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Mitigação de riscos em TI: conheça 9 estratégias essenciais!

Mitigação de riscos em TI: conheça 9 estratégias essenciais!

A pandemia do novo coronavírus tem imposto uma série de desafios para o gestor de Tecnologia da Informação (TI), acelerando alguns processos que já estavam previstos. Por exemplo, muitas empresas estão tendo de adotar o home office, sem um planejamento prévio, e isso demanda uma garantia da segurança nas informações. Se acessos remotos eram esporádicos e feitos por profissionais específicos, com o isolamento social, muitas empresas migraram os processos 100% para o home office.

Uma maneira de reduzir as ameaças que possam aparecer com esse aumento no número de acessos remoto é com a estruturação de um processo de mitigação de riscos de TI na empresa. Quando realizados em conjunto, os processos garantem que as falhas serão mitigadas de maneira proativa, ou seja, antes que se tornem problemas maiores.

Neste post, vamos conhecer 9 medidas essenciais de mitigação de riscos para aplicar em sua empresa. Confira!

1. Criar uma política de gestão

O primeiro ponto para a mitigação de riscos é a criação de uma boa política de gestão de TI, pois esse procedimento ajuda a tornar os sistemas mais eficazes, produtivos e seguros. É essa política que fica responsável pelo direcionamento de todas as práticas do setor, relacionadas a:

  • manutenção dos equipamentos;
  • identificação dos problemas;
  • monitoramento dos sistemas.

Assim, o gestor tem a oportunidade de maximizar a performance dos dispositivos e reduzir as possíveis falhas que causam grandes impactos no dia a dia da empresa. Crie uma política de gestão de TI abrangente, que siga as principais metodologias aplicadas no mercado e de acordo com as boas práticas.

Para que essa política esteja alinhada às demandas da empresa, trabalhe junto com os usuários, a fim de entender os principais gargalos e dificuldades que ele enfrentam, e as necessidades que abrem brechas de segurança. É importante também documentar as rotinas, para que as atividades sejam executadas com um determinado padrão de qualidade.

2. Divulgue boas práticas e promova treinamentos

Após a documentação, crie comunicados e promova treinamentos, de forma bastante didática, para divulgar essa nova política e qualificar os colaboradores. Como já sabemos, a mitigação de riscos de TI não pode se limitar apenas ao setor de Tecnologia da Informação. É importante que todas as áreas possam seguir orientações como:

  • usar as VPNs quando estiver utilizando as redes públicas, para manter as conexões criptografadas;
  • não clicar em links e e-mails de procedência desconhecida ou suspeita;
  • não utilizar dispositivos não autorizados para acessar o sistema;
  • manter a execução automática de macros desativada em documentos como arquivos .docx, .xlsx e .pdf;
  • utilizar a criptografia de ponta a ponta sempre que possível.

Esses são alguns pontos que você pode tocar, sempre lembrando que isso será relativo de acordo com as demandas de sua empresa. A forma como os treinamentos serão aplicados nas equipes deverá ser proporcional à complexidade da medida — pode ser desde um simples FAQ, um tutorial em vídeo, um manual completo e até um webinar online.

3. Automatize as rotinas

Outra ação que ajuda bastante na mitigação de riscos de TI é a automação de tarefas rotineiras. O objetivo desse procedimento deve ser a redução ou a eliminação de todas as atividades burocráticas e repetitivas executadas por humanos para focar na resolução de problemas mais complexos. As consequências são:

  • reduzir a margem de erro;
  • aumentar a produtividade;
  • liberar os colaboradores.

No setor de TI, vários processos podem ser automatizados, como rotinas de monitoramento da disponibilidade de serviços, rotinas de backups, atualizações e hierarquização de tickets. Avalie internamente quais são as atividades que podem ser automatizadas, tenham menos riscos de segurança e possibilitam a redução de custos.

4. Faça um inventário dos ativos de TI

É impossível criar uma boa estratégia de mitigação de riscos sem conhecer a infraestrutura de TI. Por isso, é importante que, antes de criar sua política de segurança, seja feito um inventário dos ativos de TI. Nesse processo, faça um levantamento sobre os equipamentos e sistemas que fazem parte da infraestrutura de TI da empresa.

Quando o gestor sabe exatamente quais são os softwares, equipamentos e as versões dos sistemas que utiliza, conseguirá, por exemplo, identificar os softwares desatualizados, inutilizados ou sendo utilizados de forma irregular. Isso permite, em um primeiro momento, reduzir os custos com licenças de softwares subutilizados.

Além disso, será possível identificar onde estão as principais brechas de segurança, analisando como é a interação entre diferentes aplicações e dispositivos. Somente nessa ação, será possível reduzir algumas prováveis portas de entradas para ataques.

5. Priorize os riscos mais elevados

Uma maneira de otimizar a distribuição do fluxo de trabalho é com a categorização do tipo de brecha de segurança encontrada, por exemplo, no inventário. Mais do que isso, é importante definir qual impacto que um provável ataque proveniente dessa brecha pode causar no negócio. A partir dessa análise, defina as ações que serão tomadas.

Dessa forma, o gestor pode hierarquizar melhor as vulnerabilidades, permitindo que as mais críticas sejam resolvidas mais rapidamente. Por exemplo, quando o mapeamento identifica que um servidor está exposto na internet, sem uma senha de alto nível de complexidade, esse evento deve ser colocado como grave, de solução rápida. Isso porque, caso um criminoso virtual identifique essa brecha, usará essa porta de acesso para controlar toda a infraestrutura e roubar informações sigilosas.

6. Modernize sua infraestrutura

A mitigação de riscos não se resume apenas às rotinas teóricas e à manutenção da infraestrutura existente. É importante que, depois do inventário dos ativos, sejam identificados os pontos que precisam de modernização, para deixá-la mais eficaz e inovadora.

É inegável que, quanto mais atualizadas forem as ferramentas utilizadas, mais adaptadas para as novas ameaças elas estarão, mas não adianta adquirir só por adquirir. É importante que essas ferramentas gerem retorno para o negócio a médio e longo prazo.

Por isso, avalie suas necessidades de produtividade e de segurança da infraestrutura e tente chegar a um meio termo que abranja suas necessidades, adquirindo os ativos que entreguem melhor custo-benefício e que apresentem menor risco ao negócio.

7. Defina métricas e indicadores

Você não conseguirá traçar e manter uma estratégia de mitigação de riscos de TI sem ter bons parâmetros de avaliação. Por isso, defina as métricas e indicadores de desempenho que permitam a avaliação dos profissionais e da infraestrutura de TI. Por meio dessas métricas, você conseguirá mitigar riscos, buscando falhas e vulnerabilidades com mais precisão.

O segredo é escolher os indicadores que estejam alinhados ao perfil do negócio. Você pode, por exemplo, avaliar como cada dispositivo funciona e quais são as funcionalidades mais utilizadas. Assim, será possível identificar os gargalos e os impactos das medidas tomadas, tanto nas operações quanto na segurança. Dessa forma, as estratégias de proteção ficam mais direcionadas e menos custosas, com uma atuação menos genérica e mais estratégica.

8. Entregue feedbacks e divulgue os resultados

Para saber em que nível de atuação você se encontra, é importante, além de mesurar os resultados, que eles sejam devidamente comunicados aos colaboradores responsáveis pela operação avaliada. Essa divulgação deve ter uma visão estratégica, envolvendo todas as KPIs e métricas que forem levantadas e as vulnerabilidades encontradas.

Para isso, o gestor deverá avaliar as melhores maneiras de otimizar o trabalho prestado, além de ajudar na prevenção de eventuais erros. Dessa forma, não apenas as abordagem diárias serão melhoradas, mas também o engajamento da equipe.

9. Aposte na proatividade

Durante muito tempo, as ações do setor de TI nas empresas eram tomadas de forma reativa, ou seja, primeiro acontecia um problema e depois a equipe era acionada. Isso acarretava perda de produtividade e uma janela maior para as brechas de segurança.

Com a transformação digital e o aumento dos ativos de TI dentro das empresas, esse tipo de atuação se tornou impraticável. Atualmente, o TI reativo é a última consequência de algo maior, o TI proativo, ou serviço gerenciado.

Agora, a prioridade é o monitoramento remoto e a automação, permitindo que a equipe possa identificar os problemas no início, antes que eles se tornem uma bola de neve. Além disso, o TI proativo promove a melhoria contínua, mapeando as áreas de maior vulnerabilidade, com o histórico de falhas.

Em relação à mitigação dos riscos, é interessante que o gestor desenvolva uma abordagem que visa a um maior controle sobre a infraestrutura, dando um padrão moderno de segurança digital e entregando processos que garantam a continuidade dos serviços digitais, caso haja falhas.

Neste post, vimos 9 medidas que podem ser adotadas em sua empresa para mitigação de riscos de TI. Por mais que sejam métodos preventivos, o investimento deve ser feito com vistas aos possíveis impactos que um ataque pode trazer para o negócio.

Além dos problemas financeiros, as vulnerabilidades podem minar a credibilidade de uma corporação, principalmente aquelas que trabalham com dados sensíveis dos clientes. Quando bem aplicadas, essas medidas entregarão resultados a médio e longo prazo, além de ganho de produtividade.

Gostou do post? Quer saber como aplicar essas medidas em sua empresa hoje mesmo? Entre em contato conosco e tire suas dúvidas sobre o assunto.

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