Já ouviu falar em compilação de sistema? Veja como funciona!

Você já ouviu falar em compilação de sistema? Pois saiba que, mesmo que você não tenha tido contato com o termo, esse processo pode estar acontecendo nas suas máquinas agora mesmo!

A compilação de sistema é, basicamente, a tradução do código-fonte escrito em uma linguagem que a máquina entenda. Isso porque, enquanto você escreve o código em C++, Java ou outras, o computador só será capaz de executar em linguagens mais simples, uma vez que ele processa a informação em bytes. Portanto, o compilador é esse tradutor.

Quer saber mais sobre o funcionamento desse processo e suas vantagens? Então continue a leitura e descubra!

Afinal, o que é e como funciona a compilação de sistema?

Para entender a compilação de sistema, é importante que você pense em todo o processo de criação de um software e desenvolvimento de sistema. Para criar um software, o programador precisa utilizar uma linguagem complexa, não é mesmo? Ele seleciona a mais adequada de acordo com as características e objetivos do programa e cria o software a partir da escrita dessa linguagem.

Porém, a máquina não opera em linguagens complexas, mas sim em uma linguagem simbólica mais simples. Enquanto isso, nós não conseguimos programar diretamente na linguagem simbólica mais simples. É por isso que é necessário realizar essa tradução de uma para outra, de forma que o software realmente rode em determinada máquina e é a compilação que faz isso.

É importante saber que a compilação de sistema é feita por um software, chamado compilador. Esse programa analisa toda a linguagem que foi escrita e, após esse processo, realiza a tradução, chamada de síntese. É assim que ele transforma o código-fonte em um código de máquina.

Qual é a diferença entre compilação e interpretação?

Vale destacar que a compilação não é o único processo capaz de traduzir o código-fonte em uma linguagem operável pelas máquinas. Outro processo que também faz isso é a interpretação.

A interpretação também é um processo realizado por um software e tem o mesmo objetivo da compilação, ou seja, tornar a linguagem complexa, utilizada para programar, em uma linguagem mais simples, que seja operável pelos computadores ou outras máquinas.

A diferença aqui é que a compilação realiza todo o processo de uma só vez. Isso significa que, ao rodar o processo, você compila todo o código-fonte, sem a necessidade de realizá-lo novamente no futuro. Já a interpretação executa o processo a partir das operações que serão realizadas. Isso significa que ele irá realizar a tradução só quando for solicitada pelo usuário e apenas da parte do código que for utilizada.

Isso acontece porque a compilação faz a tradução de todo o código, mas a interpretação faz isso linha por linha. Dessa forma, ela pode realizar o processo apenas com uma parte do código-fonte, e não com ele completo. Além disso, a interpretação não gera nenhum arquivo executável, mas sim uma nova linguagem, enquanto que na compilação é gerado um arquivo executável.

Quais são os prós e contras da compilação comparada à interpretação?

Quando se fala em compilação em comparação com a interpretação, é essencial que você entenda quais são os prós e contras desse processo na hora de tomar a decisão sobre qual a melhor forma de operar na sua empresa. Descubra agora algumas dessas diferenças.

São mais rápidos

Os compiladores são mais rápidos do que os interpretadores, sendo essa uma das grandes vantagens desse método. Isso porque ele é capaz de realizar toda a tradução de uma só vez, gerando um único arquivo ou uma biblioteca que pode ser acessada futuramente. Por outro lado, o interpretador exige que você realize o processo todas as vezes que for operar o código-fonte, o que pode gerar atrasos.

Menos possibilidades de alteração

Uma das desvantagens dos compiladores em comparação com os interpretadores são as possibilidades de alteração. Isso porque os interpretadores permitem que você modifique a estrutura enquanto ele está sendo executado, o que não é possível no compilador. No interpretador, basta abrir o código-fonte para alterá-lo em tempo real, enquanto que isso não é possível no compilador.

Maior segurança

Se, por um lado, a interpretação tem como vantagem o fato de permitir a alteração do código-fonte em tempo real, essa também pode ser uma desvantagem quando se fala em segurança. Isso porque, caso o usuário seja capaz de realizar essa atividade, ele pode acessar o código e modificá-lo. Dessa forma, toda a segurança da informação do software pode ser prejudicada.

Reduzem o número de erros

Outra vantagem da compilação é o processo de checagem de erros. Isso porque esses softwares geralmente possuem alguns processos desse tipo, capazes de identificar erros e falhas na execução, o que possibilita que o seu time de TI os corrija rapidamente.

Exigem a adaptação da linguagem

A compilação tem uma desvantagem em relação à interpretação: a necessidade de adaptar a linguagem dependendo do sistema operacional utilizado. Isso significa que, dependendo do sistema que você for utilizar, é necessário mudar a linguagem, o que não acontece no interpretador, que pode realizar essa operação sozinho, independentemente do sistema.

Menor uso da memória

Uma vantagem da compilação está relacionada ao uso da memória. Isso por a interpretação ser um processo mais complexo, que exige muita memória para ser realizado. Por outro lado, apesar de ter o mesmo objetivo, a compilação de sistema é um processo mais simples, utilizando menos memória da máquina para ser executada.

A tradução do código-fonte em uma linguagem executável pelas máquinas é um processo essencial para programadores. Ele pode ser realizado tanto por compilação quanto por interpretação, sendo que não existe regra sobre qual é o melhor processo, uma vez que isso depende da linguagem utilizada, objetivos e características da programação. Porém, como você pode perceber, a compilação de sistema tem sim grandes vantagens e benefícios e, dependendo dos seus objetivos, pode ser a melhor solução para o seu setor de TI.

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