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O que você precisa saber sobre softwares open source

Softwares Open Source: Até onde vale à pena?

Uma das principais discussões presentes no mundo tecnológico se dá em relação ao uso de softwares Open Source, uma vez que o seu modelo de desenvolvimento e a sua utilização são completamente distintos.

É importante destacar que os softwares Open Source já existem há um bom tempo. Talvez, um dos maiores responsáveis seja o sistema operacional Linux, que contribui para a sua popularização.

Entretanto, muitas empresas estão com um pé atrás em relação à sua implementação, principalmente por conta do código aberto. Porém, a evolução deste sistema não se restringe ao campo tecnológico, atingindo, com certa velocidade, outras esferas.

Hoje em dia, é possível encontrar programas seguros, estáveis e maduros, a baixo custo. A dúvida que fica é: até que ponto vale a pena optar por essa funcionalidade, deixando de lado o suporte oferecido pelas opções pagas?

Interessou-se pelo assunto? Ficou curioso sobre o desenvolvimento de software? Então, continue a leitura deste conteúdo e veja o que você precisa saber sobre softwares Open Source. Não perca essa oportunidade!

1. O que são softwares Open Source?

Os softwares open são plataformas que possuem códigos abertos, também conhecidos como códigos livres. Uma equipe de desenvolvimento trabalha na criação e em melhorias para a plataforma, não cobrando nada para a sua utilização.

O principal objetivo dessa plataforma é possibilitar que os usuários (as empresas) tenham total controle sobre a ferramenta. Assim, torna-se mais fácil implementar funcionalidades customizadas para um determinado tipo de negócio e, ainda, realizar modificações sem grandes limitações.

As empresas que optam pela utilização de softwares Open Source devem se atentar a alguns pontos importantes, como o custo com servidores, a infraestrutura, os meios de pagamento, sistemas antifraude, ERPs, certificados de segurança e a formação de uma equipe técnica para desenvolvimento (ou a contratação de uma empresa terceirizada).

2. Open source são de qualidade?

A qualidade dos softwares Open Source é uma discussão extremamente interessante. Muitas pessoas questionam como é possível que um grupo de desenvolvedores que escrevem softwares em seu tempo livre possam apresentar resultados melhores que empresas cujo desenvolvedores são remunerados? Não faz muito sentido, não é mesmo?

Contudo, existem algumas informações que podem ajudar no entendimento dessa questão. Os servidores, como o web Apache (Open Source) têm mais de 60% de market share. Em contrapartida, o servidor não Open Source mais próximo tem apenas 14%.

Existem algumas pesquisas que evidenciam uma preferência por ferramentas Open Source, em vez de ferramentas pagas. Por fim, há estatísticas sobre o uso de navegadores na internet, mostrando que aqueles que possuem códigos fechados (como o Safari ou o Internet Explorer) representam uma fatia insignificante do mercado.

Obviamente, há um grande número de ferramentas Open Source disponíveis no mercado. Pode-se encontrar issue-trackers, ambientes completos de desenvolvimento e, até mesmo, editores de texto.

Para garantir o sucesso da escolha, deve-se procurar informações sobre a comunidade e os profissionais que estão por trás dessa ferramenta. Esse é um dos fatores determinantes para a qualidade do produto final (seja para o uso de softwares pagos seja para o uso de softwares gratuitos).

Por fim, mas não menos importante, é fundamental ter certo conhecimento em programação para conseguir gerenciar um software Open Source. Além de analisar a manutenção e a hospedagem, outros pontos devem ser levados em consideração, evitando maiores dores de cabeça.

Não prestar atenção nestes pontos pode ocasionar uma série de prejuízos para o seu negócio. Não podemos deixar de mencionar que uma plataforma SaaS (Software as a Service) pode ser mais vantajosa.

A principal vantagem frente às opções Open Source, além de não ser necessário conhecer sobre programação, é a disponibilização de oferecer funcionalidades mais prontas e suporte de especialistas. Pense nisso e analise todos os pontos importantes antes de decidir utilizar um software Open Source.

3. Quais as principais plataformas open source no mercado?

Existem algumas plataformas que são mais utilizadas no mercado. Pode-se dizer, inclusive, que esse tipo de sistema se tornou uma grande indústria, em diferentes áreas. Seja em sistemas acessórios, seja na prestação de serviços, é possível encontrar softwares Open Source. Veja, a seguir, as principais plataformas do mercado:

3.1 Magento

A plataforma Magento é considerada uma das mais completas do mercado, contando com mais de 300 mil lojas virtuais no ar. Hoje, ela é a plataforma mais utilizada no mundo e a sua interface permite que os usuários possam criar sua loja virtual seguindo um passo a passo simples.

A utilização dessa plataforma permite que o usuário tenha total controle sobre a experiência de navegação, além dos recursos que permitem que o administrador possa acompanhar a gestão da loja de uma forma descomplicada.

A Magento possui algumas características que merecem certo destaque, como:

  • gestão de catálogos;
  • atendimento ao cliente;
  • navegação do produto;
  • elaboração, análise e gestão do frete.

É válido ressaltar, ainda, que a plataforma conta com um grupo de desenvolvedores experientes e que se submeteram a treinamentos qualificado. Assim, contribuíram com novas soluções, melhorando a experiência do usuário e, ainda, aumentando a possibilidade de utilização de todo o programa!

3.2 Git

O Git é uma plataforma Open Source que não tem nenhum limite de utilização. Além disso, não há qualquer controle de acesso e autorização, mas que podem ser adicionados por meio da instalação de produtos terceiros, como Gitolite ou Gerrit.

3.3 GitLab

O GitLab, por sua vez, é um suite de ferramentas que inclui todo o ciclo de vida DevOps (planejamento, desenvolvimento, testes, CI/CD, configuração e monitoração). A versão gratuita pode ser utilizada em projetos pessoais ou em equipes de desenvolvimento que tenham recursos limitados (community supported, built-in CI/CD, issue boards, AD/LDAP integration, entre outros.

3.4 Jenkins

O Jenkins é uma plataforma Open Source fácil de ser utilizada. Além disso, pode-se evidenciar a grande quantidade de plugins e complementos, que são de fácil personalização. Infelizmente, esse software apresenta alguns problemas em relação ao dimensionamento e ao desempenho.

3.5 Outras plataformas

Existem outras plataformas, menos famosas e menos utilizadas, mas que também merecem a devida importância. Apesar de não terem o status das demais, elas também são amplamente utilizadas e podem ser o diferencial que o seu negócio precisa. Veja mais:

OsCommerce

A OsCommerce é o último software Open Source que destacamos. Ela é diretamente recomendada para desenvolvedores front-end, sendo vista como uma opção interessante para se executar aplicações em JavaScript.

Existem algumas vantagens claras em se optar por essa plataforma, como a facilidade na operação e no desenvolvimento, além de obter quase 13 mil sites registrados. Hoje, há cerca de 7 mil plugins e uma grande quantidade de ferramentas, tornando-a mais atrativa ainda.

4. Open Sources são organizados?

A organização de um software Open Source depende de cada tipo de projeto. De acordo com algumas estatísticas alguns projetos possuem mais de mil colaboradores. Logo, pensar em como esse grande número de pessoas trabalha em conjunto para garantir a qualidade e a melhoria da experiência dos usuários mostra o tamanho do desafio, não é mesmo?

É interessante destacar que muitos projetos são hospedados na nuvem, encontrando maneiras para controlar a versão e outras ferramentas para gerenciar as alterações. A maioria deles utilizam o tamanho e a carga dos projetos que se hospedam como um argumento para a venda de serviços de hospedagem para terceiros e, assim, alavancar o seu negócio.

Obviamente, cada projeto possui sua própria estratégia de colaboração e organização. Sendo assim, é preciso se adaptar a cada um deles, entendendo a realidade específica e, se possível, sugerindo ideias para melhorá-las.

5. Open Source possuem suporte?

O suporte é a principal dúvida que as pessoas têm quando estão pensando se devem, ou não, adotar um software Open Source. A maioria das pessoas que opta por um software pago justifica que prefere essa opção porque pode processar alguém, caso algo dê errado.

Os softwares Open Source são amplamente utilizados. Além disso, pode-se encontrar algumas informações sobre eles em blogs e sites de perguntas e respostas.

Outro ponto que merece a devida atenção é que os softwares Open Source possuem listas de discussão dinâmicas e movimentadas. Sempre que um problema for detectado, é possível postá-lo, com informações completas, e aguardar a ajuda de outros usuários. Normalmente, os questionamentos sempre são respondidos.

Listamos algumas maneiras de realizar a busca por suporte na internet. Entretanto, muitos softwares Open Source possuem suporte comercial, realizado por empresas especializadas.

Além disso, algumas gigantes do ramo que disponibilizam o software já com partes de software comercial. A IBM, por exemplo, utiliza o Eclipse (software Open Source) como base para vários de seus produtos.

Evidentemente, nem sempre o suporte fornecido será rápido e efetivo. Em alguns casos, os bugs e demais problemas encontrados poderão demorar muito tempo para serem resolvidos.

Por isso, é preciso deixar claro que o suporte oferecido por softwares pagos é, na maioria das vezes, amplamente utilizado e aprovado pelos usuários. Fornecida por especialistas, essa assistência é capaz de tornar o programa mais útil e, também, facilitar o uso de todas as funcionalidades disponibilizadas.

6. Open source x soluções proprietárias

Outro tipo de dúvida, que gera muita discussão, é qual o melhor modelo de desenvolvimento e utilização de softwares: Open Source ou soluções proprietárias?

Ambas alternativas apresentam algumas diferenças, sendo as principais relacionadas com a partilha e com o acesso ao código desenvolvido. Deve-se ressaltar que em softwares Open Source o código é disponibilizado para utilização, melhorias e modificações. Já as soluções proprietárias restringem o desenvolvimento de soluções para a empresa.

É preciso deixar claro que o mercado está sempre em evolução. A cada dia que passa as empresas desenham novos modelos de negócio e uma empresa que desenvolveu uma solução proprietária pode disponibilizá-la em um sistema Open Source e o contrário também é possível.

Tanto softwares Open Source quanto softwares com soluções proprietárias apresentam vantagens e desvantagens, que podem se relacionar com o tempo e os recursos a serem alocados, as características de aplicação e, até mesmo, a personalização de áreas e outras funcionalidades.

Por isso, é importante levar isso em consideração ao se analisar os prós e os contras entre as duas opções. Além disso, é importante colocar outros pontos na balança, como:

Usabilidade x flexibilidade

Um software proprietário é empregado para um conjunto de funcionalidades específicas e em mercados próprios. As soluções costumam ser testadas, em experiências de qualidade.

Todavia, há menos flexibilidade no processo, deixando mais difícil as adaptações em relação às necessidades da empresa e não satisfazendo a maioria dos negócios presentes no mercado (isso por conta da baixa movimentação de um nicho ou por conta da vontade de inovação, personalização e otimização de seu software).

Normas abertas x normas universais

Os softwares Open Source se baseiam em normas abertas, que são conhecidas por serem regras universais, capazes de adicionar versatilidade ao desenvolvimento e facilitando a sua integração com outros produtos.

No entanto, imagine que uma solução foi desenvolvida para todos os colaboradores que trabalham em um negócio. Uma tecnologia, na qual, uma parte do mercado considerou como a melhor opção possível. Assim, criar uma solução personalizada faria mais sentido, concorda?

Estabilidade x dinâmica

É preciso dizer que um software proprietário tem a capacidade de seguir um roadmap bem definido, com todas as evoluções previstas e com um prazo determinado, tornando-o uma opção estável.

Os softwares Open Source oferecem certa margem de adaptação para o rumo e para o ritmo de desenvolvimento em relação às necessidades concretas de um negócio, exigindo maiores trabalhos de desenvolvimento (que serão compensados por uma liberdade em referência a alteração e inovação do sistema).

Os argumentos a favor e contra software Open Source/proprietário não ficam por aqui e podem ser igualmente convincentes para ambos os lados, seja no que se refere à segurança, à rapidez na resolução de problemas, ao suporte ou às vantagens e desvantagens de ficar dependente de um fornecedor de software.

Essa é a única maneira de reunir informações suficientes para fazer a melhor escolha possível. Não deixe de analisar esses aspectos, lembrando que a escolha a ser feita também dependerá do modelo de negócio a ser empregado. Pense nisso!

7. Até que ponto vale a pena apostar em um Open Source?

Muitos empreendedores ficam receosos ao decidir a favor do Open Source. Afinal, até que ponto vale a pena apostar nesse modelo de software? Bom, antes de mais nada é importante evidenciar que o custo de licenciamento não é o único ponto a ser observado antes de se adquirir um software.

Softwares livres devem ser procurados quando há a necessidade de um custo menor e, ainda, for necessário a liberdade de modificação, possibilidade de escolha, velocidade na correção, disponibilidade do aplicativo e segurança.

A constante busca por uma gestão de custos mais eficiente, segurança e qualidade fizeram dos softwares Open Source um produto extremamente competitivo, principalmente para pequenas empresas (que também se tornam mais competitivas, utilizando programas adequados para seu tipo de negócio).

Normalmente, a principal dúvida que os empreendedores têm no momento de tomada de decisão é: até que ponto as funcionalidades de um software Open Source atenderão às necessidades do meu negócio? É preciso, dessa forma, levar em consideração fatores como o suporte e a estabilidade, que acabam fazendo com que opções pagas tragam maior segurança ao contratante.

Apesar de esse tipo de programa possibilitar modificações e personalizações, a falta de suporte e a baixa quantidade de funcionalidades podem ser cruciais na operação. Imagine, por exemplo, uma situação na qual o empreendedor precise de determinada função e o software aberto não consiga atendê-lo?

Caso isso aconteça, algumas opções podem ser a solução: investir na versão premium, contratar um profissional especializado no assunto ou procurar, as pressas, um software proprietário. Evidentemente, nenhuma dessas soluções serão ideais, pois a principal razão pela qual o Open Source foi escolhido será deixada de lado.

Além disso, o investimento terá grandes chances de ser maior do que o necessário para adquirir um software com licença no início da operação. Obviamente, não será possível prever se esse tipo de situação ocorrerá ou não, mas é sempre preciso pensar nessa possibilidade.

Pode-se dizer, inclusive, que analisar os prós e os contras de ambas as alternativas é a melhor maneira para definir qual o programa ideal para o seu negócio. Esse tipo de atividade pode ser feita por meio de um brainstorming, pensando no presente e, também, no futuro da operação e na expansão do seu negócio.

Não podemos deixar de mencionar que existem consultorias que contam com softwares proprietários que permitem certa personalização, de acordo com as necessidades do seu empreendimento. Essa alternativa pode ser mais vantajosa do que adquirir um software Open Source e, depois, procurar um profissional especializado para realizar as mudanças necessárias. Pense nisso!

8. Quais funcionalidades faltantes no Open Source?

Infelizmente, nem tudo são flores. Os softwares Open Source também apresentam algumas funcionalidades faltantes. No caso de uma loja virtual, por exemplo, contar com uma equipe especializada pode ser um grande fracasso.

É preciso deixar claro que o profissional, seja ele de Magento, seja de Open Cart, seja de WorPress, não é incompetente. Eles são prestadores de serviços e precisam cobrar pelo trabalho que foi realizado.

Ao implantar um software Open Source em suas vendas o lojista rapidamente perceberá que algumas funcionalidades fundamentais para o seu negócio não estão presentes. Assim, será preciso contratar um profissional especializado (designer ou programador) e, certamente, haverá custos para essas adaptações.

Analisando essa situação em curto prazo, pode-se dizer que os custos vão ultrapassar o número de funcionalidades avançadas, que já existem em uma plataforma SaaS. Contudo, a longo prazo não valerá a pena.

É preciso deixar claro que cada tipo de negócio necessitará de funcionalidades diferentes, bem como o modelo e a forma de gestão empregada pelos administradores do empreendimento.

9. Quais pontos devem ser verificados antes de optar por Open Source?

É preciso analisar alguns pontos importantes, antes de se optar por um software Open Source. Não é recomendado que pequenos e médios empreendedores, por exemplo, iniciem em uma plataforma desse tipo. Muitos já desperdiçaram uma grande quantidade de dinheiro nessa alternativa.

É fundamental analisar a quantidade de funcionalidades que serão necessárias em sua empresa. Dependendo da quantidade, torna-se vantajoso a escolha de um modelo SaaS, pois é possível criar sua própria conta, gerenciar os produtos e as vendas e não ter nenhuma preocupação com os recursos tecnológicos, hospedagem, manutenção e outros assuntos ligados ao código da plataforma.

Ainda será preciso contar com profissionais capazes de implementar o layout de sua página virtual e colocar em prática as estratégias de Marketing Digital. Em um mundo tecnológico como o que estamos vivendo, não é possível deixar esses recursos de lado.

Esse ponto também merece atenção, uma vez que os altos custos de implantação podem inviabilizar o processo, quando comparamos uma plataforma Open Source com uma SaaS.

Não podemos deixar de mencionar que as principais funcionalidades de uma plataforma SaaS são aplicadas automaticamente. Assim, é preciso ter cuidado ao escolher a plataforma Open Source, analisando os recursos suficientes para o seu tipo de negócio.

Uma das situações em que a escolha de um software Open Source se torna vantajosa é quando há a necessidade de reduzir custos operacionais e quando o investimento nesse tipo de alternativa torna-se inferior quando comparado a outras opções do mercado.

O Open Source também pode ser adotado quando o empreendimento necessita de um software personalizado e específico para o seu tipo de negócio. Assim, o código-fonte pode ser personalizado, de acordo com as funcionalidades indispensáveis para o negócio. Pode-se, por exemplo, contar com uma equipe de TI para realizar as alterações necessárias no código fonte. Certamente, valerá a pena.

Optar por um software Open Source pode ser decisivo para o futuro do seu negócio. Não esqueça de colocar na balança, dentre outras coisas, o peso que o suporte e a quantidade de funcionalidades prontas que já vem atreladas a um software proprietário tem. Assim, é certo que a melhor escolha será feita!

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