys ao longo de um ano já justificaria o investimento. Mas, se somarmos o tempo de disponibilidade de todos os validadores que ficam disponíveis, do início ao final do deploy, e que têm a única função de validar o que foi alterado, colocando-os de maneira pontual e escalada para testarem no momento e horário que o deploy que foi previamente agendado terminar, a redução de despesas será maior ainda.

Até o momento não mencionamos a redução de erro e os custos inerentes à imagem da empresa, horas extras com o pessoal que será mobilizado para recuperar o ambiente e os custos com os negócios não realizados oriundos da falta de disponibilidade dos sistemas.

Fica claro que a ferramenta de gerenciamento de configuração tem um enorme potencial de reduzir drasticamente os erros e, principalmente, os custos. O que ainda não ficou claro (e precisa ser alterado) é a forma como os profissionais de TI conseguem juntar, de maneira executiva, estas informações e levar para os executivos aprovarem o investimento na contratação da ferramenta.

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