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Entenda a importância do quality assurance para empresas de tecnologia

Supervisionar os processos de um setor complexo como o TI é uma tarefa complexa. Afinal, à medida que o departamento cresce, novas tecnologias são implantadas, diferentes pessoas chegam a bordo e demandas precisam ser supridas com mais velocidade. Para garantir um controle global e desprovido de erros, o quality assurance é essencial.

Esse conceito permite reduzir trabalho operacional e dores de cabeça no dia a dia, com otimização do desenvolvimento e previsibilidade de resultados. Assim, é possível melhorar as operações internas e, por conseguinte, o que é entregue aos clientes. Para se tornar um expert no assunto, acompanhe o nosso guia.

O que é quality assurance?

Quality assurance é um termo inglês para algo como garantia de qualidade em nosso idioma. O termo já é bem explicativo: consiste em práticas e procedimentos que visam supervisionar operações internas a fim de assegurar consistência e conformidade com os padrões.

Pode exigir a criação de etapas e abordagem específicas ou a reestruturação das fases atuais do desenvolvimento para atender melhor aos requisitos do cliente e aos critérios do mercado.

Definição nesse contexto

O conceito de qualidade pode assumir definições levemente distintas em contextos diferentes, mas, em TI, significa estar de acordo com algo que foi definido anteriormente. Ou seja, denota que um determinado resultado está alinhado com as expectativas e com o que se espera dele.

Em se tratando de um produto de software, por exemplo, está relacionado com os requisitos e com o objetivo de uso. Se um sistema é consistente, ele permite que o usuário resolva um problema da melhor forma possível. Oferece um caminho e um fluxo de utilização que guia as pessoas de um ponto A a um ponto B, de um problema a uma solução.

Se alguém usa um aplicativo de banco, espera-se que ele seja capaz de resolver operações financeiras, por exemplo. Inclui também a experiência de uso, a disponibilidade e a praticidade.

Processos internos

Cada conjunto de atividades em uma empresa tem um objetivo, o que é o resultado que está sendo criado ou desenvolvido. Pense, por exemplo, em um processo de desenvolvimento de uma aplicação. Além do produto em si, é preciso considerar também a consistência das etapas e da forma como a empresa trabalha para chegar ao objetivo.

Afinal, a qualidade das operações incide diretamente na melhoria dos sistemas produzidos. Por isso, inclusive, diversas inovações são propostas para organizar melhor as operações, como as metodologias ágeis. Essa visão permite que a empresa alcance resultados melhores, com um fluxo mais rápido.

Pontos importantes

Quando falamos em quality assurance, consideramos uma análise que considera aspectos como segurança, desempenho e controle de custos. Essas são questões-chave em qualquer aplicação de software.

Espera-se que os sistemas sejam seguros e não coloquem informações em risco. Da mesma forma, os superiores determinam que deve haver uma boa performance, isto é, fluxo rápido e ágil. Outra requisição é a organização das despesas: elas devem ser previsíveis e facilmente gerenciáveis, a fim de permitir que a empresa se mantenha consistente e sólida.

Segurança

A pressão por segurança é constante atualmente, principalmente com o surgimento de novas leis para regular o assunto. Os criminosos no mundo virtual se tornam mais engenhosos a cada dia e seguem explorando brechas e vulnerabilidades, o que coloca em risco os clientes e colaboradores.

Desempenho

Já a demanda por desempenho é uma das necessidades comuns em tempos de transformação digital. O dinamismo do mercado requer que as companhias ofereçam resultados flexíveis, que possibilitem solução rápida de problemas e decisões em tempo real para lidar com cenários inesperados.

Controle de custos

O controle de custos é também importante em tempos modernos, já que está associado com a flexibilidade e eficiência. Uma organização que controla os gastos, consegue direcionar melhor os investimentos e se manter firme mesmo diante de crises e de problemas financeiros mais profundos.

Se as etapas são bem definidas, a equipe consegue dimensionar o consumo de recursos delas, a fim de administrar essa questão e evitar desperdícios.

Nesse sentido, o quality assurance atua de maneira preventiva com foco em identificação de falhas, desvios, redundância, retrabalho e outros problemas que afetam fatores cruciais como esses que mencionamos nos últimos parágrafos. É preciso estabelecer visibilidade e transparência a fim de assegurar resultados positivos com a estruturação de processos saudáveis.

Como ocorre a aplicação do quality assurance no TI?

No primeiro tópico, tratamos um pouco sobre garantia de qualidade no contexto de resultados e produtos. No entanto, precisamos esclarecer que esse tipo de gerenciamento é associado com outro termo: quality control (QC), algo que é levemente diferente de quality assurance.

Enquanto o QC está preocupado com os requisitos e com o sistema final, QA foca exclusivamente no andamento, nas atividades e no caminho que segue depois da conversa inicial com o cliente até o final do desenvolvimento. QC apresenta um foco mais corretivo, ao passo que QA é preventivo, como vimos. Evidentemente, ambos são complementares e trabalham juntos, mas não podem ser confundidos.

Na prática, é ideal que QA seja aplicado ao longo do processo de criação de um sistema, não como uma forma de acrescentar gargalos ou lentidão às etapas, mas para garantir consistência e evitar erros. É importante supervisionar as fases com uma equipe dedicada ou um profissional especializado.

Outra questão relevante é o treinamento dos colaboradores acerca das operações de QA. É interessante educar os membros internos sobre a importância desse conceito e esclarecer suas implicações. Assim, é possível assegurar que todos estejam alinhados com o objetivo de evolução e otimização das atividades.

Para alcançar isso, é fundamental realizar um mapeamento das tarefas internas, com a definição do fluxo dos processos. Assim, é possível analisar de maneira profunda cada etapa e compreender se há algum problema ou erro comprometendo a eficiência, agilidade e o controle financeiro.

Quais os objetivos do quality assurance?

Um dos pilares do quality assurance é a comunicação. O objetivo é otimizar a colaboração entre os membros da equipe, por exemplo, a fim de melhorar o produto. O nível de cooperação favorece a consistência da produção, por isso, é um dos requisitos fundamentais.

Assim, o foco é solidificar o desenvolvimento. Muitos podem confundir a gestão de qualidade global com a gestão de QA, mas QA se concentra em operações no andamento de um projeto específico. Ou seja, foca a criação de um produto determinado, ao passo que um gerenciamento global visa manter a eficiência e segurança em todos os processos, no geral.

Na verdade, o assurance faz a conexão entre uma gestão geral e a específica, aplicando também os critérios e métodos de investigação globais dentro do contexto de um projeto. Isso favorece a escalabilidade em TI e mantém a consistência mesmo com aumento de demanda.

Quality Assurance também visa a geração de transparência e agilidade no dia a dia, de forma que a gestão garante a visibilidade dos processos. Assim, busca abrir caminho para DevOps também, com a garantia de integração entre as equipes e suporte a reestruturação das operações.

Por que quality assurance é importante?

Neste tópico, vamos aprofundar as características positivas que demonstram a importância do Quality Assurance.

Redução de custos

O descontrole de gastos no desenvolvimento era uma característica de metodologias antigas e obsoletas da época que precedeu o surgimento da engenharia de software. A chamada crise de software era marcada por dimensionamentos ruins do dinheiro que precisava ser alocado, o que gerava problemas globais para as empresas. Com QA, é diferente, no entanto.

Ao gerar um processo mais ágil, focado nos requisitos e nas demandas do cliente, é possível aproveitar melhor os equipamentos e o pessoal e diminuir necessidade de investir mais recursos para solucionar entraves. Tudo flui com maior facilidade e de maneira mais previsível, o que impacta diretamente o planejamento financeiro.

Redução de tempo

Como já pontuamos, a agilidade é um dos focos de uma gestão de garantia de qualidade. O objetivo não é somente satisfazer as necessidades e expectativas dos clientes de uma forma mais precisa, mas também fazer isso com processos fluidos e rápidos, marcados por um constante dinamismo e flexibilidade.

Se a equipe trabalha mais rápido, com passos padronizados, pode envolver mais etapas para gerar ainda maior consistência no produto. Se há um fluxo ágil, mais testes podem ser feitos, por exemplo.

Evidentemente, isso gera efeitos no indicador time to market, pois permite que os produtos sejam entregues e implantados sem delongas. Se um QA é feito de maneira esperada, os processos são previsíveis. Se eles são previsíveis, contribuem com a solidez do produto final. Se o produto final já é bem-desenvolvido no andamento, o tempo para validações na fase do quality control é reduzido.

O trabalho preventivo, quando é feito com maestria, atenua a necessidade de apagar fogo depois, assim como uma boa revisão das condições de um prédio evita um incêndio e uma inspeção da qualidade de um carro antes de uma viagem previne paradas e acidentes.

Redução de erros e riscos

Isso está relacionado com o que já abordamos nos subtópicos anteriores. QA implica menos erros e riscos nas operações de um projeto e na construção de um sistema/produto.

Afinal, o seu foco nos processos e na qualidade deles favorece um desenvolvimento seguro, confiável e monitorável também. Assim, é possível garantir que os passos que o grupo de colaboradores segue sejam realmente os certos, rumo ao destino esperado.

Para a gestão, isso representa menos dor de cabeça. É como se a equipe fosse um organismo autônomo que produz bons resultados sem necessidade de intervenção constante para ajustes. Podemos entender também como uma máquina que gera saídas esperadas, a partir de um conjunto lógico e claro de etapas encadeadas.

Escalabilidade

Outro fator fundamental é a escalabilidade. Com a aplicação do QA, as etapas da jornada de desenvolvimento se tornam mais consistentes, como já vimos, e isso desencadeia a possibilidade de aumentar a produção dinamicamente. Ou seja, se é tudo controlável e a qualidade é garantida, dá para suprir um aumento de demanda e engrandecer a escala.

Satisfação de clientes

Uma vez que a qualidade de processos impacta na melhoria dos produtos, os clientes saem mais felizes com o resultado. Afinal, a produção satisfaz os seus requisitos e suas demandas, com a geração de um sistema eficiente e bem-feito, livre de erros e problemas. Isso favorece a fidelização desses contratantes, já que eles passam a confiar mais na metodologia de produção da empresa.

Esse é o principal fator que leva as pessoas a escolher um fornecedor e uma equipe externa para desenvolvimento, por isso, é um indicador crucial para a vantagem competitiva das empresas de tecnologia.

Quais as principais tendências e aplicações?

Uma das tendências modernas para o desenvolvimento é o uso de metodologias ágeis. Essas práticas revolucionaram o processo de criação ao se afastarem completamente da estrutura rígida do modelo em cascata, por exemplo.

Nesse padrão tradicional, as etapas são sequenciadas, sem nenhuma abertura para mudanças ou flexibilidade, ao passo que as estratégias ágeis são focadas em dinamização.

Assim, estabelecem mais cooperação e buscam garantia de qualidade ao efetuar testes contínuos durante todo o desenvolvimento, com um foco bem mais preventivo do que corretivo. Afinal, o objetivo é realizar entregas menores, em vez de uma única entrega.

Ou seja, o próprio conceito de QA se adapta muito bem a uma cultura ágil de produção. Nesses processos, todos os colaboradores são responsáveis pela gestão de QA, não somente uma equipe específica.

Da mesma forma, as fases se interconectam entre si, de acordo com a necessidade e com os feedbacks constantes dos clientes. Caso o time receba um retorno sobre algum erro, eles logo começam uma etapa rápida de testes, independentemente do ponto onde estavam.

Com isso, as operações e etapas se tornam diretamente responsáveis pela qualidade do produto e a reorganização frequente delas gera um resultado mais preciso.

Se QA é justamente definir quais processos devem compor uma jornada de criação para assegurar que os requisitos sejam cumpridos e que expectativas gerais sejam atendidas, as metodologias ágeis permitem isso de uma maneira extremamente eficiente.

Automação de testes

Nesse contexto, a automação de testes também se destaca. Essa estratégia consiste em transferir essa função para sistemas artificiais, a fim de otimizar os resultados e permitir verificações ainda mais específicas e frequentes.

Se a equipe não precisar investir esforço repetitivo para realizar essa função, ela pode ser feita de maneira contínua e precisa, de acordo com as demandas modernas do QA.

Atualmente, quando falamos em DevOps, por exemplo, um dos temas associados é o aumento no número de testes por projeto. O desenvolvimento moderno é marcado por análises e validações constantes, alimentadas por feedbacks dos próprios clientes e análises de dados que identificam erros e desvios do padrão.

Como o foco é preventivo, o quality assurance é fortemente reforçado com essa possibilidade. Ao garantir mais verificações, a equipe assegura que o processo seja consistente o suficiente para gerar resultados mais sólidos e seguros. Isso é fundamental para alcançar os benefícios que já apresentamos e é, portanto, uma tendência na área.

UX

experiência do usuário (UX) é um dos assuntos mais populares na modernidade. O avanço das tecnologias revolucionou a vida dos clientes e gerou novas possibilidades, por isso, o perfil do consumidor mudou e se tornou mais autônomo, desconfiado e conhecedor.

Assim, é necessário oferecer experiências marcantes, com a satisfação de suas novas demandas, para conquistar o usuário em cada interação e não perdê-lo para a concorrência.

Evidentemente, esse foco tem muito a ver com QA. Novos processos de desenvolvimento serão pensados justamente para garantir produtos que apresentem uma boa UX, visto que é um padrão no mercado. Assim, a equipe de qualidade deve estar sempre preocupada com os detalhes, como cores, pequenos textos e composição, e demonstrar empatia para alcançar resultados empolgantes para os usuários.

UX também está associada a um conjunto de aspectos relevantes que os clientes procuram em aplicações. Por exemplo, mobilidade, agilidade e automação. Isso precisa ser priorizado pelo quality assurance, pois afeta o engajamento com a empresa. Segundo o Think With Google, por exemplo, 52% das pessoas engajam menos com companhias que oferecem uma experiência mobile ruim.

Como implementar QA no seu negócio?

Neste tópico, vamos conhecer alguns passos para implementar QA em uma empresa.

Prepare a equipe

Um das etapas mais importantes é reunir um time capaz de realizar essa função dentro da empresa. Esses profissionais podem ser desenvolvedores mesmo, o que é até interessante, pois acrescenta uma visão ainda mais ampla sobre o projeto. É fundamental ter uma boa equipe, disposta a auditar os processos e investigar as operações em busca dos padrões corretos.

Esses profissionais devem estar alinhados com os objetivos da empresa, bem como com as demandas modernas do mercado. As abordagens que citamos no último tópico, por exemplo, devem fazer parte de seu radar. Desse modo, eles conseguirão examinar o desenvolvimento para alcançar melhores produtos, de acordo com as expectativas dos contratantes.

Utilize ferramentas de controle

Naturalmente, para monitorar as tarefas e obter uma visão completa dos processos, é fundamental contar com ferramentas auxiliares. Os sistemas de controle ajudam a gerenciar equipes, garantir que os objetivos sejam cumpridos e gerar visibilidade para gestores e times de QA.

Nesse sentido, vale mencionar softwares de gestão de projetos, que organizam a jornada e automatizam algumas atividades mais burocráticas. Isso será crucial para um resultado mais preciso e para desenvolver sem gastar demais, de acordo com os prazos e obedecendo a critérios de segurança.

Trabalhe com testes

Dentro de uma estratégia de QA, os testes são imprescindíveis, como já pontuamos ao longo deste post. Não se tratam de operações corretivas e finais, como no quality control, mas de validações que fazem parte das fases de criação e garantem uma consistência maior entre cada etapa.

Por isso, para implementar QA, é preciso estruturar uma boa rodada de verificações, em momentos estratégicos, considerando sempre a complexidade dos requisitos.

A visão de desenvolvimento deve mudar, de algo orientado a prazos para um processo orientado aos testes. Essas verificações deverão acontecer como parte importante da jornada, pois garantem o sucesso da produção. Ademais, como já falamos, trabalhar essa abordagem ajuda a reduzir peso na hora do quality control.

Quais os problemas que podem ocorrer com a falta de implementação?

Não considerar o quality assurance é entregar o desenvolvimento para a burocracia. Ao abrir mão desse controle, a gestão perderá visão sobre a produção e não conseguirá acompanhar o quanto próximo ela está dos requisitos e das expectativas dos clientes. Assim, não é possível melhorar os processos, e os membros só saberão disso no final das etapas.

Ou seja, essa estrutura rígida impacta a flexibilidade da companhia e o dinamismo da equipe. Mudanças se tornam mais difíceis de implementar, bem como abordagens que contribuiriam para a reparação dos principais problemas.

Retrabalho e ineficiência

Isso gera uma espiral de retrabalho e voltas não-planejadas para reparar problemas antigos. Afinal, é quase como criar algo às cegas, sem plena noção do que está sendo feito. Outro fator é o descontrole de custos, resultado de operações longas demais e sem previsibilidade.

Se as atividades não cooperam com o resultado, e a empresa não consegue medir isso, não dá para garantir eficiência e assegurar que não estejam sendo gastos sem necessidade.

Falta de confiabilidade

A confiabilidade também é afetada, bem como a segurança. Em tempos importantes para esses conceitos, com o surgimento de leis sobre privacidade e acirramento das discussões, negligenciá-los pode ser fatal para a empresa.

Reputação ruim

Com isso tudo, a reputação é facilmente prejudicada, uma vez que os resultados da empresa serão instáveis. Os clientes se tornarão mais inseguros e menos satisfeitos, e isso vai prejudicar a conquista de novos negócios. Um dos motivos é a falta de conformidade com as demandas atuais, que os concorrentes já seguem.

Falta de alinhamento de colaboradores

A falta de alinhamento dos colaboradores também merece menção. Se não existe um cuidado com quality assurance, não há consideração de padrões importantes e relevantes. Desse modo, os funcionários não dispõem de um norte para seguir e trabalham de maneira imprevisível. Assim, mais erros são gerados nos produtos e falhas se acumulam para gerar sistemas inconsistentes.

Impacto ao crescimento e sustentabilidade

Se os processos são ruins e apresentam erros, os resultados representarão essas mesmas falhas. Não desenvolver uma visão preventiva, focada em testes e em conformidade com os requisitos é produzir de maneira imprecisa e desregulada, sem suporte à escalabilidade e flexibilidade. Isso impacta diretamente o crescimento e sustentabilidade do negócio.

QA é um conceito fundamental que deve ser considerado como prioridade por empresas e por profissionais de TI. Trabalha com o quality control para otimizar resultados e produtos, adaptando-os aos padrões esperados e às expectativas dos clientes. São formas de gerar consistência e fluxos operacionais ágeis que impactam o negócio como um todo e geram mais valor para os contratantes.

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