7 passos para otimizar o gerenciamento de TI
A tecnologia está auxiliando vários profissionais a automatizar processos diários. Rotinas repetitivas são eliminadas, empresas reduzem a quantidade de erros operacionais e, assim, tornam-se mais competitivas.
Quando falamos de gerenciamento de TI, não é diferente. Com o uso de soluções de software e mudanças de metodologia, gestores de TI conseguem tornar as rotinas do setor mais ágeis e eficazes. Assim, prazos de projeto, por exemplo, são atingidos com mais frequência, ampliando as receitas do empreendimento.
Essa mudança ganhou força especialmente nos últimos anos. Com os parceiros comerciais exigindo que empresas tenham uma alta capacidade de responder às mudanças do mercado, gestores de TI implementaram metodologias que promovem o aumento da integração e da agilidade de profissionais na execução de rotinas.
Nesse cenário, o gerenciamento TI ganha um papel de destaque. O setor de TI deve ter um alto nível de automação, para que as rotinas de desenvolvimento e serviços de suporte tornem-se mais eficazes e com um número de falhas menor.
Quer saber como isso é possível? Então veja as sete técnicas que preparamos para você!
Como otimizar o gerenciamento de TI?
1. Adoção de ferramentas de teste automatizado
O teste de software é crucial para garantir que o produto entregue ao usuário terá um bom desempenho, com baixo número de bugs e falhas de segurança. Ele deve ser feito a cada modificação no código do sistema, garantindo que as modificações não causarão impactos negativos no programa.
Várias empresas incentivam o desenvolvedor a realizar um teste próprio ou realizam a contratação de consultores ou companhias de auditoria para avaliar a qualidade do código. Entretanto, por meio de ferramentas de teste automatizado, quem trabalha com o gerenciamento de TI pode tornar os seus sistemas mais confiáveis e com melhor desempenho.
Essas soluções executam uma série de rotinas para avaliar a segurança e desempenho do produto. Ao simular tanto o uso normal do programa como tentativas de invasão e roubo de dados, o software de testes coleta dados que facilitam o rastreamento de problemas e a aplicações de correções.
2. Uso de cloud computing
A computação na nuvem já faz parte da realidade de vários empreendimentos. Essa tecnologia permitiu que equipes trabalhassem com mais integração, auxiliou profissionais a terem rotinas com maior mobilidade e flexibilizou vários processos operacionais. Além disso, o cloud computing amplia a escalabilidade de serviços e reduz custos diversos.
Nesse sentido, as atividades que estão ligadas — diretamente ou não — ao processo de deploy podem ser migradas na nuvem. Assim, a empresa diminui o tempo necessário para testes e integração de modificações. Além disso, a distribuição de updates é agilizada, podendo ser feita para mais pessoas ao mesmo tempo.
3. Implementação de metodologias ágeis aos processos de desenvolvimento
As metodologias ágeis ganharam destaque em vários ambientes de desenvolvimento de software por permitirem que empresas consigam atender às necessidades do mercado com mais agilidade. Ao integrar profissionais por meio ou criar um fluxo de trabalho com delivery contínuo de software, as rotinas de deploy passam a ser mais eficazes.
Elas passarão a utilizar rotinas que facilitam a criação de novas soluções, ferramentas que diminuem o prazo para entrega de novas versões e ampliam a capacidade da empresa atender às necessidades dos seus usuários. Esse é o caso, por exemplo, do DevOps. Unindo vários times de profissionais, essa metodologia agiliza rotinas e melhora a criação de sistemas continuamente.
4. Uso de metas
As metas podem ser implementadas para agilizar rotinas e incentivar desenvolvedores a terem processos de desenvolvimento com maior produtividade. Para que tenham sucesso, as metas devem ser planejadas de acordo com a capacidade de cada equipe e, regularmente, serem replanejadas. Dessa forma, gestores de TI terão uma forma simples de acompanhar a evolução de cada profissional, assim como o ganho de qualidade de seus produtos.
5. Uso de KPIs de qualidade
Assim como as métricas, os KPIs auxiliam o rastreamento de problemas e a melhoria contínua dos processos de desenvolvimento. Nesse sentido, gestores podem utilizar indicadores para avaliar a quantidade de erros, gargalos em sistemas ou aumento do prazo necessário para entrega de tarefas. Identificadas, as falhas devem ser solucionadas rapidamente, reduzindo o impacto na criação de software.
Os indicadores relacionados diretamente às atividades dos desenvolvedores tornam-se eficazes na medida que a empresa cria uma cultura de feedbacks e políticas de otimização. Todos os profissionais que possuírem o seu trabalho vinculado a métricas deve receber, regularmente, comentários sobre a sua atuação e como ela pode ser melhorada. Dessa forma, gestores de TI irão garantir que todos os times de desenvolvedores irão melhorar continuamente.
6. Tenha um bom sistema de versionamento
O rastreamento de modificações em um código é indispensável para garantir a qualidade do software que é distribuído para o usuário. Nesse sentido, a empresa deve escolher um sistema de versionamento que seja adaptável às suas necessidades e que tenha um alto desempenho Ele pode ser executado localmente ou integrado na nuvem, mas em todos os casos, as suas funções devem viabilizar a automatização do processo de deploy e a melhora das rotinas internas.
O sistema de versionamento pode ser aplicado a todos os projetos de desenvolvimento de software. Por meio deles, a criação de documentação torna-se mais eficaz, assim como o acompanhamento de modificações na estrutura interna de um sistema. Além disso, esse tipo de ferramenta diminui o tempo necessário para o deploy de um update, eliminando etapas e, consequentemente, acelerando rotinas mais flexíveis e dinâmicas.
7. Controle o ambiente de desenvolvimento
Um ambiente de desenvolvimento de software pode incluir um grande número de profissionais. Eles atuarão lado a lado implementando mudanças, criando novas funções e otimizando continuamente um programa. Nesse sentido, quanto maior for o número de pessoas envolvidas na criação de um produto, maior será a dificuldade que o gestor de TI pode ter para controlar todos os processos relacionados a criação de um produto.
Diante disso, o gestor de TI deve buscar um controle amplo do ambiente de trabalho dos seus times de desenvolvedores. Isso inclui mas não se limita a — aplicação de métodos mais eficazes de controle de tarefas, integração de profissionais e um planejamento abrangente de cada etapa do projeto. Dessa forma, será possível identificar falhas que impactem na entrega de novas versões e, assim, otimizar as rotinas.