Metaverso: um guia completo para entender o assunto!
O metaverso é uma tendência tecnológica inovadora que está sendo muito visada para transformar interações entre pessoas e empresas. Esse recurso ganhou notoriedade quando Mark Zuckerberg decidiu investir nessa tecnologia, além de mudar o nome do seu conglomerado de marcas (Facebook, Instagram e WhatsApp) para Grupo Meta.
Mas afinal, o que é metaverso? Quando surgiu? Como funciona e qual seu propósito no mercado? Entre inúmeros outros questionamentos que todos temos sobre essa nova ferramenta digital serão desvendados neste conteúdo.
Confira os tópicos a seguir e fique por dentro de todos os detalhes sobre o famigerado metaverso.
O que significa o metaverso?
Metaverso corresponde a um mundo virtual que pode ser acessado por meio de aparelhos conectados à internet. Nesse ambiente, a experiência dos usuários é semelhante a nossa realidade, mas tudo acontece em um universo paralelo que só existe digitalmente e que proporciona convivência social, negociações (compras), investimentos, experiências de entretenimento, aprendizado e muito mais.
No metaverso, o usuário cria uma representação de si mesmo, chamado de avatar, a fim de tornar possível uma vida virtual com outros usuários por meio de dispositivos de realidade virtual que transformam situações computacionais em sensações reais.
Um exemplo é o ambiente de redes sociais, nos quais as pessoas consomem conteúdos, fazem publicações, realizam compras, interagem com outros usuários e empresas. Tudo isso acontece em um espaço digital e o acesso é feito por computadores, smartphones e tablets.
Já no metaverso, o convívio social é ainda mais próximo da realidade, só que dentro de um ecossistema virtual. Nele, é possível criar seu avatar, fazê-lo caminhar em ambientes digitais, conversar com outros avatares, interagir com objetos dos cenários, fazer compras, ganhar e investir em moedas digitais.
E para que isso seja “palpável” para o usuário, basta utilizar óculos virtuais, fones de ouvido e microfone. No entanto, futuramente, serão lançados sensores que permitem sentir tato e olfato a partir do que acontece no metaverso. Com o uso de tais tecnologias, os usuários vivenciarão uma experiência completa no universo digital.
Quando surgiu o metaverso?
O conceito surgiu há exatamente três décadas (1992) na mente do escritor estadunidense Neal Stephenson. Ele descreveu o que seria o metaverso no século 21 – um mundo virtual, onde todas as pessoas poderiam interagir entre si como se estivessem no mundo físico.
Após esse conceito, muitos cientistas de tecnologia da informação falaram sobre essa perspectiva entre real e digital — tanto que, em 2003, foi lançado o jogo Second Life, que era algo semelhante à ideia original, mas pouco ousada e sem a finalidade que o metaverso apresenta atualmente. Também foi representado em livros e filmes, como em Jogador N°1.
O termo metaverso veio desse conceito, mas se espelha na ideia que surgiu lá em 1992. Com a tecnologia que temos hoje, é possível vivenciarmos muito mais do que Neal poderia presumir.
Qual é o propósito do metaverso?
Os objetivos do metaverso são muito variados. Como as ferramentas tecnológicas podem ser integradas em vários sistemas e plataformas, pode-se utilizá-las para finalidades quase infinitas.
Conheça algumas condições em que o metaverso pode ser experienciado.
Experimentação de produtos e serviços
O metaverso permitirá que as pessoas vivenciam experiências simuladas com as mercadorias antes de comprá-las, revolucionando o modo com as vendas de lojas online são feitas.
Imagine que você acessou um e-commerce de roupas que oferece experiência no metaverso. Assim, você poderá selecionar as peças do catálogo e ver como elas ficam no seu avatar, como se estivesse provando-as em uma loja física. Por fim, basta escolher os itens que você gostou, fazer o pagamento e recebê-los no seu endereço.
Tour virtual
Tour virtual é uma grande tendência no mercado imobiliário. É uma maneira bastante prática e eficiente de procurar uma casa para alugar ou comprar. Basta utilizar um óculos de realidade virtual para fazer um tour pelos imóveis disponíveis a fim de analisar detalhes dos ambientes antes de fechar negócio. Vale reforçar que essa experiência pode se desenvolver em negócios de todos os tipos e segmentos.
Participação em eventos
Já pensou em ir ao show de artistas famosos sem sair de casa? Isso é perfeitamente possível por meio do metaverso. O objetivo é que eventos como peças de teatro, palestras, shows, convenções e outras modalidades de eventos sejam transmitidas em tempo real.
Dessa forma, você vivenciará as apresentações, como se estivesse pessoalmente no ambiente. Além de contar com a possibilidade de interagir com outros avatares da plateia e até mesmo com a atração principal.
Reuniões de negócios
Reuniões online já fazem parte da rotina de muitas empresas. Só que no metaverso os encontros deixam de ser limitados a uma tela, permitindo conversar com colegas de trabalho, fornecedores e clientes, mesmo não estando no mesmo ambiente físico do que eles. Tais reuniões vão além das videoconferências. Futuramente será possível simular atividades sensoriais, como apertos de mão, para gerar credibilidade entre as partes e elevar as chances de fechar negócio. A presença do metaverso nos negócios é cada vez mais evidente.
Infinite Office
No meio organizacional, o Infinite Office (escritório infinito) é uma solução que o metaverso pode proporcionar com maestria. Tal condição permite que a empresa cresça de tamanho, sem que seja preciso aumentar sua infraestrutura física, como a construção de novos prédios.
Se sua companhia conta com equipes de TI em regime Home Office, por exemplo, poderá criar um ambiente digital que sirva como um departamento de trabalho. Dessa forma, será possível realizar serviços administrativos, atender clientes, participar de reuniões, fazer treinamentos por meio do metaverso.
O objetivo desse recurso é realmente transformar a maneira como as pessoas trabalham com o auxílio da internet. Novas funcionalidades e possibilidades surgirão futuramente e o que está em andamento será aprimorado. A virtualização de tudo é uma das grandes tendências de TI, principalmente no que se refere ao desenvolvimento de softwares e realização de testes, potencializando o Quality Assurance.
Educação
Aprender de forma imersiva é outro propósito dos recursos presentes no metaverso. O objetivo é promover o ensino dentro do ambiente digital, com uma vivência mais engajadora para os alunos. Para cursos com aulas de anatomia, por exemplo, seria possível contemplar o organismo humano com hologramas tridimensionais, facilitando a assimilação e a compreensão dos estudantes.
Entretenimento
É no entretenimento que estão as iniciativas do metaverso atualmente. Seu objetivo é ir além dos jogos convencionais, garantindo experiências completas aos usuários, incluindo filmes, programas de TV, esportes e até videogames.
Nesse sentido também existe a possibilidade de abarcar viagens, conferir obras de arte e experimentar situações que geram adrenalina (bungee jump, escaladas, mergulhos etc.). Até mesmo cassinos são possíveis de ganhar vida no mundo virtual. E as pessoas poderiam fazer apostas com moedas digitais.
Economia
Muitos negócios podem ser fechados dentro do metaverso. Afinal, uma economia integral pode existir dentro do ambiente digital, com transações de consumo, de terras, imóveis, transporte, serviços, arte digital, entre outras condições comerciais.
Todo esse recurso estaria ancorado no blockchain, nas criptomoedas e nos famigerados NFTs. Em 2021, a marca Gucci lançou seu primeiro par de tênis NFT custando 12 dólares, sendo que no mundo físico ele custava 850 dólares. Futuramente, seria possível comprar vestimentas, acessórios e outros objetos personalizáveis para os avatares. Tal condição faria a economia virtual girar, tornando-se rentável para usuários e empresas.
O que é preciso para entrar no metaverso?
Agora que você já tem uma percepção mais ampla sobre o que é metaverso, vamos descobrir como entrar nesse universo. Veja os tópicos abaixo para compreender o processo.
Tenha um computador ou smartphone
É possível acessar o metaverso por meio de aparelhos, como desktop, laptops, smartphones e tablets. É verdade que no futuro será possível potencializar a capacidade computacional dos dispositivos utilizados atualmente. Assim, os usuários não só facilitarão sua entrada no metaverso, mas tirarão proveito total dele. Contudo, isso está um pouco longe de ser consolidado, sendo somente especulações do mercado tecnológico. Por ora, é possível fazer parte desse universo por meio dos aparelhos atuais.
Tenha uma conexão de internet estável
Ter uma conexão rápida e estável é indispensável para acessar o metaverso. Sem esse recurso, você não consegue usufruir de todas funcionalidades disponíveis no ambiente virtual. Com a consolidação da tecnologia 5G no Brasil, esse cenário tende a ficar mais favorável para o usuário. Portanto, se você tiver uma internet lenta e instável, terá uma transferência de dados insuficiente que prejudicará a experiência no metaverso como um todo.
Escolha uma plataforma para criar o seu avatar
Para transitar e experienciar o metaverso é necessário criar um avatar. Para isso, basta escolher uma plataforma de criação, como a The Sandbox e a Decentraland. Avalie essas duas opções e veja qual é mais compatível com o seu perfil virtual. Alguns fatores que precisam ser considerados são os recursos oferecidos para a geração do seu avatar, como biótipo, características físicas, personalidade, gestos, roupas, acessórios e muito mais.
Use óculos de realidade aumentada
Para vivenciar o metaverso em sua totalidade é necessário utilizar dispositivos específicos, como os óculos de realidade aumentada (RA). Eles contêm câmeras que capturam a visão do mundo real e recriam sua versão com componentes digitais a fim de projetar o mundo virtual para o usuário.
Os óculos RA são essenciais para vivenciar uma experiência imersiva no metaverso. Seja você um simples adepto ou empresário em busca de novas possibilidades para propagar o seu empreendimento.
Tenha um joystick
Outro equipamento necessário para entrar no metaverso é o joystick, controlador. Também chamado de controle manual, ele é útil para controlar seu avatar no mundo virtual a fim de garantir uma experiência genuína. Quanto mais sofisticado for, mais imersiva e realista será a interação com o metaverso.
Fique atento às criptomoedas
As criptomoedas, assim como os NFTs, são largamente utilizadas no metaverso. Afinal, elas são indispensáveis para que os usuários tenham uma experiência eficiente por lá. Afinal, é a partir das criptomoedas que se consegue dar um passo além da visitação e a encarar a realidade. Com recursos monetários digitais é possível comprar e representar ativos virtuais, que vão além de produtos a imóveis e terrenos, como veremos mais à frente.
Monte uma carteira digital
Como visto, é necessário fazer transações comerciais no metaverso para vivenciar uma experiência mais completa. Por isso, montar uma carteira digital é essencial para quem deseja fazer parte desse novo mundo.
A carteira digital armazena criptomoedas por meio de recursos blockchain. Assim, o usuário pode usar seu dinheiro virtual quando desejar. Vale mencionar que não é obrigatório ter esse recurso para entrar no metaverso. No entanto, ele contribui para uma experiência mais fiel nesse universo.
Lojas virtuais, por exemplo, podem decidir comercializar suas mercadorias no metaverso. E uma maneira eficiente e rápida de receber pelas vendas realizadas é por meio da carteira digital.
Quais metaversos existem?
Existe uma variedade modesta de metaversos para participar. Os mais utilizados pelos adeptos dessa tecnologia são:
- Second Life: jogo eletrônico que surgiu em 2003. Corresponde à primeira iniciativa relacionada ao metaverso. Corresponde a um mundo virtual 3D que simula o cotidiano da nossa sociedade. Nele, os jogadores criam avatares e interagem entre si;
- Decentraland: lançado em 2015 com a finalidade de oferecer um ambiente digital para negociar terrenos digitais e proporcionar interações por meio de desafios, exposições, jogos e negociações. O Decentraland contém moedas digitais próprias para girar sua economia, a MANA e a LAND;
- Horizon: criado pelo Grupo Meta em 2021, o Horizon (horizonte) convida todas as pessoas buscarem o seu, oferecendo experiências que agradam todos os perfis de jogadores. Nele, existem ambientes de relaxamento, experiências de ação multijogador e interação sem fronteiras. Atualmente está disponível para poucos países: Canadá, Estados Unidos, Espanha, França, Islândia, Irlanda e Reino Unido;
- The Sandbox: surgiu em 2011 e assim como o Decentraland, o The Sandbox tem sua própria moeda digital, a SAND. Nesse mundo, as pessoas podem fabricar seus avatares e simularem o cotidiano físico no mundo digital;
- Virbela: lançada em 2012, é uma plataforma voltada para educação e eventos empresariais. Nela, os avatares dos usuários podem aprender, trabalhar, treinar e interagirem entre si. Seu foco principal é favorecer a construção de relacionamentos profissionais.
Quanto custa entrar no metaverso?
O custo vai depender do seu objetivo no metaverso. Como usuário, os gastos variam conforme as experiências que o usuário deseja vivenciar, considerando os dispositivos necessários e uma carteira digital. Já como empreendedor, o investimento será maior considerando os recursos de comercialização.
No entanto, vale mencionar que o mais comum é entrar em metaversos por meio de plataformas sociais com acesso gratuito. Reforçando que somente algumas funcionalidades são pagas, como a criação de avatares, a compra de produtos, a aquisição de terrenos, entre outras.
Na prática, grande parte das possibilidades dentro de tais mundos está relacionada à socialização dos usuários, especialmente no que se refere à troca de experiências, conhecimentos e culturas, sendo que as transações financeiras vêm logo depois.
Quais tipos de negócio existem no metaverso?
O metaverso é uma tendência extensiva e que oferece inúmeras oportunidades de investimento, que se encaixam em diversos perfis. Seja para investidores que querem diversificar a carteira, seja para empreendedores que desejam adquirir bens virtuais e potencializar as receitas.
Por isso, antes de se aventurar nesse novo universo, é preciso conhecer as principais modalidades de investimento. Dessa forma, é possível detectar possibilidades para atingir seus objetivos de negócio.
Conheça as modalidades de investimento presentes no metaverso.
Criptomoedas
Em geral, as operações financeiras no metaverso são realizadas por meio de criptomoedas. Portanto, para comprar e vender no mundo digital é preciso ter uma carteira recheada de moedas virtuais. Portanto, investir em criptos é uma maneira de potencializar a experiência, além de ser uma modalidade monetária que é utilizada em larga escala tanto no mercado nacional quanto internacional.
NFTs
Non-fungible tokens, que corresponde a tokens não fungíveis, ou simplesmente NFTs. Consistem em um recurso de bens virtuais insubstituíveis, ou seja, quando um ativo digital é classificado como NFT, ele obtém um certificado e se torna único no mercado.
Investir em NFTs ajuda a aproveitar oportunidades no metaverso, gerando receitas com as negociações. Com a valorização dos ativos investidos é possível vendê-los por valor superior, conforme as variações do mercado.
Ações
As ações são produtos convencionais do mercado financeiro e existem opções para o segmento do metaverso. É possível adquirir ações de marcas tecnológicas que atuam no universo digital, como a META (Facebook).
Para comprar e vender ações é necessário abrir uma conta em uma corretora de valores e estudar o mercado, considerando os níveis de risco. Assim, você mitiga riscos investindo em produtos promissores e seguros.
Terrenos virtuais
Compra e venda de terrenos virtuais é outra forma de investimento no metaverso. No ambiente digital, é possível visitar propriedades e adquiri-las com criptomoedas para gerar receitas de médio e longo prazo.
É um investimento que funciona do mesmo modo que o mercado imobiliário físico, principalmente quando valores expressivos ganham força. É uma modalidade criada para ampliar a atuação financeira a fim de construir patrimônios no universo virtual.
Fundos de investimentos
Os fundos de investimentos são aplicações coletivas, onde investidores aplicam dinheiro em produtos financeiros promissores. Existe uma infinidade de fundos no mercado, que são administrados por equipes de profissionais que atuam em diversas vertentes.
Nesse sentido, optar por fundos de investimentos especializados em ativos no metaverso é uma maneira de explorar as oportunidades. São alternativas que estão disponíveis no mercado, mas é importante analisar muito bem antes de aplicar.
Quais os perigos do metaverso?
Agora que você conhece o que é e como funciona o metaverso, é chegado o momento de saber se ele é seguro. Assim como qualquer sistema virtual, os riscos existem e a melhor forma de se proteger é se informar a respeito.
Conheça as vulnerabilidades dessa tecnologia.
Fraudes financeiras
Já tiveram diversas notícias e relatos evidenciando compras milionárias por empreendimentos e terrenos em metaversos. Toda essa popularidade dentro de um segmento aumenta significativamente a probabilidade de fraudes. Quais investimentos nesses ambientes precisam ser estudados e realizados com cautela, sempre considerando os potenciais de crimes e bolhas financeiras (especulações).
Violação de privacidade
Os dispositivos utilizados para acessar o metaverso, como computadores, óculos de realidade virtual e sensores de movimento coletam e mineram dados constantemente. Além disso, as interações dentro do mundo digital exigem a coleta de dados pessoais dos usuários, abrindo brechas para novas possibilidades de violação. No entanto, as companhias desenvolvedoras já estão a par dessa vulnerabilidade e desenvolvem constantemente mecanismos de segurança cibernética para garantir a proteção do público.
Circulação de fake news
O metaverso é naturalmente arriscado porque simula a realidade de forma imersiva. Nesse sentido, surgem as notícias falsas, que já alarmam a nossa realidade e que podem ser exploradas com mais abrangência no universo digital.
Vale mencionar que dentro do metaverso, os usuários assumem posturas ativas em interações e eventos, elevando o seu envolvimento com o ambiente. Por isso é importante manter-se em alerta para desacreditar em manipulações.
Assédio
Assim como em outras plataformas conectadas, como aplicativos de comunicação, redes sociais e games online, comportamentos ultrajantes de pessoas que se sentem protegidas pelo anonimato e pelo distanciamento entre mundo físico e virtual são comuns.
Uma das situações mais marcantes é de uma participante da fase beta do Horizon (do Grupo Meta). Ela foi assediada por outro participante, e os demais participantes não interviram. Contudo, o Grupo Meta afirma que a partir de agora todos os usuários passam por treinamentos e que existem recursos de moderação para denunciar infratores virtuais.
Impacto na autoestima
Se não for devidamente trabalhado na mente do usuário, o metaverso pode se tornar um ambiente insalubre. Isso porque um dos objetivos desse sistema é ser espaço de coexistência digital em que a pessoa cria seu próprio avatar, seja representando a si mesma ou criando personagens fictícios.
Essa condição criativa pode despertar gatilhos mentais para que usuários com baixa autoestima utilizem o mundo digital para expor versões “perfeitas” de si mesmos. Isso impacta a percepção que eles têm de si mesmos no mundo real e pode acentuar distorções preexistentes — visto que fora do metaverso não é possível alterar características físicas.
Roubo de identidade e golpes
O roubo de identidade é uma ocorrência bastante comum em aplicativos de mensagem e redes sociais, e há receios em relação a esse tipo de situação. Além disso, é fato que o metaverso permite a realização de transações financeiras, aumentando o interesse de cibercriminosos em roubar logins para acessarem carteiras digitais dos usuários.
É evidente que a popularização desse sistema trará uma nova era de crimes online. Esse é um desafio e tanto para as empresas provedoras dessas experiências — que precisam investir em tecnologias de proteção de dados —, assim como de seus adeptos, que também precisam adotar boas práticas para se protegerem.
O metaverso é um recurso que está revolucionando experiências, interações e negociações de modo que será bastante comum as pessoas terem seus avatares para realizar demandas do dia a dia sem precisar sair de casa ou se deslocar para outras localidades. Como é um recurso que não tem dono, a não ser as empresas que fornecem seus próprios mundos virtuais, não há limite criativo para barrar o surgimento de novas soluções e oportunidades.
Que tal potencializar seus conhecimentos tecnológicos? Conheça 3 tendências de TI que podem revolucionar a área.