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Integração de sistemas legados: por que fazê-la?

Integração de sistemas legados: por que fazê-la?

Consistência, modernização e segurança. Da forma como percebemos, esses são os motivos que retratam a importância da integração de sistemas legados. Caso não saiba, essa é a tarefa de identificar, atualizar ou substituir os softwares, plataformas e soluções defasadas, com o objetivo de atualizar a operação, elevando sua proteção, desempenho e eficiência.

No entanto, essa tarefa não é exatamente fácil. Além de identificar os sistemas legados, é preciso compreender qual o impacto que essas alterações podem exercer sobre a operação e os seus projetos em andamento. Por isso, a integração de sistemas exige paciência, análise e muito planejamento. Abaixo, discutimos as principais curiosidades do tema — acompanhe!

O que é um sistema legado?

Antes de falarmos sobre a integração, é importante explicar o que são os sistemas legados. Legado, ou legacy, é uma expressão utilizada na computação para indicar ferramentas, estruturas, tecnologias e sistemas que são antigos, obsoletos e/ou defasados. É disso que se trata um sistema legado — uma tecnologia ou solução que já foi ultrapassada geracionalmente.

No entanto, por mais tecnológica que sejam as empresas, é muito difícil acompanhar o mesmo passo da evolução tecnológica do mercado. Isso é ainda mais evidente quando falamos de linguagens de programação e sistemas operacionais. Muitas codebases, por conveniência, segurança e confiabilidade, utilizam versões mais antigas de certas linguagens de programação.

O mesmo vale para sistemas operacionais. Quantas vezes você já viu uma empresa ou repartição pública utilizando uma máquina desatualizada, com um Windows 7, por exemplo. Isso é muito comum, especialmente em empresas de estrutura ainda mais complexa, tais como bancos e grandes instituições públicas.

E se isso ocorre com linguagens de programação e sistemas operacionais, o mesmo vale para uma grande parte dos softwares, aplicações, plataformas e ferramentas que utilizamos. Com o tempo, muitos desses sistemas ficam defasados, com novas atualizações de segurança, interface, desempenho e eficiência sendo lançadas constantemente.

Em todos esses casos, não atualizar cria uma série de riscos para a própria empresa, especialmente se considerarmos aspectos como segurança e eficiência. E além dos exemplos anteriores, também vale destacar as tecnologias que se tornam legadas por uma defasagem muito grande.

Com o tempo, os sistemas legados começam a pesar sobre as empresas, dificultando o ganho de escala, mobilidade e integração com outras ferramentas. Como se não bastasse isso, uma operação com muitos sistemas legados também é mais vulnerável, já que esses sistemas não recebem novas atualizações responsáveis por eliminar brechas e garantir a segurança.

Como identificar sistemas legados?

Agora que você sabe o que são os sistemas legados, é momento de conhecer os indicadores que apontam para esse tipo de tecnologia na sua operação. Como perceberá abaixo, a presença desses sistemas é, muitas vezes, prejudicial para a empresa, sobretudo à segurança dos dados e à produtividade da sua gestão — veja!

Software desatualizado

Essa é a forma mais fácil de identificar um sistema legado. Vamos utilizar alguns exemplos emblemáticos. Atualmente, a Microsoft está distribuindo o Windows 11. Muitas empresas ainda operam com o Windows 7. Além de existir um gap de defasagem imenso, o Windows 7 deixou de receber suporte da Microsoft em janeiro de 2020.

Esse é um dos maiores problemas da defasagem, o risco implícito de segurança, pois para quem orquestra ciberataques, é muito mais fácil mirar em sistemas vulneráveis, que não são atualizados de maneira consistente pelos seus desenvolvedores. E aqui, citamos o sistema operacional, mas o mesmo vale para toda a gama de apps, softwares e ferramentas que utilizamos.

Para evitar essa defasagem generalizada, existem duas alternativas:

  1. definir a atualização automática de tudo a todo momento, ficando vulnerável a bugs de novos lançamentos, mas sempre com a última versão de cada sistema;
  2. ou definir, caso a caso, manualmente, quando as atualizações são feitas, mas sem deixar que saltos geracionais aconteçam sem atualizar os sistemas.

Falta de especialistas

Já aqui, falamos de um exemplo muito mais extremo de defasagem, quando o sistema em questão é muito antigo ou obscuro, a ponto de existir uma escassez natural de especialistas no tema. Quando isso ocorre, a necessidade por atualização fica evidente, pois se torna praticamente impossível dar continuidade à manutenção do sistema sem a única pessoa que é a capaz de fazer isso.

Isso é evidente na TI de muitas corretoras, bancos e instituições financeiras, que trazem um codebase legada robusta e gigantesca, mas arcaica o suficiente para justificar a modernização. No entanto, esse é o tipo de situação em que é fundamental contar com a consultoria de um time especializado no tema, justamente para evitar a criação de novos problemas e inconsistências em decorrência da transição.

Falta de mobilidade

Por fim, vale destacar a falta de mobilidade, um problema que prejudica a versatilidade da operação. Hoje, boa parte das aplicações são desenvolvidas para serem acessíveis e responsivas, ou seja, utilizáveis em uma ampla gama de dispositivos, interfaces e telas, como notebooks, tablets e smartphones.

O problema é que muitos sistemas legados não permitem esse tipo de mobilidade, pois foram desenvolvidos há muitos anos, quando ainda não existia essa consideração da responsividade, de que as interfaces precisam ser flexíveis e adaptáveis aos vários tipos de interações e telas. Para muitas empresas, especialmente aquelas com um foco operacional muito grande em mobile, esse tipo de problema é prejudicial à operação.

Quais os principais desafios na integração de sistemas legados?

Para encerrar, vale a pena destacar os principais riscos e desafios na integração. O primeiro é a criação de novas inconsistências. A depender do fluxo de trabalho e da integração entre as ferramentas novas e legadas, é possível que muitos erros aconteçam. Por isso, toda migração de dados precisa ser feita com muita cautela, análise e planejamento.

Sem essa abordagem cuidadosa e preventiva, uma integração negligente pode resultar em uma perda massiva de dados, o que pode ser suficiente para inutilizar a sua operação e criar uma série de prejuízos operacionais, financeiros e até mesmo legais. Afinal de contas, o prejuízo é proporcional ao número de pessoas afetadas pela inconsistência dessa transição.

Como pôde ver, a integração de sistemas pode parecer um “campo minado”, pois existem muitas relações de dependência entre as operações e as aplicações legado. Por isso, reforçamos a importância de contar com ajuda especializada para realizar essa tarefa, evitando sofrer prejuízos irrecuperáveis à consistência e produtividade da sua operação.

Agora que você conhece os principais desafios e tecnicalidades da integração de sistemas legados, aproveite o momento para conseguir o apoio de uma equipe altamente especializada nessa demanda. Para isso, basta acessar nossa página e entrar em contato!

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