Governança de TI: entenda como funciona e quais são os benefícios
A tecnologia está dominando os ambientes corporativos em todo o planeta e empresas já adotam ferramentas complexas para automatizar rotinas, diminuir custos e melhorar os índices de inovação. Assim, cada vez mais organizações são dependentes dos seus ativos digitais para o seu funcionamento pleno.
Nesse cenário, a necessidade de empresas adotarem políticas de gestão de TI é ainda maior. Companhias devem atender padrões avançados de qualidade, se adequarem a regulações do setor e manter o accountability dos seus sistemas digitais alto. Há também a pressão de consumidores e parceiros comerciais para que novas abordagens sejam adotadas, ampliando a capacidade de produção e reduzindo o índice de erros operacionais.
Ficou curioso e quer saber mais sobre o tema? Leia o texto abaixo e veja como a gestão de TI pode impactar a sua empresa!
O que é governança de TI?
A governança de TI é uma estratégia voltada para empresas que pretendem alinhar as suas políticas de segurança digital, privacidade e manutenção de ativos virtuais com as suas abordagens de mercado. Para que isso seja possível, rotinas são adotadas pelo departamento de TI com o foco na qualidade operacional. Como consequência, elas auxiliam funcionários a utilizarem sistemas mais confiáveis, com menos vulnerabilidades de segurança e maior performance.
Durante esse processo, analistas alinham as suas políticas com as expectativas de líderes de outros setores. Dessa forma, o departamento de TI poderá transformar os ativos digitais da empresa em uma ferramenta crucial para que todos os profissionais possam melhorar as suas métricas e, como consequência, ampliar a competitividade da companhia. Isso será feito com o uso de ferramentas de segurança, indicadores de qualidade e sistemas de monitoramento de recursos.
Como a governança de TI impacta a empresa?
Toda empresa, seja ela grande, pequena, pública ou privada, deve garantir que os seus sistemas digitais e equipamentos de hardware auxiliem na busca por objetivos de mercado mais eficazes e inovadores. Conforme o nível de sofisticação dos softwares utilizados por empresas para a execução de seus projetos e rotinas diárias aumenta, as políticas de governança se fazem mais necessárias.
A gestão de TI garante que a empresa possa atingir a padrões elevados de qualidade, segurança e confiabilidade. O setor de TI passa a ser um ativo estratégico, que condiciona a busca por novos mercados e aumenta a competitividade do negócio. Ao implementar uma política de gestão de TI eficaz, a empresa pode fornecer serviços de maior qualidade para o mercado.
TI Bimodal: as influências dessa tendência nas políticas de governança
As mudanças que diversos mercados passaram nos últimos anos obrigaram empresas a modificarem as suas estratégias de gestão corporativa no mundo inteiro. Em cenários altamente dependentes da tecnologia da informação, gestores de TI devem atuar lado a lado com os líderes de outros setores para que os ativos digitais da empresa se integrem às suas abordagens comerciais.
Nesse sentido, a TI Bimodal tem se destacado como uma forma de aumentar a estabilidade, a integração e a eficiência das políticas de gestão de uma empresa. Esse é um conceito que abre janelas para a inovação e a experimentação dentro do ambiente corporativo, permitindo que corporações criem rotinas mais dinâmicas e adaptáveis às mudanças do mercado.
A TI Bimodal trabalha em duas frentes: uma é voltada para métodos mais ousados e inovadores; já outra consiste em uma abordagem mais conservadora, focando em performance e redução de riscos. Como consequência, os ativos de uma empresa tornam-se menos suscetíveis a falhas e problemas de segurança.
A estratégia mais tradicional é utilizada para mitigar vulnerabilidades e problemas que possam causar prejuízos no longo prazo para a companhia. Mudanças são adotadas para diminuir a exposição de sistemas, como a implementação de rotinas de virtualização e ferramentas de monitoramento. Dessa forma, a empresa pode diminuir as fragilidades de suas políticas de gestão de TI e tornar os seus ambientes digitais mais confiáveis.
Por outro lado, a parte com mais experimentação será voltada para a criação de novas abordagens operacionais e serviços mais inovadores. O erro não será penalizado e os ciclos de desenvolvimento passarão a ter mais agilidade. A prioridade, nesse cenário, será o desenvolvimento de um modelo de negócio voltado para o futuro, com mais eficiência e qualidade.
A TI Bimodal é o primeiro passo para empresas que buscam uma nova visão estratégica de seu negócio. Todas as operações críticas do setor são “blindadas” contra problemas de qualidade e segurança. Ao mesmo tempo, profissionais se comprometem a promover tecnologias mais inovadoras e disruptivas.
Adotando métodos mais eficazes de trabalho
A gestão de TI impactará toda a estrutura de serviços digitais da empresa. Nesse sentido, as medidas tomadas ampliam os índices de produtividade, reduzem custos e melhoram indicadores de performance. No entanto, para que tais movimentos tenham sucesso, as políticas devem focar em cinco pontos:
1. Alinhamento estratégico
Os objetivos do negócio devem estar em sintonia com as estratégias do setor de TI. Nesse sentido, profissionais devem trabalhar lado a lado para que custos, metodologias e atividades de manutenção impactem positivamente toda a cadeia operacional da empresa.
2. Agregar valor
O departamento de TI deve ser capaz de entregar os benefícios prometidos pelos investimentos realizados por gestores do setor. Isso envolverá um trabalho de gestão que otimize ferramentas e faça com que a adoção destas valorize os serviços da companhia. Nesse sentido, tarefas e rotinas de baixa ou nenhuma relevância são eliminadas, dando lugar a processos de maior impacto.
3. Gerenciamento de ativos
O gerenciamento de ativos deve ser feito para que todos os dispositivos e sistemas funcionem consumindo menos recursos e garantindo que profissionais possam atingir o máximo de sua produtividade. Isso será feito com otimização de configurações, reduzindo o uso de ativos redundantes e ampliando a capacidade de cada equipamento.
4. Gerenciamento de risco
A adoção de uma política de gerenciamento de riscos é indispensável para garantir que a empresa possa tornar os seus sistemas mais seguros e menos suscetíveis a falhas. Nesse sentido, todo o setor vai trabalhar para solucionar falhas mais rapidamente, seja por meio de sistemas de monitoramento ou diminuição do tempo de resposta a erros.
5. Utilização de índices de performance
Para que a empresa possa avaliar como as rotinas de gestão tem impactado a eficácia do negócio, é importante que métricas e outros métodos de avaliação de performance sejam adotados. Eles devem estar alinhados com os objetivos da empresa, assim como a sua capacidade de produção. Assim, utilizando indicadores qualitativos e quantitativos, será possível melhorar toda a cadeia operacional da empresa por meio de rotinas mais eficazes.
No longo prazo, a gestão de TI integra equipamentos como computadores, servidores e sistemas digitais aos core business de uma empresa. A tecnologia passará a ser um vetor de inovação, qualidade e eficiência. Profissionais serão mais produtivos e, assim, a empresa conseguirá ser mais competitiva.
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