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Arquitetura da Informação: tudo o que você precisa saber

Arquitetura da Informação: tudo o que você precisa saber

A arquitetura da informação é fundamental para oferecer ao seu cliente uma experiência do usuário impecável. Confira tudo o que você precisa saber sobre esse conceito e aplique-o em suas soluções.

A perspectiva que temos sobre as coisas depende da forma como as informações são estruturadas nelas. Nesse contexto, a arquitetura da informação tem o poder de moldar a nossa perspectiva em relação ao ambiente e tudo mais que estiver inserido nele. Por isso, vem sendo muito considerada em projetos de desenvolvimento de produtos físicos e digitais, além de lojas físicas e sites.

Para ilustrar a ideia, imagine o seguinte: quando adicionamos ou trocamos a borda de um quadro, mudamos completamente a forma como percebemos a pintura e a parede em que está pendurado. Também mudamos a imagem que temos da pintura, se ela for transferida da parede da sua casa para uma exibição no museu. Afinal, o contexto é importante.

Ao projetar uma arquitetura de informação, estamos envolvidos em um novo tipo de criação: uma que altera a forma como percebemos e entendemos as informações. Tal como acontece com os arquitetos de obras, os profissionais de arquitetura da informação estão preocupados com a criação de ambientes mais compreensíveis e utilizáveis, que possam ser desenvolvidos e adaptados ao longo do tempo para atender às necessidades dos usuários e das empresas que os utilizam.

Esse foi um exemplo prático da arquitetura da informação trabalhada em um objeto físico. Porém, quando entramos no ambiente virtual, outros artifícios são utilizados, mas com o mesmo propósito. O tema é muito interessante, por isso, vamos nos aprofundar daqui por diante. Está preparado para entrar no incrível mundo da arquitetura da informação? Continue lendo e se surpreenda!

O que é a arquitetura da informação?

A arquitetura da informação representa um dos aspectos mais importantes em um site. Atualmente, é uma tarefa comumente compartilhada entre designers, desenvolvedores e estrategistas de conteúdos.

No ambiente virtual, a arquitetura da informação envolve a criação e a estruturação de páginas, aplicativos e softwares, entre outros produtos e serviços digitais, permitindo que os usuários compreendam exatamente onde estão e o que precisam fazer para obter as informações que vieram buscar. Tudo precisa ficar claro à primeira vista e facilitar ao máximo o acesso.

Entre os principais objetivos da arquitetura da informação, podemos citar a atração e fidelização do público-alvo, aumentando as taxas de conversões em todas as plataformas, incluindo os dispositivos móveis, como tablets e celulares.

A ideia é criar uma estrutura de conteúdos utilizáveis a partir de um conjunto complexo de informações, usando métodos de design centrados no usuário. Isso envolve pesquisas profundas para a identificação do público-alvo, criação de personas, testes de usabilidade, diagramas de fluxo de usuários etc.

Também é importante lembrar que os arquitetos de informação e os designers de experiência do usuário (UX — User Experience) costumam trabalhar juntos nos projetos de desenvolvimento e testes, pois os designers de UX aproveitam a arquitetura da informação não só para proporcionar uma boa navegação do site, mas também para aumentar a sua capacidade de engajar os usuários.

Os designers de UX trabalham para tornar as experiências mais profundas, com o objetivo de tocar os usuários em um nível emocional para desencadear uma resposta. Nesse caso, o projeto visa adicionar contextos e histórias que os usuários reconheçam, tendo algo para vivenciar experiências novas ou mais profundas daquilo que já conhecem.

Então, podemos resumir que a arquitetura da informação é a prática de decidir como arrumar as partes de algo para ser compreensível. Ela se concentra na organização e estrutura dos conteúdos disponíveis em um site, de forma que os usuários possam encontrar e apreciar os recursos com facilidade e simplicidade. Por isso, ela pode ser considerada apenas uma parte da experiência que criamos para um usuário, no entanto, ainda assim, é fundamental.

A arquitetura da informação pode ser percebida nos sites que visitamos, nos aplicativos e softwares que baixamos e usamos, nos livros impressos, dentro de uma loja física ou mesmo no cômodo da sua casa. Quando você pensa em uma decoração que converse com os móveis, otimize o ambiente e agregue praticidade a ele, você está praticando arquitetura da informação.

Por fim, uma boa arquitetura da informação ajuda as pessoas a entenderem melhor o ambiente em que estão inseridas e encontrarem o que estão procurando mais rápido e facilmente, seja no mundo real, seja no virtual.

Como funciona a arquitetura da informação?

Imagine alguns operários da construção civil começando a construir uma nova casa sem qualquer planejamento. Como eles vão decidir onde ficarão as paredes, as portas e as janelas? Como podem ter certeza de que elas suportarão o peso do telhado? E tem mais: imagine que eles não pensaram nos encanamentos e fiações elétricas que deveriam contar com espaço para passar por dentro das paredes.

Provavelmente, a maioria dessas descobertas são feitas depois que a parede já foi levantada. A frustração é grande e a solução é improvisar. A estrutura não ficará mais com um visual tão agradável.

Em um site acontece a mesma coisa. Quer ver? Imagine que você está abrindo uma loja de roupas e precisa de um site para vender os seus produtos também pela internet. Como você decide quais informações precisam estar na página principal (Home) do seu site? Em que lugar e como você posiciona o catálogo de produtos e as informações da empresa no site? Como os usuários encontrarão essas informações?

Como planejar um edifício, um design completo para o seu site é essencial, pois deve garantir que todas as informações que deseja transmitir sejam acessíveis, facilmente encontráveis e com um bom nível de compreensão. Para esclarecer melhor como funciona a arquitetura da informação, vamos destacar dois pontos que estão diretamente relacionados: a UX e o Design Thinking.

UX (User Experience)

A arquitetura da informação é a base para um projeto de construção de UX. Tanto é que os profissionais do segmento a praticam todos os dias, deixando as duas áreas intimamente ligadas. Simplificando, a arquitetura da informação é uma habilidade importante dentro da UX e também em outras áreas, como estratégia de conteúdos, sendo comumente adotada dentro do Inbound Marketing.

Mas como isso acontece? O design UX leva a arquitetura da informação a um nível mais profundo, considerando não apenas a navegação, mas também sua capacidade de facilitar o engajamento dos usuários. Para fazer isso, é preciso se dedicar à construção de um design centrado no usuário, para produzir efeitos coesivos, previsíveis e desejáveis.

Como destacado há pouco, os designers de UX trabalham para gerar um impacto mais profundo, objetivando atingir o nível emocional do usuário. Isso não significa tornar o site um verdadeiro consultório de psicologia, mas ele deve provocar estímulos emocionais em relação às ações que as pessoas executam. A sensação de prazer despertada após ler uma mensagem positiva é um exemplo. Dessa forma, a UX se baseia no que a arquitetura da informação fornece, com o objetivo de levar a experiência do usuário para um próximo nível: o da criatividade e de sentidos.

Design Thinking

Embora o design seja usado com mais frequência para descrever um objeto ou o resultado de um projeto, também pode ser utilizado de forma eficaz para explicar um processo, uma ação etc. O protocolo de atendimento utilizado para solucionar problemas, os métodos adotados na produção, as ações planejadas para a análise de falhas e descobertas de novas oportunidades são alguns exemplos.

As técnicas e ferramentas utilizadas podem mudar e os resultados gerados também, mas o núcleo dos processos permanece o mesmo. Isso forma um padrão reconhecível das ações, o que podemos chamar de design.

O Design Thinking representa um desenho planejado de como as ações ocorrem, bem como do que podem ter como resultado. É uma ferramenta muito poderosa e, quando usada corretamente, pode ser a base para criar e desenvolver uma marca. Basicamente, o Design Thinking consiste no uso de quatro elementos-chave:

  • encontrar um problema, uma necessidade ou um desejo;
  • criar diversas soluções para eles;
  • testar todas as opções;
  • escolher a melhor ou as melhores soluções.

Assim como a UX, o Design Thinking também está muito ligado à arquitetura da informação, pois as soluções devem ser encontráveis, simples e de fácil aplicação, sem contar a experiência que deve gerar como efeito de uso. Tudo isso inserido dentro de um design.

Quais as metodologias que a arquitetura da informação utiliza?

Para que a arquitetura da informação seja implementada com excelência, é fundamental que ela esteja embasada em uma série de metodologias aplicáveis no contexto de TI. Sem elas, os resultados gerados pelo uso da aplicação podem ser falhos ou inexpressivos.

Essas metodologias são úteis para uma melhor estruturação do conteúdo e para trabalhar de forma consistente com os materiais disponíveis. Veja as principais metodologias aplicáveis na arquitetura da informação, a seguir.

Estrutura hierárquica

A estrutura hierárquica é um dos pontos fundamentais para a arquitetura da informação. Ela estabelece quais são os níveis de importância de um conteúdo em um site ou uma aplicação e como eles se relacionam entre si e com outros sites.

Por exemplo, a escolha de quais botões aparecerão prioritariamente no topo de um aplicativo mostra essa composição hierárquica, deixando aqueles que sejam mais importantes aparecerem em primeiro plano.

Para compreender como fazer esse arranjo de informações, é importante entender como os conteúdos se relacionam — e a melhor forma é com um organograma, que mostrará como operarão os níveis hierárquicos dentro da aplicação.

Wireframe

Os wireframes dizem respeito à elaboração de demonstrações, que podem ser interativas ou não, e à forma como serão apresentadas as informações dentro da sua solução, mostrando não só a hierarquia que citamos acima, mas também as conexões entre as telas de aplicações.

É uma forma de visualizar como se dará a composição das telas da solução e como realizar a transação entre elas, garantindo uma melhor apresentação para o usuário e servindo de apoio para os designers trabalharem.

Taxonomia

A taxonomia diz respeito ao ato de nomear e descrever os conteúdos que serão produzidos, bem como definir a linguagem que será utilizada. Pareceu abstrato falando assim? Daremos um exemplo.

Pense em uma aplicação que tenha diversos botões. A taxonomia diz respeito a nomear cada um dos botões, se eles aparecerão em listas, de forma horizontal, se estarão interligados ou separados, entre outros pontos.

Basicamente, é a separação por categorias, a fim de verificar qual é o melhor nome a dar para os botões e como eles podem ser ordenados de forma a levar a uma melhor organização e disposição dos conteúdos.

Inventário de conteúdo

O inventário de conteúdo trata da organização sistêmica de todos conteúdos, telas e páginas que a solução deverá mostrar. Ele é feita de forma sistemática, a fim de orientar o trabalho dos desenvolvedores.

Normalmente, é feito pela produção de uma planilha que tem o título da página, os links que estarão presentes nela, descrições sobre o que estará presente e demais observações que sejam relevantes para os desenvolvedores.

Essa planilha auxilia a organizar, praticamente, todos os pontos que citamos acima, como a estruturação da hierarquia, realização da taxonomia e minimização de conteúdos duplicados ou errados em sua aplicação.

Como é a presença da arquitetura da informação nas rotinas diárias?

Praticamente, toda solução digital que utilizamos, quando feita corretamente, implementa a arquitetura da informação em sua estrutura. E, provavelmente, você mesmo já trabalhou com essa estrutura, até de forma intuitiva.

Por exemplo, quando nomeamos pastas no computador e organizamos subpastas, estamos operando com arquitetura da informação sem saber. Estabelecemos níveis hierárquicos dessa forma, priorizando aquilo que está acima e deixando outras informações em subpastas.

A organização de fotos no seu smartphone, por pastas temáticas, também é outro exemplo de como aplicamos esse conceito no dia a dia de forma natural. Porém, quando falamos em desenvolvimento, essa aplicação deve ser feita de forma estruturada e consciente.

Qual a importância da arquitetura da informação?

Existe uma série de vantagens e benefícios que a arquitetura da informação pode proporcionar a uma página na internet. Destacamos as principais, abaixo.

Ajuda a definir o conteúdo que você precisa

Uma boa arquitetura da informação, aliada a uma estratégia de conteúdos adequada, pode ajudar a definir os melhores tipos de conteúdos que você deve disponibilizar no seu site. E não estamos falando só em termos de informações. O formato como elas serão transmitidas e a medida certa serão fundamentais.

Pode ser em formato de texto, infográfico (imagens explicativas), vídeo, áudio (podcasts), chat ao vivo (hangouts), entre outros. Isso vai depender do perfil do público. Os conteúdos com as informações certas e na quantidade exata, organizados em uma linha de raciocínio lógico, e exibidos pelo formato de mídia adequado ao público engloba as técnicas de arquitetura da informação com a UX e o Design Thinking. Isso deve formar uma ferramenta poderosíssima de conversão de leads.

Torna os sites fáceis de navegar

Se o seu site é bonito, mas difícil de navegar, só vai irritar os visitantes, que o abandonarão para não voltar mais. As informações precisam estar facilmente disponíveis e ser encontradas onde são esperadas. Isso se faz com uma boa estratégia de hiperligação entre as páginas e reduzindo o tempo de carregamento delas, por exemplo.

Uma boa arquitetura da informação, em geral, é invisível quando bem trabalhada. Mas é quando a navegação falha que os usuários percebem isso com maior clareza.

Guia o lead pela jornada de compra

Uma arquitetura de informação ruim (ou inexistente) confundirá os visitantes, uma vez que as mensagens e as ações desejáveis provavelmente estarão fora de ordem ou simplesmente ausentes. Se as etapas não estiverem claramente definidas, muitos negócios poderão ser perdidos no caminho, acumulando altos prejuízos ao longo do tempo.

Por outro lado, em colaboração com a equipe de marketing, o profissional especializado em arquitetura da informação poderá construir um site em torno da jornada de compras do cliente. O modelo pode ficar diferente, dependendo do tipo do negócio, mas, geralmente, as informações e ações são estruturadas na seguinte ordem:

  • publicação de conteúdo útil à persona (postagens de textos em blog, e-books disponíveis para download, white papers, infográficos, vídeos no YouTube etc.);
  • entrega de informações sobre o seu produto ou serviço mais especificamente;
  • oferta de um período de avaliação gratuita do seu produto/serviço ou envio de uma amostra grátis;
  • venda de uma versão “pro” (mais simples) para o cliente enxergar e sentir as vantagens e os benefícios;
  • fechamento do negócio completo.

Ou seja, a arquitetura de informações do seu site deve levar os visitantes a aprenderem mais sobre os problemas, as necessidades e os desejos que têm, descobrirem as soluções (o que você oferece), testá-las gratuitamente e, por fim, realizarem as aquisições por considerarem que valem a pena.

Qual o impacto da arquitetura da informação na usabilidade?

A usabilidade se refere à facilidade de uso de um produto ou serviço, seja na internet, seja fora dela. É um segmento do design UX, porém, com a possibilidade de ser medida com maior precisão do que a experiência do usuário em si. Protótipos podem ser testados e avaliados à medida que o site, produto ou serviço é desenvolvido, indicando o caminho certo até o produto final.

Para ser utilizável, um produto ou serviço depende dos recursos e ferramentas empregados, do perfil do usuário, do que ele pretende fazer com a solução e do ambiente em que estão inseridos. Tudo isso deve determinar o nível de usabilidade. No caso de um site, uma interface utilizável deve gerar três resultados básicos:

  • ser fácil para o usuário familiarizar-se com a interface já no primeiro contato com o site;
  • permitir que o usuário alcance seu objetivo rapidamente sem sair do site;
  • ficar na memória do usuário, lembrando como navegar por ele ao retornar.

A arquitetura da informação garante uma navegação pelo site de maneira organizada e, se o usuário precisar mudar de páginas para realizar o objetivo, a hiperlincagem deve guiá-lo como um passo a passo, mostrando o caminho a ser seguido.

Essa navegação pode ser dividida em vários grupos, como navegações globais, locais, contextuais e até hierárquicas, tornando-se um recurso primário para o usuário e principal responsável pela usabilidade do site.

Como a arquitetura da informação representa o design estrutural do site, deve garantir a organização e lincagem de itens para aumentar a facilidade de uso e a capacidade de gerar os resultados esperados. Nesse caso, a arquitetura da informação pode ser aplicada à navegação do site, que se refletirá em uma usabilidade perfeita.

Esse não é o único conjunto de requisitos da usabilidade. Uma interface utilizável também deve ser livre de equívocos, falhas e erros quando usada. Por isso, é importante analisar o desempenho das páginas, considerando as preocupações dos usuários com relação ao design e com as funcionalidades o mais cedo possível.

A partir daí, podemos aplicar um conjunto de diretrizes específicas e acrescentar algo. Afinal, precisamos adaptar o site, o produto e o serviço à persona e ao segmento em que atuamos. Por vezes, isso envolve a necessidade de ajustar o layout de algumas páginas e menus.

Como estruturar o seu site pensando na experiência do usuário?

Quando entram em um site, os usuários costumam fazer 4 perguntas básicas mentalmente: estou no lugar certo? Ele tem o que estou procurando? Ele oferece algo melhor (se for diferente do que quero)? O que eu faço agora?

Uma das principais tarefas que você tem é garantir que essas perguntas sejam respondidas rapidamente em todas as páginas do site. Isso significa que você precisa:

  • deixar claro sobre do que o seu site trata;
  • facilitar o encontro dos elementos (ter uma navegação clara, ferramentas de pesquisa etc.);
  • lincar as opções, como “Veja também”, “Produtos relacionados” etc;
  • criar e posicionar as chamadas para a ação (CTAs — Call to Action) certas e no local exato.

Para cumprir esses requisitos e gerar experiência com a arquitetura da informação, você terá que realizar as tarefas a seguir.

Pesquise e analise os usuários

Antes de tudo, é importante identificar e entender os problemas, as necessidades, os desejos e os anseios da persona, a fim de preencher a lacuna que pode haver entre ela e seu negócio. Ou seja: é preciso criar uma ligação forte. Isso você consegue por meio de um trabalho de pesquisa online e offline. Mapeie todas as informações que for descobrindo no processo para definir um perfil (persona).

Trabalhe a navegação do site

Uma vez que há uma compreensão clara sobre o perfil dos usuários do site, as informações que eles procuram e os recursos e ferramentas de que precisam devem ser apresentados nas páginas. Criar um sitemap (mapa do site) pode ajudar aqui. A navegação trabalhada com um sistema de lincagem pode ampliar a capacidade de alcance das informações e aumentar o potencial de realização dos objetivos do usuário.

Projete a interface

É aqui que a mágica acontece! Um projeto simples é suficiente para exibir o caminho que o usuário deve seguir para acessar os recursos e as ferramentas que cada página do seu site oferece. Nessa fase, os desenvolvedores devem trabalhar em conjunto com os profissionais de UX e de marketing para testar protótipos, funcionalidades do site e outros atributos adicionados, alinhando o projeto como um todo.

Uma interface de usuário simples, funcional e capaz de gerar boas experiências ao usuário deve considerar os seguintes fatores:

  • recursos visuais (cores suaves que criem identidade com a marca e um bom posicionamento de textos, imagens e vídeos);
  • recursos de navegação (botões marcantes que digam em uma ou duas palavras para aonde eles levam);
  • recursos funcionais (vídeos, calculadoras ou qualquer outra ferramenta que seja útil ao usuário);
  • página adaptável às telas pequenas, para facilitar o acesso por dispositivos móveis;
  • ambiente limpo e com um volume de informações limitado ao necessário.

Teste os níveis de aceitação

Antes do lançamento, os usuários devem realizar testes em um protótipo para você descobrir o que foi aceito, o que pode melhorar e se tudo funciona perfeitamente.

Inúmeros testes devem ser feitos até a conclusão do projeto, sabemos disso, mas quando você disser que tudo está pronto, é hora do teste do usuário. Ele sim vai dizer se há potencial de sucesso ou não. Os testes podem ser ministrados por etapas, para um maior foco em problemas e soluções específicos.

Utilize métricas para avaliar os níveis de experiência proporcionada

Métricas para avaliar a experiência do usuário são difíceis de encontrar, mas a equipe de pesquisa do Google projetou uma baseada em um framework, chamando-o de Google HEART. Tendo isso em vista, medir a experiência do usuário em pequena escala pode ser relativamente fácil. É o que os designers de UX fazem diariamente. Você pode observar os usuários, conversar com eles, fazer perguntas e obter feedbacks rápidos.

O que o grupo de pesquisas do Google observou foi que, embora o monitoramento e o estudo em pequena escala fossem comuns e simples, não havia uma estrutura para medir a experiência em larga escala, principalmente de forma automatizada. Assim nasceu, o framework Google HEART.

Os princípios de medidas em pequena escala foram mantidos, embora as metodologias utilizadas para derivar medidas em uma escala menor, provavelmente, sejam substancialmente diferentes.

A ideia é simples. O framework une uma série de métricas centradas no usuário que permitem medir a experiência em uma escala mais ampla, englobando todas as suas interações. Essas métricas trabalham juntas para informar e ajudar os desenvolvedores a tomarem as melhores decisões no processo de desenvolvimento do site, aplicativo, software, produtos e serviços.

UX e UI Experience devem trabalhar juntos

Se para ter um site que gere resultados consideráveis é preciso trabalhar fortemente a UX, projetar uma boa UX depende inteiramente de uma boa estratégia de UI (User Interface).

Embora o uso das ferramentas certas no momento exato seja importante, é vital lembrar que a criação de uma experiência memorável só será possível se mantiver os usuários sempre em mente. A partir desse pensamento, os itens que vão compor as páginas começam a ganhar maior sentido, agregando relevância aos usuários.

Desperte a curiosidade no usuário

A maioria dos sites contam com informações em excesso e, muitas vezes, desorganizadas. Não deixe que isso aconteça no seu site. Limite a quantidade de informações ao necessário e, se o assunto for longo, divida-o em tópicos, produza e-books e faça outras postagens, porém, respeitando a linha de raciocínio.

O ideal é que as informações mais importantes não sejam reveladas logo no primeiro conteúdo, mas que se crie um pouco de mistério, gerando certa expectativa, para que os usuários tenham uma boa razão para retornar, se inscrever e entrar em contato com você. Com essa estratégia, você pode criar um processo de experiência baseado em níveis.

A arquitetura da informação é a chave para ter um site profissional e oferecer produtos e serviços capazes de gerar uma percepção positiva para os usuários. No entanto, colocá-la em prática demanda conhecimentos, habilidades e experiências profundas sobre o assunto. Por isso, recomendamos contar com um parceiro especializado para não errar e conseguir resultados melhores e mais rápidos.

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