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Usuário: a peça-chave para o sucesso da homologação

Muitos desenvolvedores esquecem, mas os sistemas que eles desenvolvem são feitos para atenderem os usuários e que estes também são os responsáveis por dar a última palavra para a aprovação de um novo sistema.

Isso não quer dizer que o usuário saiba exatamente o que ele quer, mas ele é o cliente que deve ser atendido. De nada adianta um sistema maravilhoso, cheio de funcionalidades e aplicabilidade, se não atender às necessidades do usuário.

Os problemas começam no levantamento dos requisitos. A maioria dos analistas de requisitos acredita que os usuários sabem exatamente o que querem e, depois de poucas reuniões de levantamento, levam para os arquitetos e desenvolvedores as impressões e as necessidades que eles acreditam que o usuário tenha ou necessite.

O mais comum, deste momento em diante, são algumas deliberações sem muito sentido. Se o que o analista de requisitos levantou já não é exatamente o que o usuário imagina que deseja, imagine o que acontece quando os arquitetos e desenvolvedores se apoderam dos requisitos trazidos pelos analistas e resolvem alterar para o que acham serem melhores funcionalidades que atenderão as necessidades dos usuários.

O resultado desta história é sempre marcado por uma reunião bombástica que acontece entre o time de desenvolvimento e o usuário, na qual os desenvolvedores querem mostrar para o usuário que o que foi feito é melhor do que foi solicitado e o usuário sem entender absolutamente nada do que está sendo apresentado.

Situações como estas acontecem diariamente nas empresas. E o problema é sempre o mesmo: o pessoal de TI acredita que, por conhecer desenvolvimento e sistemas, sempre dará uma solução melhor do que o usuário necessita e o usuário, por sua vez, com a desculpa de nunca ter tempo para acompanhar as homologações necessárias, sempre se coloca na defensiva criticando tudo o que vê pela frente.

É claro que esta história sempre fica pior para o pessoal de desenvolvimento, afinal quem paga a conta e deve ser atendido é o usuário. Então, está na hora do pessoal de desenvolvimento, em prol da redução de custos e atendimento dos prazos, ser mais rigoroso com as suas metodologias de desenvolvimento, seguindo à risca a necessidade de validação dos usuários para os sistemas que estão sendo criados, mesmo que estes não sejam o sonho do desenvolvedor. Por outro lado, os usuários têm que entender que só é possível entregar no prazo, dentro do custo planejado e com as funcionalidades desejadas se eles participarem das homologações de cada fase do desenvolvimento do novo sistema, afinal o pessoal de TI é especializado em tecnologia e não em adivinhação.

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