Design Sprint: entenda o que é e quando usar essa metodologia
Novos tempos exigem acompanhamento constante de inovações. Principalmente na área de TI, gestores devem estar atentos regularmente ao que o mercado oferece de oportunidades e novidades para serem aplicadas nas tarefas do cotidiano.
Isso envolve acompanhar, também, novas metodologias de trabalho que podem ser usadas na empresa e equipes internas, garantindo uma maior eficácia produtiva. Uma das metodologias mais utilizadas atualmente e que pode ser bem aplicada para setores que lidam com tecnologia é o Design Sprint.
Portanto, continue lendo este post que preparamos e saiba mais sobre o assunto.
A importância de novas metodologias
Atualmente, o mercado tem sido extremamente dinâmico. As tecnologias criadas geram novas demandas e soluções todo o tempo, fazendo com que as empresas tenham que lidar com novos desafios e necessidades.
Com isso, os especialistas em gestão passam a buscar soluções diferentes para os novos problemas e desafios gerados. Metodologias inovadoras buscam maximizar eficiência e trazer resultados que não só atendam às expectativas do público-alvo, mas que superem o que esperam das organizações.
Assim, conhecer as novas metodologias criadas é mais do que desejável — é questão de sobrevivência. Empresas que evitem esse tipo de postura tendem a estar inseridas em novos contextos com velhas práticas. O resultado disso? Ineficiência, atrasos, falta de criatividade nos processos e de inovação.
A área de TI então deve se atentar ainda mais para essas questões. Por estar inserida em um contexto tecnológico, suas mudanças são velozes. E isso não diz respeito a apenas aos produtos a serem entregues, mas também às atividades do dia a dia, com um detalhe: os clientes que demandam mercadorias dessa área são altamente exigentes, bem como as necessidades internas das empresas se tornam cada dia mais complexas.
Assim, é necessário que o gestor desse setor, bem como demais colaboradores estejam alinhados e atentos a novas tecnologias e metodologias diferentes.
O que é Design Sprint
O Design Sprint é um dos principais exemplos atuais de como as novas metodologias são imprescindíveis para as organizações. Aliada importante do setor de TI, é um método ágil — tal como SMART, Lean e Kanban — que auxilia na avaliação de projetos da organização.
Sua ideia é uma espécie de “design express”, onde grupos de pessoas se reúnem por 5 dias subsequentes, a fim de avaliarem o projeto a ser desenvolvido, observando pontos críticos, positivos e testando a ideia com usuários. Ele foi desenvolvido pela Google Ventures, um braço da gigante de tecnologia que visa oferecer soluções inteligentes.
O prazo reduzido é obtido por meio do atalho gerado no estudo de viabilidade com usuários antes da produção do produto, reduzindo os prazos para até 40 horas de trabalho. Os responsáveis, assim, têm 5 dias para criar a ideia, desenhá-la, projetá-la e testá-la com potencial público-alvo.
Normalmente, é utilizada em startups para geração de ideias novas que precisam ser amadurecidas ou, em alguns casos, em grandes corporações na criação de projetos internos. Estão envolvidos na aplicação desse método:
- CEO ou outro stakeholder;
- designer;
- um Product Manager;
- uma pessoa que tenha conhecimento objetivo e seguro dos usuários do produto;
- um profissional com background técnico sobre o produto (no caso da área de TI, um desenvolvedor);
- um facilitador que mediará as reuniões.
Os seus objetivos
O principal objetivo é a agilidade nos processos de desenvolvimento de novos projetos. Por meio disso, é possível avaliar toda a cadeia de uma nova ideia em 40 horas — quando, normalmente, isso ocorre em semanas ou, até mesmo, meses.
Além de agilizar o processo de criação de ideias, seu objetivo é a redução de custos por meio de uma quase eliminação de desperdícios. O novo projeto é testado antes de sua produção em larga escala, o que permite evitar gastos excessivos caso o usuário não aprove a ideia.
Os seus impactos na produtividade da empresa
Alguns dos benefícios da aplicação do Design Sprint na organização são:
- redução de custos;
- agilidade nos processos;
- evita-se desperdícios e perdas produtivas;
- maior alinhamento entre setores;
- maior conhecimento do CEO sobre os projetos desenvolvidos;
- redução de falhas no projeto;
- aceleração para o lançamento de um novo produto no mercado;
- maior alinhamento das funcionalidades do produto com os anseios do mercado consumidor, entre outros.
Momento ideal de utilizá-lo
Não há um momento ideal de aplicação do Design Sprint, mas recomenda-se que ele seja aplicado sempre antes de se investir dinheiro e tempo em uma ideia nova — ele se baseia em estudos de viabilidade. Também deve ser usado antes de um time recém-treinado em metodologias ágeis começar a trabalhar em novas ideias ou antes de começar a atuar em projetos com funcionalidades complexas.
É preciso, antes de tudo, avaliar qual é o problema a ser resolvido pelo Design Sprint. Ele deve estar claro para todos os envolvidos na reunião e devidamente alinhados. A partir do momento em que o encontro começar, é imprescindível que todos estejam focados no projeto.
Deve-se pedir para que não tenham compromissos posteriores, que tenham os materiais adequados em mãos, esqueçam celulares, notebooks, redes sociais, entre outros — o foco é total no projeto!
Passos do Design Sprint
O cronograma do Design Sprint deve ser seguido de forma fiel, a fim de garantir a eficiência da estratégia aplicada. Veja quais são:
- primeiro dia (unpack): o time anotará tudo que for possível sobre a ideia a ser executada. Cada pessoa terá um conhecimento específico que poderá contribuir para o projeto como um todo: stakeholders sobre a parte financeira, especialista técnico sobre especificidades, entre outros;
- segundo dia (sketch): a partir de tudo que foi traçado no dia anterior, cada um desenvolverá, individualmente, os pontos alinhados no dia anterior, de acordo com sua área de atuação. É um processo de brainstorming individual, portanto, deixe as ideias fluírem;
- terceiro dia: decide. Alinhem as ideias e escolham aquilo que é viável. Afinal, na etapa anterior surgirão diversas ideias, mas nem todas podem ou devem ser aplicadas no produto final. Essa será uma conversa coletiva, na qual todos opinarão no que deve entrar no projeto e o que deve ser descartado;
- quarto dia (prototype): é a produção máxima e hora de criar o protótipo do projeto. Escolham ferramentas que todos estejam habituados para garantir máximo de eficiência e trabalhar rapidamente. Será um dos dias mais cansativos, mas mais produtivo;
- quinto dia (teste): é hora de apresentá-lo para pessoas que representem o target do projeto em sessões individuais. Estimule o feedback: é preciso ouvir o que essas pessoas gostaram, o que não gostaram e o que precisa ser mudado.
Quando bem aplicado na área de TI, o Design Sprint é uma ferramenta que potencializa consideravelmente a produtividade da organização, trazendo um projeto sólido e bem alinhado para ser visto pelos potenciais clientes.
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