DevOps
Você sabe o que é DevOps? Os negócios de sucesso se orientam por boas metodologias de trabalho. Isso vale especialmente para a área de tecnologia, uma área em que os métodos utilizados pelos gestores afetam diretamente a qualidade do desenvolvimento de um sistema.
Nesse sentido, o DevOps é uma ótima alternativa para quem busca otimizar as suas rotinas e reduzir os riscos de projetos. O DevOps ajuda os times a manterem um ambiente de trabalho integrado e de alta performance. Isso contribui para a criação de sistemas mais inovadores, inteligentes e alinhados com as demandas do mercado.
Se você quer saber mais sobre o DevOps e como ele pode trazer lucros para a sua empresa, continue a leitura do texto a seguir!
Apresentando DevOps
DevOps é uma metodologia de desenvolvimento de software que utiliza a comunicação para integrar desenvolvedores (dev) de software e profissionais de infraestrutura (ops) de TI.
Em um mercado de TI cada vez mais atuante junto ao negócio, a realidade da TI Bimodal se faz cada vez mais presente, aliando padrões tradicionais a novos paradigmas. Gestores de TI interessados em otimizar a governança e em ampliar os resultados da área precisam estar atentos a essas inovações, e é relevante conhecer melhor o que é DevOps.
Em essência, esse modelo aproxima o desenvolvimento da operação com o objetivo de simplificar processos, integrar áreas, alcançar maior qualidade nas entregas e reduzir o tempo de resposta ao cliente.
Esse estilo de atuação em TI põe fim à falta de comunicação que havia entre esses 2 mundos. Em estruturas ainda apartadas, o que se observa é que os envolvidos na operação desconhecem as nuances da engenharia de software e que os desenvolvedores não têm real noção dos detalhes envolvidos na implementação de uma solução.
Esse desalinhamento gera falhas, atrasos, retrabalhos e pode implicar uma baixa qualidade no produto final. Além dos prejuízos internos envolvidos, a pior repercussão se dá perante o cliente. Ele é o principal afetado e quem deixa de capturar o valor esperado.
Com a cultura DevOps, a noção deintegração contínua começa a se instalar e os benefícios são notórios.
Este post apresenta as características e vantagens do modelo DevOps. Boa leitura sobre essatendência tecnológica no mercado!
Conceito: O que é DevOps?
Conceitualmente dizendo, DevOps é uma metodologia de desenvolvimento de software que utiliza a comunicação para integrar desenvolvedores de software e profissionais de infraestrutura de TI. Quem atua na área sabe que integrar esses setores é uma missão quase impossível.
Muitas empresas liberam novas versões de software com grande periodicidade, e, para conseguir a agilidade necessária para colocar as aplicações em produção, é imprescindível considerar as orientações DevOps.
Essa metodologia ficou conhecida como implementação contínua ouentrega contínua porque, ao padronizar ambientes de desenvolvimento, também auxilia as empresas no gerenciamento do lançamento de novas versões, além de controlar e documentar a emissão de relatórios com diversidade de granularidade.
As empresas possuem problemas no processo de liberar e de implementar novas versões porque, na maioria das vezes, tudo é realizado manualmente, sem automação e, por isso, a quantidade e frequência de erros é alta. O seu maior desejo é conseguir ganhar flexibilidade para gerenciar e conduzir o processo de implantação de versão sem precisar editar tudo na linha de comando.
Para reduzir a incidência de problemas e aumentar a flexibilidade e a automação, foi definido que deverão ser utilizados recursos não operacionais e em ambientes que não estejam “em produção”. Assim, o desenvolvedor adquire maior controle sobre o ambiente, e a infraestrutura, maior entendimento sobre os aplicativos.
Essas alterações só serão possíveis e factíveis de forem implantadas com a simplificação dos processos. Processos simples se tornam claramente articuláveis, e a correta utilização do DevOps é garantia para a desejada simplificação nos processos.
Por fim, as integrações DevOps têm como maior objetivo a entrega de produtos, a possibilidade de testes de qualidade, o desenvolvimento de características e de releases de manutenção com o objetivo de incrementar a confiança, a segurança e o desenvolvimento rápido com ciclos.
Para que tudo isso seja possível, é importante salientar que muitas ideias e pessoas envolvidas com DevOps são oriundas dos movimentos de gerenciamento de sistemas empresariais e dedesenvolvimento ágil de software.
Os benefícios da cultura DevOps
Antes de saber quais são os benefícios causados pela implantação da cultura DevOps, faça o nossoassessment e descubra como o seu ambiente está em relação ao DevOps e o que fazer para melhorá-lo.
As empresas que estão optando por aproveitar os benefícios do DevOps estão experimentando ganhos relacionados à eficiência operacional, à fluidez na comunicação entre as equipes, à redução de custos da TI e à maior satisfação dos clientes internos e externos.
Conheça as melhorias trazidas pela cooperação entre desenvolvimento de software e operação:
Integração entre áreas
Não é repetitivo abordar essa questão. Mesmo porque o DevOps não só une times de áreas específicas da TI como também promove uma ruptura nas barreiras existentes com o negócio, com os gestores de processos e com os “donos” de produtos e de serviços.
Assim, além de promover uma atuação sinérgica entre quem desenvolve e quem coloca uma solução na rua, o DevOps permite uma maior comunicação com o demandante de funcionalidades para otimizar os negócios, já que a visão passa a ser fim a fim e o propósito de entregar real valor ao cliente prepondera.
Simplificação de processos
Esse modo de trabalho prega algumas premissas que permitem tornar fluxos de trabalho menos onerosos e burocráticos.
Uma delas é o reuso de módulos de software, a flexibilidade nos projetos para que se adaptem às mudanças e a redução de esforços de entrega.
Automação de tarefas
Na cultura DevOps, os deploys manuais e outras atribuições dos times de TI passam a ser substituídos por rotinas automatizadas.
Com isso, equipes antes alocadas nas etapas para subir novas funcionalidades ou softwares inteiros passam a se dedicar ao aprendizado, à documentação, ao entendimento dos erros recorrentes e à proposição de melhoria contínua.
Racionalização de processos
Se há simplificação e automação, não há como não ocorrer umarevisão dos processos da TI de modo a torná-los mais racionais, eficientes e econômicos. Um exemplo clássico é a redução do tempo dos ciclos de entregas, dotando os pequenos pacotes de desenvolvimento de um valor antes não reconhecido.
A internalização do novo modelo obriga as empresas a adequarem os seus padrões e a redirecionarem os seus esforços para criar um terreno favorável ao pleno funcionamento do paradigma DevOps.
Modernização da TI da empresa
É intrínseca ao DevOps a tendência dacloud computing, já que plataformas, softwares e infraestruturas oferecidos por terceiros podem ser utilizados para viabilizar os objetivos do cliente.
Assim, é possível atuar comnuvens híbridas que diminuem custos operacionais e melhoram a rotina de TI da empresa. Elas ainda agregam ao padrão interno tecnologias de ponta sem que a empresa precise investir em aquisição de equipamentos de última geração.
Estímulo à colaboração
A nuvem trouxe uma nova cultura para as organizações, na qual pessoas passam a ter acesso facilitado à informação e, com isso, afirmam-se em relação à sua atuação e à sua capacidade de contribuir com sugestões e melhorias.
No DevOps, essa questão é potencializada ao estimular a integração entre áreas e o entendimento da solução que está sendo desenvolvida por todos os envolvidos. Com isso, problemas podem ser identificados com mais facilidade e a resposta para ele, também.
Empoderamento dos times de TI
A atuação em DevOps pressupõe o envolvimento de parceiros estratégicos provedores de soluções em nuvem. E eles só se firmam no mercado quando oferecem bons níveis de qualidade, escalabilidade, capacidade e disponibilidade.
Gerenciar toda essa esteira é algo complexo e, ao tomar contato com esse tipo de realidade, as equipes envolvidas na TI da empresa aprendem, reciclam os seusconhecimentos e tomam contato com as tendências do mercado.
Elasticidade e escalabilidade
Os fornecedores de recursos em nuvem oferecem infraestrutura e inteligência que entendem os movimentos do negócio e se adaptam a ele.
Isso significa que, ao adotar DevOps, parceiros capazes de expandir ou de retrair recursos entrarão em jogo e permitirão que a empresa contratante pague apenas pelo que usa e tenha, sempre à disposição, componentes na medida da sua necessidade.
As mudanças para adotar DevOps
Já foi mencionada a linha da TI bimodal, focada em unir tradição à inovação. Como decorrência dessa filosofia, algumas metodologias surgiram e dão suporte a esse novo jeito de pensar a contribuição tecnológica aos negócios.
Uma delas é o método Ágile, que busca dar celeridade ao desenvolvimento de software. Dentre os pilares desse pensamento estão:
- a entrega contínua de pacotes menores, mas de valor importante para o cliente;
- a desburocratização e a redução das passagens de mão;
- e a automação de processos, como testes edeploy.
Tudo isso enseja uma mudança de cultura organizacional. E os motivos são óbvios: não há como transformar uma realidade interna sem que crenças anteriores e limitantes sejam derrubadas e sem que haja condições favoráveis para o novo se instalar.
Assim, DevOps acaba sendo mais do que uma metodologia ou um conjunto de ferramentas. Ele assume o papel de ser uma nova mentalidade, calcada em conceitos e em passos para automatizar o processo de desenvolvimento tanto quanto possível.
Cada empresa precisa reconhecer as suas especificidades para estabelecer uma situação favorável à internalização do DevOps, mas alguns caminhos provavelmente serão comuns a todas elas. Observe:
Integração dos serviços
Não existe DevOps em um ambiente avesso à integração. Então, aqueles velhos modelos em silos, com equipes especializadas e, muitas vezes, trancadas em seu mundo próprio, começam a ruir.
O acúmulo de entregas dentro dessas caixinhas também passa a inexistir. Afinal, o importante é colocar na mão do cliente soluções completas, mesmo que com escopo reduzido, que resolvam alguma questão pontual, mas que fazem toda a diferença para o projeto final na sua completude.
Equipes multidisciplinares
Nesse contexto de fim da segregação de atividades, o que importa é uma entrega fim a fim. E, para isso, equipes multifuncionais precisam estar envolvidas.
Essa realidade transforma as estruturas organizacionais, modifica hierarquias e traz um padrão muito mais colaborativo de atuação.
Padronização de ambientes
O DevOps agrega alguns recursos, como documentação e relatórios, para que desenvolvedores e operadores não se percam e sigam melhores práticas no seu trabalho.
Essa padronização do ambiente de TI facilita o controle e o acompanhamento de processos, provendo as áreas de maior autonomia e maior capacidade de responder rapidamente a problemas, mudanças e incidentes.
Gestão inteligente
A flexibilidade passa a ser uma marca nagestão de TI. E, para organizar essa aparente desordem, é importante lançar mão de ferramentas já conhecidas no mundoÁgile.
Bons exemplos são os quadros usados noScrum, que deixam à mostra o backlog da equipe, as etapas já vencidas, aspriorizadas e ainda dão real noção do que falta para que o objetivo seja alcançado.
Mensuração de resultados
Se a TI de uma empresa não está governada pormétricas reconhecidas corporativamente, com o DevOps isso vai acontecer.
Esse ponto é tão vital que merece ser abordado em um tópico específico.
As principais métricas
“Não se gerencia o que não é medido.” Essa afirmação já virou clichê, mas é muito importante no meio DevOps.
Isso porque a flexibilização de estruturas e de hierarquias pode sugerir menos profissionalismo na atuação da TI, mas indicadores de performance expondo a situação atual e o gap existente entre o realizado e o desejado é uma excelente forma de organizar a casa.
Por ser uma nova cultura, não necessariamente haverá métricas mirabolantes para organizar e gerir ambientes nos quais o DevOps impera. De característica, o DevOps terá apenas a definição de indicadores bastante voltados para odeployment, para os processos da operação, para o suporte, para o tempo de resposta, para a performance das aplicações e para a volumetria de erros.
Na lista abaixo, são encontrados os indicadores mais comuns nagovernança de uma TI baseada em DevOps:
- frequência e velocidade de deployment;
- tempo médio para restauração de um serviço;
- velocidade de verificação do software;
- tempo de atividade dos sistemas (uptime), das aplicações e das redes;
- taxas de erros;
- número de incidentes por release;
- ciclo de vida do desenvolvimento de software, desde a sua concepção até a sua entrega;
- turnover de pessoal, já que influencia no grau de autonomia e na qualidade do trabalho.
Ao adotar uma gestão a partir dodesempenho demonstrado por dashboards de KPIs, algumas informações relevantes vêm à tona e retroalimentam a gestão. Veja o que é possível perceber com esse tipo de mensuração:
- se a TI responde à altura das necessidades do negócio;
- se os times atuam de forma eficiente;
- se as ferramentas empregadas estão adequadas;
- se produtos incompletos são entregues;
- se o processo de desenvolvimento precisa ser mais desburocratizado;
- se as passagens de mão estão a contento;
- se há gargalos nos processos;
- se há necessidade decapacitação dos colaboradores;
- se a qualidade dos processos (desenho, levantamento de requisitos, desenvolvimento, testes e operação) está dentro do esperado;
- se o grau de feedback e de colaboração entre áreas está aderente com a cultura DevOps.
O poder do DevOps Orchestration
A atuação proposta pelo DevOps se assemelha àquela adotada em orquestras musicais. Nelas, diversos músicos com os seus instrumentos colaboram para um resultado comum.
Nessa analogia, cada colaborador de uma equipe de TI assume o papel de músico. Os seus instrumentos são as ferramentas que ele desenvolve, opera e configura.
O sucesso do projeto final se deve à sintonia entre as partes, à consciência da importância de cada parte para o todo e à visão holística sobre o que está sendo produzido e o que deve ser entregue para atender alguma necessidade do cliente.
A essa dinâmica se dá o nome de orquestração. Daí a expressãoDevOps Orchestration, que significa que as atividades precisam ser integradas para que a eficiência almejada seja alcançada.
Diferentemente do automation, que consiste na automação de tarefas, o orchestration pressupõe a automatização da interação entre as tarefas, com o objetivo de otimizar o processo e de reduzir os passos repetitivos e que agregam pouco ao ciclo de desenvolvimento.
Nesse contexto, o DevOps Orchestration propõe uma organização que garanta que o tempo de produção e de entrega de resultados ao cliente seja o menor possível.
As bases para essa orquestração já foram comentadas neste post: desenvolvimento ágil, tecnologia em nuvem e automação. Com isso, o DevOps coordena equipes, observando as necessidades e as possibilidades de cada uma por meio de fluxos de trabalho flexíveis e de menor custo para a empresa.
Os mitos sobre DevOps
Tudo o que é novo enfrenta resistências e precisa demonstrar o seu valor para ser aceito. O DevOps sabe bem o que é isso e precisa se valer dos benefícios agregados para ganhar espaço.
Ainda assim, alguns mitos insistem em confundir a cabeça dos gestores e acabam impedindo que as empresas transformem sua TI em tempo hábil para atender às mudanças do mercado.
Conheça alguns dos mitos mais comuns acerca do DevOps:
DevOps é exclusivista
Profissionais de TI acostumados aframeworks bastante consolidados no mercado, comoITIL e Cobit, consideram que não há como conjugar esses métodos tradicionais com o DevOps.
O 1º argumento para derrubar essa ideia é a origem do DevOps. Já dissemos que ele está inserido no contexto da TI bimodal, que alia as convenções já estabelecidas com inovações. E isso, por si só, contraria a noção de exclusividade de um método oriundo desse tipo de filosofia.
Nas organizações onde já há DevOps implementado, é comum a convivência pacífica com outros modelos. O importante é saber quais processos migram para o novo método e quais permanecem no antigo. Além disso, resolver como esses 2 polos se comunicarão é o “pulo do gato” para uma gestão eficiente dessa bimodalidade em TI.
Sem Cloud não há DevOps
Não há dúvidas sobre a importância da nuvem na cultura DevOps. E isso faz alguns profissionais entenderem que um não existe sem o outro.
Mas na realidade não é bem assim. É perfeitamente cabível a instituição de modelos DevOps em empresas que optam por manter toda a sua infraestrutura internalizada e que preferem desenvolver internamente as suas soluções, de ponta a ponta.
O foco, nesse caso, é mais sobre cultura do que sobre localização. O importante é que as áreas se integrem para executar da forma mais positiva possível as suas atribuições.
Não há exigência de participação de terceiros nem de alocação de recursos externos — embora seja cada vez mais comum e uma forma reconhecidamente produtiva de implementar DevOps, já que há mais mobilidade, colaboração e escalabilidade.
Sem um engenheiro de DevOps, o modelo não anda
Já que DevOps é uma cultura, mais vale disseminar conceitos, conscientizar colaboradores e compartilhar conhecimentos do que contratar um agente especializado externo para suprir as necessidades de um modelo mais dinâmico, rápido e eficiente.
Trazer o DevOps para dentro da cultura da empresa é preciso, e por isso é importante capacitar os times de TI para atuarem dentro desse padrão.
Isso não significa que seja desaconselhável contratar umaconsultoria especializada. Ela pode ser de grande valia na recomendação deferramentas, no ajuste de processos e na estrutura organizacional mais adequada ao pleno funcionamento do novo parâmetro.
Já se nasce DevOps
A ideia de que uma empresa tradicional na sua atuação de TI não pode migrar para o DevOps ainda existe e precisa ser derrubada.
Uma área de TI não precisa nascer DevOps para alcançar um bom desempenho nesse estilo de atuação. É possível absorver alguns aspectos dessa cultura e modificar a situação atual do desenvolvimento e da operação de soluções na empresa.
O mundo gira e o mercado exige adaptação a novas realidades. Então, não há como sustentar a noção de que algo seja imutável em uma empresa, tampouco que uma TI não possa ser modernizada por já ter se firmado em um alicerce mais tradicional.
DevOps elimina a possibilidade de outsourcing
A afirmação de que DevOps integra equipes às vezes é interpretada com o sentido de que o DevOps fecha as possibilidades para que equipes externas entrem no jogo. E isso não é verdade.
Até pela influência da cloud nessa dinâmica, o DevOps é bastante alinhado com outsourcing, de forma que terceiros podem se responsabilizar por entregas, se essa for uma direção de interesse na gestão da TI da empresa.
É sabido que o outsourcing em TI traz, para dentro da empresa, uma visão e uma competência especializada. Por isso, a terceirização conjugada com DevOps é possível e até desejável, desde que haja compatibilidade e colaboração entre lado interno e lado externo.
7 Passos para Iniciar DevOps
Além de saber o que é DevOps, gestores devem sempre estar atentos aos passos para a sua implementação. Isso garante menos erros, melhora a adaptação da equipe a um novo cenário e, a longo prazo, amplia os retornos que o negócio terá com o seu investimento nas mudanças. Ou seja, abre espaço para que os impactos e benefícios do DevOps sejam sentidos em todas as áreas da empresa.
Veja a seguir como fazer isso e iniciar o DevOps no seu negócio!
1. Conheça o conceito de DevOps
Saber o que é DevOps e entender as entranhas dessa metodologia é crucial para que os times possam ser liderados para adotar essa metodologia sem problemas. Os times precisam ter uma visão completa sobre como essa forma de trabalho funciona e os passos necessários para a sua adoção. E a primeira parte do negócio a obter esse conhecimento deve ser o time de gestão.
Se necessário, trabalhe com especialistas. Eles auxiliarão os profissionais, tirarão dúvidas e aplicarão conhecimento de ponta para evitar erros comuns na adoção dessa forma de trabalho. Com isso, os riscos envolvidos na migração para um ambiente orientado pelo DevOps serão muito menores.
2. Crie um time campeão
O envolvimento do time é fundamental para o sucesso do DevOps. Portanto, os profissionais de gestão precisam estar preparados para trabalhar o bem-estar da equipe e garantir que ela seja capaz de se engajar na mudança de cultura corporativa. Afinal de contas, se isso não ocorrer, é pouco provável que a empresa conseguirá aproveitar os ganhos dessa metodologia.
Trabalhe com o time para que ele entenda por qual motivo a mudança está sendo realizada, os seus impactos e benefícios. Dê feedbacks assertivos para todos os profissionais e atue pela melhoria das suas atividades. Utilizando uma boa comunicação e uma liderança inteligente, será muito mais fácil validar ideias, melhorar a cultura da equipe e garantir que ela sempre tenha um trabalho de ponta.
3. Opte pela aplicação piloto
O DevOps traz uma grande mudança para o fluxo de trabalho de qualquer empresa. Ele afetará a cultura de todas as áreas com a promoção de um ambiente mais integrado e com rotinas unificadas. Portanto, a sua adoção deve ser feita de modo adequado.
O que isso significa? A empresa deve optar por utilizar o DevOps em projetos menores e de maneira gradual, a partir de fluxos de feedbacks contínuos. Isso tornará mais natural a adoção das mudanças e, automaticamente, a incorporação dos novos meios de trabalho no dia a dia de cada setor.
4. Use várias metodologias
O DevOps não deve ser a única metodologia utilizada no fluxo de trabalho da empresa. Os times podem contar com outras possibilidades, como as metodologias Scrum e Ágile. O ideal, nesse caso, é que a escolha seja feita de acordo com os projetos e os fatores que precisam ser valorizados a cada momento.
Também tenha em mente que o foco do DevOps é integrar equipes. Isso abre espaço para o seu uso ao lado de outras metodologias, que consigam ajudar o negócio a ter outros fatores que diferenciam a sua rotina. A longo prazo, esse método flexível de gestão atrairá resultados muito melhores para a sua empresa!
5. Defina indicadores de desempenho
A análise da qualidade do trabalho executado pelas equipes faz parte do dia a dia de qualquer gestor de TI. Os profissionais da área precisam estar qualificados para identificar possíveis problemas e avaliar a qualidade dos processos executados. Desse modo, eles conseguirão identificar se as suas decisões trazem bons resultados e fazer ajustes rápidos.
Bons indicadores são aqueles que se ajustam ao perfil do negócio. Eles devem ser revisados continuamente, para garantir a sua habilidade de entregar bons insights. Assim, será mais fácil maximizar a qualidade das rotinas internas e avaliar, corretamente, o impacto do DevOps nos resultados da empresa.
6. Automatize seus processos
A automação é uma ótima forma de melhorar o fluxo de trabalho de uma empresa, independentemente das suas demandas. Uma rotina com alto nível de automação é menos propensa a erros, mais fácil de ser unificada e com custos operacionais menores. Além disso, consegue ajudar as equipes a manter um maior foco na entrega de resultados e objetivos estratégicos.
Portanto, não deixe de adotar ferramentas que promovam a automação de processos ao migrar para uma cultura DevOps. Utilize soluções que reduzam as etapas de cada rotina e melhorem a troca de informações. Desse modo, será muito mais fácil remodelar os fluxos de trabalho para um ambiente integrado.
7. Leve em consideração uma cadeia de ferramentas
A adoção de uma metodologia como o DevOps depende diretamente da qualidade das ferramentas utilizadas pela empresa. O negócio precisa direcionar a sua atenção para soluções de qualidade e que sejam alinhadas com o perfil da equipe. Isso ajudará a otimizar rotinas e evitar erros no processo de integração.
Por isso faça uma análise robusta de quais soluções serão utilizadas e dê preferência para as que sejam decódigo aberto. As ferramentas de TI devem facilitar a integração das equipes e o seu fluxo de trabalho. Assim, as trocas de informações ocorrerão de maneira simples e eficiente sempre.
Com os 7 passos em mente, assista nosso webinário onde explicamos cada um dos 7 passos e como iniciar sua jornada.
Curso DevOps
Sabendo tudo isso e como iniciar sua jornada DevOps, elaboramos um curso DevOps Master para que você possa tirar sua certificação e ser um especialista em DevOps.
Essa certificação é destinada a grande maioria dos profissionais de TI, mas para tirar um proveito ainda maior sugerimos que você já tenha uma vivência nas seguintes áreas:
- Agile Scrum Master;
- Desenvolvedores de Aplicativos e Serviços;
- Engenheiros de Testes;
- Gerente de Projetos;
- Gerente de Testes;
- Gerente de Serviços de TI;
- Gerente de Processo;
- Proprietários do Produto;
- Praticantes de Lean IT.
Se você tem interesse nessacertificação DevOps Master, veja o que temos preparado para você!
A necessidade do DevOps
O mercado de TI está acostumado a frameworks e a modelos baseados em livros e em disciplinas consolidadas. Mas, de uns tempos para cá, está se estabelecendo o pensamento de que boas práticas não necessariamente precisam compor uma metodologia formalizada.
Esse é o caminho do DevOps, que vem ganhando força não por um discurso de sucesso, mas sim por exemplos concretos de transformação da TI de empresas e, especialmente, pelos bons resultados colhidos pelo cliente.
Esse modelo de atuação em TI tem foco em questões menos técnicas e mais comportamentais, envolvendo iniciativas para que haja sinergia entre equipes. Como retornos, o modelo oferece muito mais agilidade nos processos de desenvolvimento e de implementação de software, automação de etapas, simplificação de fluxos de trabalho e menor tempo de resposta ao cliente.
Em um mercado cada vez mais exigente, intolerante a falhas e que precisa lidar com mudanças constantes, o DevOps cai como uma luva. A sua capacidade em reduzir distâncias, eliminar empecilhos e fazer com que todos falem a mesma língua é algo importante.
Com esse diferencial, negócio e TI passam a conversar mais francamente. Equipes de TI começam a funcionar como peças de um mesmo quebra-cabeça; as entregas ocorrem em menor tempo, com mais qualidade e menor custo; o cliente percebe valor nas entregas, mesmo com escopo reduzido.
E aí entra uma questão altamente relevante nos dias atuais: a satisfação do cliente. Oferecer a ele, que é a razão de ser de qualquer negócio, uma experiência superior ao que ele está acostumado é um fator de aumento de competitividade.
Para que a migração do modelo atual para o DevOps ocorra sem traumas, a gestão da TI precisará lançar mão da boa e velha tríade das teorias da Administração:
- processos;
- pessoas;
- e ferramentas.
No caso de processos, o importante é revisar e flexibilizar os fluxos atuais. Quanto às pessoas, o foco é capacitação. E, no quesito ferramentas, é fundamental escolher as mais adequadas às necessidades do negócio. O toque final vem da 4ª base: a cultura organizacional.
A cultura da empresa deve sempre estar orientada para a inovação e a aplicação de boas metodologias de trabalho. Isso torna o ambiente operacional mais funcional e dinâmico. Além disso, reduz o tempo gasto para a realização de mudanças e maximiza a produtividade dos times.
O mercado de tecnologia nacional é conhecido pela sua competitividade. Nesse contexto, gestores devem estar preparados para aplicarem boas metodologias e conseguirem otimizar as suas rotinas. Afinal de contas, a integração de times é o primeiro passo para maximizar os níveis de inovação e competitividade do negócio.
Adotando as dicas deste texto, o DevOps entrará em sua empresa para ficar. Isso permitirá que ele contribua, efetivamente, para uma nova era na TI de uma organização. Por isso, gestores de TI que ainda não dominam o assunto não podem hesitar em iniciar a jornada de entendimento do que é DevOps.
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Diogo Alves
Muito bom o texto. Parabéns!
infra
Obrigado Diogo!
Nádio Dib
Artigo interessantíssimo e que me inspirou bastante para seguir carreira nesta vertende. Continuem suas publicações com excelência.
infra
Obrigado Nádio, pode deixar! Continue acompanhando nossos posts.
Mauricio
Me ajudou a esclarecer o conceito. Obrigado.
infra
Fico feliz por poder ajudar.
Ademar
Obrigado. Foi uma apresentação bastante completa e clara, pontuando todas as questões mais polêmicas relacionadas ao DevOps. Parabéns.
infra
Obrigado Ademar! Continue conosco acompanhando nossos posts.
Bruno Machado
Parabéns pelo texto! Conseguiu explicar o que ninguém no Google tava conseguindo de forma clara. O pessoal ‘floreia’ muito os conceitos. Parabéns pelo conteúdo!
infra@gaea.com.br
Obrigado Bruno, ficamos felizes que conseguimos passar a informação!
Renato Boscolo
Artigo sensacional, despertou meu interesse por Devops!
infra@gaea.com.br
Obrigado Renato, esse artigo é apenas o começo!
Eduardo
Olá!
Tenho interesse em trabalhar com TI, mas conheço pouco da área, porém comecei a ler e me interessei por DevOps.
Gostaria de saber se tem algum curso específico, caso não tenha o que devo estudar?
Obrigado.
infra@gaea.com.br
Olá Eduardo, um caminho “comum” que você pode seguir é estudar metodologias ágeis, como por exemplo o SCRUM.
João Ricardo
Otimo conteúdo sobre o Devops. Vou me certificar depois dessa.
infra@gaea.com.br
Obrigado João, bons estudos!
Kerlla Luz
Já vi programadores se auto designarem como “Devops”. Vcs concordam que essa nomenclatura seria possível como atividade profissional, assim como programador web ou scrum master por exemplo?
infra@gaea.com.br
Kerlla, simplesmente utilizar a palavra “DevOps” não quer dizer nada, mas existem sim pessoas com cargos especializado em DevOps um exemplo são os engenheiros DevOps.