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Métricas para DevOps: conheça as mais importantes

Métricas para DevOps: conheça as mais importantes

8 passos devops

À primeira vista, DevOps pode parecer simples de ser aplicado: basicamente, o conceito propõe um trabalho colaborativo por parte das equipes de desenvolvimento e operações de TI, na entrega de softwares melhores com custo menor, em menos tempo e com riscos menores.

E porque a maioria das organizações opta por implementar DevOps aos poucos, como solução para uma demanda específica de negócios – como aprimorar o time-to-market, alinhar a TI com a estratégia de negócios e reduzir despesas – é preciso que os projetos iniciais demonstrem resultados positivos para justificar o apoio da diretoria.

É nesse ponto que acompanhar as métricas de DevOps se prova fundamental para o sucesso da implementação. Com métricas de desempenho que possam ser compartilhadas e entendidas globalmente, fica mais fácil de demonstrar o impacto das mudanças no desempenho da organização como um todo, além de identificar com precisão em quais aspectos ele pode ser otimizado ou modificado.

Quer entender mais sobre o assunto? Então, conheça, a seguir, as métricas para DevOps mais importantes e aprenda como aplicá-las para impulsionar os resultados dos seus negócios!

Métricas para DevOps: por onde começar?

Apesar de DevOps não possuir nenhum framework oficial – como é comum às metodologias voltadas para o desenvolvimento de software – existem alguns parâmetros que podem ser utilizados para avaliar eficientemente o desempenho das implementações.

De modo geral, as métricas para DevOps lidam com as questões de deployment, operações e suporte, como velocidade do desenvolvimento de aplicações, resposta do consumidor, porcentagens de erros e falhas, volume de pedidos e tempo de reparo, por exemplo.

A maioria dessas métricas se divide em três categorias:

Processos

Aqui se encaixam as métricas voltadas para a análise da velocidade, eficiência, produtividade e segurança dos processos de desenvolvimento de software. Alguns exemplos de Key Performance Indicators (KPIs) utilizados são a frequência e velocidade de deployment, velocidade de verificação do software (QA), Tempo Médio Para Restaurar o Serviço (TMPRS), entre outros.

Pessoas

A influência das pessoas envolvidas no processo de produção costuma ser um dos aspectos mais difíceis de medir em uma empresa. Métricas voltadas para as pessoas geralmente incluem tempo de resposta, turnover (ou rotatividade de pessoal) e capacidade, por exemplo. Outra possibilidade são os indicadores mais subjetivos e culturais, como grau de autonomia, fluidez no trabalho e compartilhamento de conhecimento das equipes.

Tecnologia

As métricas de tecnologia avaliam o uptime (tempo em atividade) dos sistemas, redes e aplicações, e também as taxas de erros, como, por exemplo, o número de incidentes por release de produto ou serviço.

Na sequência, confira alguns exemplos de KPIs que você pode acompanhar para determinar o grau de sucesso do DevOps na sua empresa.

Frequência de deployment

Basicamente, essa métrica indica a frequência com que uma empresa lança uma nova versão de um produto ou serviço, medida com base no número de deploys por determinado período de tempo (horas, dias, semanas ou meses).

Guia Rápido DevOps

Não é difícil entender a importância de acompanhar esse parâmetro em um ambiente DevOps. Com o auxílio dos atuais recursos de Cloud Computing, facilidade de acesso a conexões de internet estáveis e grande demanda por deploys frequentes ou contínuos no mercado, já é possível (senão necessário) entregar ao cliente um produto atualizado e de qualidade, em um curto espaço de tempo.

Nesse sentido, a frequência de deployment também informa sobre outros fatores relevantes para DevOps, como:

  • se a TI é responsiva às demandas por novos recursos nos produtos ou serviços;
  • se as equipes e ferramentas de desenvolvimento são eficientes;
  • se a TI está apressando a entrega de produtos incompletos ou defeituosos (caso a frequência de deployment seja muito alta).

Duração do ciclo de vida do desenvolvimento

O ciclo de vida do desenvolvimento de softwares abrange todo o processo de elaboração de um produto ou serviço, desde a sua concepção até a entrega para o cliente.

Ao medir a duração do ciclo de vida do desenvolvimento em um ambiente DevOps, você poderá concluir:

  • se o processo de desenvolvimento é eficiente, complexo ou burocrático demais;
  • se as equipes desenvolvedoras são competentes;
  • se algumas etapas do desenvolvimento estão apresentando gargalos (caso o ciclo tenha uma duração muito longa).

Números de falhas e incidentes

Como você já sabe, um dos principais pilares do DevOps é proporcionar um deployment ágil e frequente aos clientes, com mais qualidade e menos custos.

Todavia, para que as suas entregas tenham algum valor, é necessário diminuir ao máximo o número de falhas e incidentes nos deploys. Além disso, também é esperado que esses números caiam com o tempo, à medida que as equipes desenvolverem suas habilidades e ganharem mais experiência.

Mantenha em mente que falhas representam perda de tempo e recursos. Portanto, acompanhando as taxas de falhas por deploy, você terá uma visão global sobre:

  • a qualidade do processo de desenvolvimento, testes e levantamento de requisitos;
  • a qualidade dos produtos ou serviços entregues;
  • o grau de colaboração entre a QA, desenvolvimento e operações.

TMPRS

Quando um produto ou serviço apresenta uma falha, quanto tempo a sua empresa leva para desenvolver uma solução, enviá-la para a produção e restaurar as funções?

A métrica que avalia esse tempo chama-se Tempo Médio Para Restaurar o Serviço (TMPRS), e é um dos KPIs mais importantes para determinar o sucesso do DevOps em uma organização.

Vamos supor que você entregue uma aplicação que preenche todos os requisitos, mas eventualmente identifica falhas nas suas funções, e a restauração dos serviços acaba demorando demais. Nesse caso, o valor da sua entrega terá sido prejudicado pelo alto TMPRS, acarretando na perda de clientes, investimentos e credibilidade da sua marca.

Por isso, o ideal é que as suas equipes DevOps produzam entregas frequentes, com índices reduzidos de falhas e um TMPRS curto. Embora seja impossível evitar todos os erros no processo de desenvolvimento, um caminho é aprimorar a resposta das equipes e a resiliência dos produtos ou serviços da empresa.

Somando-se a tudo isso, a análise do TMPRS também permite avaliar:

  • a produtividade e a eficiência das equipes DevOps, de modo geral;
  • a agilidade da empresa ao responder às mudanças, considerando as pessoas, os processos e as tecnologias envolvidos no desenvolvimento;
  • o grau de feedback entre os responsáveis pelo desenvolvimento, QA, operações, negócios e usuários finais.

Este post foi útil para você? Quer ter acesso a mais conteúdo de qualidade? Então, confira o guia rápido sobre DevOps e aprenda a implantá-lo de maneira simples!

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